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Rafael De Conti Urologia & Saúde Sexual Masculina
Dr. Rafael De Conti
CRM: Nº 11042 / RQE: Nº 5242
O Dr. Rafael De Conti atua desde 2005 no sul do Estado de Santa Catarina. É médico graduado pela Universidade Federal de Ciências Médicas (UFCSPA), em Porto Alegre (RS).
Curso de Medicina na Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - FFFCMPA – (atual UFCSPA).
Residência Médica em Cirurgia Geral - Título de Especialista pelo CRM-SC e Conselho Federal de Medicina.
Residência Médica em Urologia no Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, pela UFSCPA (RS).
Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia.
Preceptor e Instrutor de cirurgia do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São José, em Criciúma - SC.
Professor do curso de medicina da Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), disciplina de Urologia.
Membro da American Urological Association.
Médico Urologista do Corpo Clínico do Hospital São José, São João Batista e Unimed - Criciúma - SC.
HPV (papilomavírus humano) no Homem. Como ele se apresenta, diagnóstico e tratamento. Por Dr. Rafael Conti
O HPV (papipolavísrus humano, do inglês “human papillomavirus”) tem 170 subtipos, sendo que metade deles acomente a região genital. A infecção por este vírus á assintomática e se estima que a maioria das pessoas sexualmente ativas são infectadas pelo menos uma vez na vida. Dentre entes 170 subtipos alguns podem ser oncogênicos, ou seja, podem ser fator de risco para desenvolvimento de câncer nos genitais, especialmente câncer de pênis e colo do útero.
Quais os locais que eles mais acometem: pênis, vulva, colo do útero, ânus e região da orofaringe. Aparecem como verrugas no ânus ou genitais e geralmente não causam sintomas, podem podem eventualmente causar prurido ou dor.
No homem especificamente eles surge mais no
– prepúcio
– glande
– uretra
– escroto
– ânus.
O diagnóstico é feito pelo exame físico, onde o Urologista vai identificar a lesão. Há casos em que o urologista indica biópsia, principalmente quando há alguma dúvida diagnóstica ou quando os tratamentos falham.
Como tratar?
Algumas verrugas podem resolver espontaneamente em um ano dependendo do estado de imunidade de cada pessoa, mas a base do tratamento é a REMOÇÃO da lesão, para controle dos sintomas e redução da transmissão. O tratamento indicado depende também do número de verrugas, tamanho, localização, custo e preferência do paciente.
Tipos de tratamento possíveis
-IMIQUIMOD CREME
-PODOFILINA
-CRIOTERAPIA COM NITROGÊNIO LÍQUIDO
-ÁCIDO TRICLOROACÉTICO OU BICLOROACÉTICO
-TERAPIAS CIRÚRGICAS QUE INCLUEM EXCISÃO A FRIO, CAUTERIZAÇÃO, LASER DE CO2 E SHAVING
Como prevenir?
O uso de preservativos reduz o risco de transmissão, porém não o elimina por não cobrir todas as áreas possíveis de contaminação. A VACINAÇÃO como prevenção é aprovada desde 2006 para uso. No calendário brasileiro de vacinação há disponibilidade da vacina quadrivalente, INDICADA PARA MENINOS E MENINAS ENTRE 9 A 14 ANOS DE IDADEM TAMBÉM DISPONÍVEL PARA PACIENTES ATÉ 45 ANOS DE IDADES COM HIV, TRANSPLANTADOS DE ÓRGÃOS SÓLIDOS, MEDULA ÓSSEA E PACIENTES COM CÂNCER.
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Câncer do pênis – Você sabia que existe? Por Dr. Rafael Conti
Na maioria das vezes o Urologista se depara com situações peculiares, pacientes que tem feridas crônicas no pênis, lesões existentes há meses ou às vezes, há anos!
Estes pacientes, na grande parte das vezes, acham que é uma infecção ou uma doença sexualmente transmissível.
Pois falaremos hoje sobre ele. No Brasil, os tumores do pênis correspondem a 2% dos cânceres malignos nos homens. O maior fator de risco é a má higiene do pênis, principalmente em pacientes que tem fimose e não conseguem higienizar adequadamente a glande. Os sintomas são: ferida, úlcera ou lesão vegetante, pouco dolorosa, situada no prepúcio (pele que recobre a cabeça) ou glande (cabeça).
O crescimento destas lesões é lento e em casos mais avançados o paciente pode apresentar gânglios inguinais aumentados de tamanho (ínguas na virilha).
Se o Urologista suspeitar de câncer do pênis, vai ser realizada uma biópsia da lesão peniana com posterior avaliação anátomo-patológica, para identificação do tipo de câncer envolvido.
Feito o diagnóstico pela biópsia vamos ao tratamento:
O tratamento depende da localização da lesão, seu envolvimento local e sistêmico (metástases para outros órgãos).
Crioterapia local (destruição do tumor por congelação), em casos iniciais;
Amputação parcial ou total do pênis. Alguns casos de tumores de alto grau ou estadiamento local avançado, pode ser realizado a linfadenectomia inguinal bilateral (retirada dos gânglios inguinais);
Radioterapia nas lesões primarias apresenta resultados controversos devido à diversidade de protocolos existentes, e está praticamente descartado em casos mais invasivos;
Quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia), pode promover uma redução tumoral, , facilitando a cirurgia radical posterior em casos selecionados;
Quimioterapia adjuvante (depois da cirurgia), pode estar indicada em casos mais avançados da doença.
