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A voz que você cala pode ser a vida que você não está vivendo. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin16/04/2025 15h00

Você já se perguntou como seria sua vida se tivesse feito outras escolhas?

Às vezes, a dificuldade em se comunicar com clareza não tem relação com técnica, mas com verdade.
A oratória não começa com a voz, começa com a vida. Começa com o alinhamento entre quem você é e o que você expressa.
E esse desalinhamento, muitas vezes, nasce do medo de decepcionar, do hábito de agradar demais, da tentativa de se encaixar em versões que não te representam.

A vida é cheia de bifurcações. Cada escolha que fazemos (ou evitamos) desenha uma história.
Mas o que mais nos paralisa não é o erro. É o arrependimento. É o silêncio que colocamos entre quem somos e quem mostramos ao mundo.

Na comunicação, isso pesa.

Vejo todos os dias pessoas com conteúdo, com ideias incríveis, mas que não conseguem se expressar. Travadas, desconectadas de si. E, muitas vezes, o que falta não é coragem para falar em público. É coragem para assumir sua própria história.

A boa oratória não é a perfeita. É a que transmite humanidade.

É quando a pessoa se apropria da própria narrativa e fala com verdade. Com intenção. Com clareza. Com presença.

Comunicar-se bem é, no fundo, uma forma de viver com mais inteireza. É dizer ao mundo: “essa sou eu, com todas as minhas camadas, erros e aprendizados e, ainda assim, digna de ser ouvida”.

Talvez não exista uma vida perfeita. Mas existe uma vida que vale a pena ser vivida. E existe uma comunicação que vale a pena ser ouvida: a que vem do coração, passa pelo entendimento e chega com impacto.

Você está vivendo a sua voz ou apenas representando um papel que esperam de você?

Lembre-se: a autenticidade é a base da comunicação verdadeira.
A voz só ganha força quando carrega identidade, não perfeição.
Só se conecta de verdade quem se permite ser de verdade.

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