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Presidente nacional comenta desempenho do Novo nas eleições municipais e prepara o partido para 2026

Eduardo Ribeiro, presidente do Novo, fala sobre os resultados positivos do partido, com destaque para Orleans, e analisa o cenário político nacional e estadual para as próximas eleições.

Por Ligado no Sul06/11/2024 09h00
Foto/Reprodução

Na manhã desta quarta-feira, 6, o Jornal da Guarujá conversou com Eduardo Ribeiro, presidente nacional do Partido Novo, sobre o desempenho do partido nas eleições municipais e os planos para o futuro, especialmente com relação às eleições de 2026. Ribeiro destacou que, apesar das derrotas em algumas localidades, o Novo saiu vitorioso em muitos aspectos, como no caso de Orleans, onde, pela primeira vez, o partido disputou uma eleição municipal e obteve resultados expressivos.

Ao ser questionado sobre a performance do Novo em Orleans, Ribeiro fez uma análise positiva sobre a campanha liderada por Joel Niero, candidato à prefeitura, e Murilo Hoffman, eleito vereador na cidade. “A candidatura do Joel foi muito produtiva para o partido, ele cresceu, ele sai maior. Todo mundo sabe como é difícil a política, sobretudo a política municipal, enfrentar os grupos políticos locais já estabelecidos. Mas enfrentamos isso em 263 municípios”, comentou Ribeiro, referindo-se ao grande desafio de competir em uma eleição marcada por uma alta taxa de reeleição, superior a 80%.

Ele explicou ainda que o Novo enfrentou “máquinas eleitorais” consolidadas, como as estruturas das prefeituras, e usou como exemplo o fato de que a maioria das prefeituras reelegeram seus prefeitos. Mesmo diante deste cenário, o Novo obteve um grande resultado. “Conseguimos lançar uma candidatura que passou de 10% e ainda conseguimos eleger um vereador tão qualificado quanto Murilo Hoffman em Orleans, o que considero uma grande vitória”, afirmou.

Superando expectativas

O presidente nacional também detalhou que, ao avaliar o desempenho do Novo nas eleições, o partido superou suas próprias expectativas. “A nossa projeção era eleger de 10 a 12 prefeitos e elegemos 19. A nossa previsão era eleger de 210 a 230 vereadores e elegemos 264”, revelou Ribeiro. Ele destacou que, diante dos recursos limitados do Novo em comparação com seus adversários, o resultado foi ainda mais expressivo. “Analisamos cenários, pesquisas e competitividade. Com a quantidade de recursos que nossos adversários iriam usar e a quantidade que tínhamos, fizemos uma projeção. E o nosso resultado foi melhor do que esperávamos. Estamos bastante satisfeitos”, completou.

 Possível candidatura de Romeu Zema à presidência

Com o olhar voltado para o futuro, Ribeiro falou sobre os planos do Novo para as eleições presidenciais de 2026. Quando questionado se o partido pretende lançar uma candidatura ao cargo de presidente da República, ele destacou o nome de Romeu Zema, governador de Minas Gerais, como uma das possibilidades. “Dada a condição de inelegibilidade que não seja revertida para o Bolsonaro e o Tarcísio não sendo candidato, o Zema, na minha opinião, seria o candidato. Ele é um excelente candidato, carismático, inteligente, e já entregou bons resultados em Minas Gerais, principalmente em segurança pública, saúde e educação”, afirmou.

Ribeiro também destacou a importância do Estado de Minas Gerais, que possui o segundo maior colégio eleitoral do país. “Minas é um estado decisivo. Como dizem nas eleições americanas, é um ‘swing state’. Se o Zema for candidato, ele vai entrar muito forte com o apoio do seu próprio estado”, explicou o presidente do Novo, reforçando a importância da estratégia política nacional.

Em um momento de reflexão sobre o atual cenário político, Ribeiro mencionou que a principal prioridade do Novo, no contexto de 2026, será derrotar o PT e Lula. “Eu defendo que precisamos fazer uma grande coalizão para vencer o PT e o Lula. Acho que isso é importante, é a prioridade hoje no Brasil. Se continuarmos com mais quatro anos de administração do Lula, com a administração à esquerda, não sei o que será do nosso país nas próximas décadas. A prioridade é recuperar o nosso país”, afirmou Ribeiro, enfatizando que o Novo colocaria uma candidatura viável que fosse capaz de enfrentar as forças políticas estabelecidas.

Além disso, Ribeiro abordou a questão da cláusula de barreira, uma exigência que obriga os partidos a atingirem uma votação mínima para manter suas prerrogativas no Congresso. “Hoje, o Brasil vive sob um regime de cláusula de barreira. O Novo tem que garantir que vamos eleger um número suficiente de deputados federais para manter as prerrogativas do partido, como tempo de TV e recursos. Estamos construindo uma nominata forte para as eleições de 2026”, afirmou o presidente, que vê esse processo como fundamental para o fortalecimento do partido.

Futuro estadual e a força do Novo em Santa Catarina

Em relação ao cenário estadual, Ribeiro comentou sobre a crescente força do Novo em Santa Catarina. “Hoje temos o  Gilson Marques, um deputado federal muito bem votado, e o Matheus Cadorin, um excelente deputado estadual. Estamos construindo a nossa capilaridade no estado, elegendo mais vereadores e consolidando nossa presença para as próximas eleições estaduais e federais”, destacou.

Ribeiro também convocou os vereadores do partido a se prepararem para as eleições de 2026, com foco na formação de uma base sólida e com mais candidatos competitivos. “Estamos convocando todos os vereadores a se posicionarem e se prepararem para a eleição de 2026. Precisamos de gente na rua, candidatos com experiência, com bagagem e com histórico”, disse ele.

Cenário internacional: A vitória de Donald Trump nos EUA

Ao final da entrevista, o presidente do Novo foi questionado sobre a eleição nos Estados Unidos e o impacto da vitória de Donald Trump. Ribeiro foi enfático em sua avaliação: “É uma vitória avassaladora. Trump vai passar de 300 delegados. Ele levou o Senado, a Câmara e fez uma campanha que ressoou com os eleitores. A vitória de Trump é um recado claro para a esquerda, sobretudo a esquerda identitária.” Ele também relacionou o cenário com a política brasileira, sugerindo que, com a vitória de Javier Milei, na Argentina e Trump nos EUA, há uma tendência de renovação conservadora que pode também impactar as eleições de 2026 no Brasil.

“Se seguirmos o padrão da eleição de 2015, podemos ter um presidente de direita eleito no Brasil em 2026. O espírito do tempo parece ter mudado, e o Novo está se preparando para isso”, concluiu Ribeiro.

Confira entrevista completa

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