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Dezembro laranja: dermatologista destaca fatores de risco e medidas de prevenção contra o câncer de pele

O câncer de pele é o mais comum no Brasil, mas pode ser evitado

Por Ligado no Sul10/12/2024 11h30
Fotos: Divulgação
Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da proteção contra os raios solares e o diagnóstico precoce do câncer de pele, o Dezembro Laranja mobiliza a sociedade em ações educativas durante todo o mês. A dermatologista Ana Carolina Búrigo, da Clínica Belvedere, reforça a necessidade do uso diário de protetor solar, adoção de barreiras físicas, como chapéus e roupas com proteção UV. O câncer de pele é o mais comum no Brasil, mas pode ser evitado com medidas simples de prevenção.

Ana Carolina ressalta os principais fatores de risco associados ao câncer de pele, destacando a exposição à radiação ultravioleta (UV) como o mais relevante. “A radiação UV, proveniente do sol, é um grande causador de câncer de pele, assim como as queimaduras solares. As câmaras de bronzeamento, que emitem principalmente radiação UV, também aumentam significativamente o risco”, explicou. Ela mencionou ainda fatores individuais, como a presença de múltiplas pintas, pele e olhos claros, histórico familiar ou pessoal de câncer e condições de imunossupressão.

A dermatologista também frisou a importância do uso diário de protetor solar, mesmo em dias nublados ou em ambientes fechados. “A radiação ultravioleta, mesmo em baixa intensidade, acumula danos ao DNA celular, podendo levar ao câncer de pele. Além disso, o sol contribui para o envelhecimento precoce, com a quebra de colágeno e a formação de rugas e manchas. O protetor solar é essencial para proteger a pele diariamente”, garante.

Sobre a adesão dos brasileiros às práticas de proteção solar, a dermatologista apontou desafios como o custo do protetor, falta de hábito e mitos sobre bronzeamento. No entanto, ela acredita que a conscientização sobre os riscos da exposição excessiva ao sol tem aumentado gradativamente.

“O uso de roupas com proteção UV, chapéus, óculos de sol, busca por sombra e a redução da exposição nos horários de maior radiação, ou seja, entre 9 e 15 horas. Consultas regulares com o dermatologista também são indispensáveis, permitindo a identificação precoce de possíveis lesões”, comenta.

Como identificar sinais do câncer de pele

Segundo a dermatologista, para identificar sinais iniciais do câncer de pele é necessário utilizar a regra do ABCDE: assimetria, bordas irregulares, cor variada, diâmetro acima de seis milímetros e evolução da lesão. “Além disso, pintas que se destacam por serem diferentes das demais ou lesões que não cicatrizam ou sangram espontaneamente são motivos para buscar avaliação médica”, afirmou. A dermatologista ainda orienta a população a realizar exames dermatológicos anuais como medida preventiva essencial contra o câncer de pele.

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