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Com três casos importados de dengue, Araranguá faz um alerta

Os casos importados, são de pessoas que trabalham fora de Araranguá ou que realizaram viagens para fora para visitar familiares

Por Ligado no Sul26/10/2022 09h21
Foto/ilustrativa

O mosquito aedes aegypti, que transmite doenças como dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, já circula em Araranguá há alguns anos. Porém, no município ainda não há a circulação do vírus e por consequência a transmissão da doença. Porém, de acordo com o coordenador do programa de combate à dengue, Telvio Botelho Caetano Junior, o atual cenário da cidade é preocupante e já no próximo ano poderemos ter a transmissão do vírus.

“Até a data de hoje nós recebemos 26 notificações de casos importados de dengue, sendo 3 casos importados de outros municípios e 23 casos negativos”, afirmou o coordenador. Os casos importados, são de pessoas que trabalham fora de Araranguá ou que realizaram viagens para fora para visitas familiares. Porém, com a presença dos pacientes, a circulação do vírus passa a ser uma preocupação. “Acredito que no ano que vem, o município possa começar a transmissão do vírus”, relata.

Chegada do verão aumenta a preocupação

Com a proximidade do verão, aumenta para o programa a preocupação. Tempo quente, com pancadas de chuva e muitos depósitos de água, podem criar um ambiente propício para que o mosquito possa se proliferar. “A gente acaba ficando mais na parte do verão, por ser um ambiente mais quente, com mais chuva e com bastante deposito, precisamos ficar mais ligados nos pátios, nas beiras de estradas, com descarte de pneu”, esclareceu Junior.

Ainda de acordo com o coordenador, no mês de novembro será realizada uma campanha de conscientização. “Em novembro, estaremos fazendo a parte educativa. Final do mês de novembro é a semana da dengue. Vamos fazer palestras nas escolas, no calçadão e tentaremos fazer uma blitz educativa”, disse.

Programa conta com armadilhas e com monitoramento

Atualmente o programa de combate à dengue de Araranguá tem 250 armadilhas espalhadas pela cidade, desde a Sanga da Toca até o Morro dos Conventos. Essas armadilhas são visitadas a cada 7 dias. Além das armadilhas, 83 pontos estratégicos também são monitorados. Esses pontos estão em borracharias, ferro velhos e residências de acumuladores, que são visitadas quinzenalmente. Quando uma larva é identificada em um desses pontos, a coleta é feita para análise laboratorial e a partir do resultado as medidas são tomadas. Em 2022, já são 43 focos do mosquito identificados em Araranguá, sendo que o bairro Mato Alto é considerado como local infestado pelo mosquito.

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