Coqueluche preocupa com aumento de casos, enquanto dengue volta a ser registrada com foco no combate ao mosquito transmissor.

Braço do Norte confirmou sete novos casos de coqueluche detectados em três bebês, um adolescente e três adultos. Outros seis casos estão sendo investigados. O aumento da doença está chamando a atenção da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive/SC).

A coqueluche é uma doença respiratória, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que provoca crises de tosse seca e falta de ar, com episódios de “tosse guincho”. A doença é muito contagiosa e pode ser perigosa para bebês e crianças pequenas.

A vacinação é a principal forma de prevenção, e as autoridades de saúde reforçam a importância de manter o calendário de vacinas em dia. A vacina protege não só quem toma, mas também ajuda a evitar a disseminação da doença.

Além disso, Braço do Norte registrou o primeiro caso de dengue em quatro meses, e até a última sexta-feira, 08 de novembro, foram identificados 160 focos do mosquito transmissor. O clima quente e chuvoso favorece a reprodução do mosquito, aumentando o risco de doenças como dengue, chikungunya e zika.

A Secretaria de Saúde alerta a população para continuar limpando terrenos e eliminando focos do mosquito, além de receber os agentes de saúde que ajudam a combater a doença. Em 2023, Santa Catarina teve um pico de dengue entre abril e maio, e em 2024, a previsão é de que o número de casos aumente entre novembro e dezembro, podendo se estender até fevereiro de 2025.

Com os casos de coqueluche e dengue em crescimento, é fundamental que a população siga as orientações de prevenção e busque atendimento médico caso apresente sintomas.