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Após revisão, ANEEL reduz patamar da bandeira vermelha para setembro

Por Ligado no Sul06/09/2024 11h30
Foto/Reprodução Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou uma revisão em sua decisão anterior e informou que o mês de setembro terá bandeira vermelha no patamar 1. Na semana passada, a agência havia determinado a aplicação da bandeira vermelha no patamar 2, porém, após a correção de dados fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), optou-se por reduzir o patamar tarifário.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia sinalizado a possibilidade de redução, levando em consideração o cenário atual do setor elétrico. A bandeira vermelha no patamar 1 implica em um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumido, enquanto o patamar 2 traria um aumento maior, de R$ 7,87 para a mesma faixa de consumo.

O ministro alertou sobre o momento crítico enfrentado pelo setor elétrico, que tem sido amplamente impactado pelas mudanças climáticas. “O setor elétrico é o que mais sofre com essas variações. Temperaturas mais altas aumentam o consumo de energia, enquanto a redução das chuvas e a baixa nos reservatórios encarecem a produção de eletricidade”, explicou Silveira.

Essa é a primeira vez em três anos que o governo aciona a bandeira vermelha. Em 2021, durante uma crise hídrica, foi implementada a bandeira de escassez hídrica, a mais onerosa de todas. Silveira ressaltou que o planejamento energético adotado pelo governo tem sido fundamental para evitar um colapso semelhante ao ocorrido naquele ano.

“Estamos nos antecipando aos problemas, e acredito que não enfrentaremos em 2025 uma situação como a de 2021, quando chegamos à beira de um grande colapso energético por falta de planejamento”, afirmou o ministro.

Silveira também expressou expectativa de que os níveis dos reservatórios voltem ao patamar do ano passado. “Esperamos que o nosso planejamento tenha dado resultado, que as chuvas cheguem e aumentem de forma razoável, para que os reservatórios retomem os níveis que alcançamos no último ano”, concluiu.

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