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Deputado Rafael Pezenti defende menos burocracia para controle de javalis em SC

Por Ligado no Sul06/03/2025 11h00
Foto/Ilustrativa

Mesmo com a lei de 2023 que permite a caça controlada de javalis em Santa Catarina, a espécie continua a se proliferar rapidamente, trazendo impactos ambientais, econômicos e à saúde pública. Para enfrentar esse problema, o deputado federal Rafael Pezenti (MDB-SC) solicitou formalmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Exército a redução da burocracia nos processos para o manejo desses animais.

“Os controladores de javali arriscam a própria vida para conter essa praga, mas enfrentam dificuldades nos sistemas do Ibama e do Exército. Hoje, alimentar o sistema com a informação de um animal abatido é burocrático. Além disso, há custos elevados para adquirir armas específicas para o abate, e a liberação dessas armas pelo Exército pode levar mais de um ano. Até mesmo a emissão da guia de tráfego está demorando mais de seis meses”, destacou Pezenti.

Além dos prejuízos nas lavouras e ataques a pequenos animais, o parlamentar também alertou para os riscos sanitários. Santa Catarina é o maior exportador de carne suína do Brasil, e os javalis podem transmitir doenças graves ao rebanho, como tuberculose, febre maculosa, peste suína e toxoplasmose.

Membro da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pezenti classifica o javali como uma “praga exótica e agressiva” devido à sua alta capacidade de reprodução e à falta de predadores naturais. Segundo ele, se nada for feito, a previsão para 2025 é que seja necessário abater um milhão de animais apenas para manter a população no mesmo patamar do início do ano.

O deputado reforça que a flexibilização dos processos de controle é essencial para minimizar os danos e garantir a segurança sanitária e econômica do estado.

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