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Como lidar com a ansiedade das metas não atingidas no final do ano. Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio13/11/2024 14h00

Com o final de ano chegando é comum que muitas pessoas façam uma análise dos últimos 12 meses. Essa reflexão pode ser benéfica para reconhecer conquistas, mas também pode gerar uma ansiedade significativa quando as metas estabelecidas não são atingidas, gerando uma pressão, muitas vezes autoimposta, levando a um impacto importante na saúde mental, trazendo sentimentos de fracasso, culpa, desesperança, estresse e baixa autoestima.

Por que sentimos tanta pressão no final do ano?

A sociedade cultiva a ideia de que o fim de ano é um momento de fechamento de ciclos, o que faz com que as pessoas se sintam forçadas a fazer uma lista pessoal e profissional. O desejo de se alinhar com as expectativas dos outros e com o que se projeta nas redes sociais agrava essa pressão. Em muitos casos, isso leva a uma comparação constante, aumentando a ansiedade e diminuindo o senso de valor pessoal.

Os efeitos da ansiedade das metas não atingidas

Ansiedade relacionada a metas não atingidas pode desencadear uma série de reações emocionais e físicas. Entre os sintomas mais comuns estão a insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração e sensação de inutilidade. Psicologicamente, a mente se foca no que não foi realizado, desconsiderando conquistas menores e momentos de crescimento ao longo do ano.

Como psicóloga, sugiro algumas estratégias para lidar com essa ansiedade

  1. Reavaliar a perspectiva: em vez de ver as metas não atingidas como falhas, pergunte a si mesmo: “O que eu aprendi com essa experiência? Quais habilidades eu desenvolvi mesmo que o objetivo não tenha sido alcançado?”
  2. Focar nas conquistas: antes de avaliar o que faltou, faça uma lista de tudo que você conquistou durante o ano, não imagino o quão grande ficará a mesma! Momentos de superação, pequenos avanços e até mesmo as tentativas merecem ser valorizados.
  3. Praticar o autoconhecimento: entenda que não cumprir todas as metas não diminui seu valor. Seja gentil consigo, conhecer-se é um forte aliado na redução da autocrítica e da ansiedade.
  4. Planejamento consciente para o próximo ano: defina metas realistas e divida-as em etapas menores. Planeje e siga com seu propósito, sem a carga da cobrança.
  5. Busque apoio de um psicólogo: se a ansiedade estiver afetando significativamente seu bem-estar, é importante considerar o apoio de um profissional de saúde mental. Eu posso ajudar a reestruturar pensamentos e comportamentos que contribuem para essa pressão.

Compartilhar seus sentimentos com amigos ou familiares também pode aliviar o peso emocional de metas não atingidas. Conversar com pessoas de confiança ajuda a normalizar os desafios e a lembrar que o sucesso é apenas uma parte da jornada.

Entenda que o final do ano é um momento de reflexão e, muitas vezes, de autocrítica. Mas é importante lembrar que não somos definidos apenas por nossas conquistas, mas também por como enfrentamos os desafios e pelo caminho percorrido. O que importa é seguir em frente, valorizando o aprendizado e preparando-se para o próximo capítulo com resiliência e realismo.

Fique bem!

 

Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”

 

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