Vejam que muitas vezes é necessário amputação parcial do total do órgão!. Portanto, como prevenir?
PREVENÇÃO
Orientação da população em relação aos hábitos de higiene local do pênis, enfatizando a necessidade de higiene após as relações sexuais.
Campanhas para estimular o uso de preservativos, principalmente visando à diminuição de casos de doenças sexualmente transmissíveis. Até hoje não foi comprovada uma relação direta entre o HPV (vírus do papiloma humano) e o câncer de pênis, mas se sabe que de 30 a 70% dos pacientes acometidos de câncer de pênis são HPV positivos;
A circuncisão (cirurgia da fimose) é uma das formas preventivas de tratar este tumor. Os pacientes com fimose não operados, apresentam um risco aumentado de desenvolver a doença, principalmente por dificuldade de higiene local.
O diagnóstico precoce da doença é fundamental no sucesso do tratamento evitando amputações radicais do órgão e, consequentemente, aumentando as chances de cura da doença. Previna-se. Procure logo um Urologista se a ferida do pênis não desaparecer logo!!!
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Você sabe o que é disfunção erétil? Por Dr. Rafael de Conti
FALAREMOS HOJE SOBRE A DISFUNÇÃO ERÉTIL DE CAUSA PSICOGÊNICA.
Existem na literatura médica vários estudos populacionais que comprovam que 95% dos brasileiros considera o sexo relevante para a saúde de um casal. Porém, 50% dessa população confessa não considerar sua vida sexual satisfatória!!! As dificuldades sexuais são frequentes e comprometem o desempenho e a satisfação de muitos, em diferentes etapas da vida.
Entre as dificuldades sexuais masculinas, uma se destaca pela sua prevalência, especialmente entre os homens acima dos 40 anos. Trata-se da disfunção erétil, ou seja, a incapacidade de o homem obter e/ou manter ereção suficiente para terminar o ato sexual com satisfação.
Quando temos falhas eventuais, isoladas, decorrentes de cansaço, preocupação ou falta de atração, não constituem disfunção erétil, sendo reações naturais ao estresse de um dado momento ou a um desinteresse transitório. Por incrível que pareça, muitos homens no consultório do urologista ficam muito preocupados por falhar uma vez! Pois fiquem sabendo que é muito normal ter eventualmente alguma falha por motivos diversos de origem emocional!
Chamamos, portanto, de disfunção erétil quando existem falhas a intervalos regulares, isto é, repetidas vezes. Quanto menores os intervalos entre as falhas, mais grave é a disfunção. Assim, ela pode ser classificada, de acordo com o grau de intensidade, em: leve, moderada e grave.
Independentemente da intensidade, essa disfunção repercute no relacionamento do casal: a mulher passa a se responsabilizar e perde a autoestima, por imaginar que seu parceiro já não se sente mais atraído por ela. Existem também casos em que a parceira (o) desconfia de que ele mantém outro relacionamento e, por isso, não consegue satisfazê-la como antes. Algumas passam a investigar a vida dos parceiros, inconformadas porque eles evitam o sexo. Não é infrequente eu chamar a parceira no consultório para deixa-las calmas e explicar a situação!
Muito importante aqui que, para prevenirmos disfunção erétil de causa psicogênica, é preciso incentivar educação sexual administrada pelos pais e pela escola! Lógico que de forma responsável! Isto garante autoconfiança, autoestima, com controle de mitos, tabus, preconceitos ou idéias erradas a respeito da nossa sexualidade.
Todas as nossas emoções influenciam a libido (e principalmente as ereções). De forma que, o estresse, portanto, pode ter total relação com um problema de disfunção erétil psicológica. O estilo de vida da pessoa, seus hábitos e seu estado psicológico também são fatores essenciais para a libido e para a qualidade da ereção.
Mas como o estresse e a ansiedade podem diminuir a excitação e a ereção? Quando estamos preocupados com um problema ou situação, a nossa atividade cerebral se intensifica de forma que, logicamente você terá uma “disponibilidade” menor ao lazer, à sexualidade e ao prazer sexual. Quando estamos depressivos ou estamos muito tristes, nosso entusiasmo diminui: perdemos o desejo de fazer as coisas, pois não temos a energia necessária.
Uma das reações físicas ao estresse é alterar a sintetização de neurotransmissores no nosso cérebro, tais como serotonina, dopamina e ocitocina. Esses neurotransmissores, que estão envolvidos na ansiedade, no estresse e na depressão, também possuem função importante na excitação e na ereção.
Além disso, o estado de tensão provocado pelo estresse também propicia a liberação de adrenalina. E isso estimula a contração de certas partes do organismo, prejudicando a dilatação das artérias: o sangue, portanto, circula em um ritmo menor e estas condições trazem não só repercussões físicas ao cérebro, mas também à circulação sanguínea no pênis!
Entretanto, nem todos os indivíduos são iguais quando expostos ao estresse. Enquanto alguns acabam desenvolvendo uma disfunção erétil ou certos problemas sexuais, outros aprendem a lidar normalmente com o estresse.
Após o primeiro episódio de disfunção erétil é comum aumentar o stress e a preocupação com um novo episódio de disfunção. Assim, a próxima relação vem carregada de mais stress e medo, aumentando as chances de prejudicar a ereção novamente. Dessa forma, o problema pode se amplificar e gerar uma bola de neve, podendo perder a vontade de fazer sexo, ou podemos até sentir o desejo, mas com uma excitação menor, já que nossa mente está em outro lugar. Se você estiver passando por dificuldades nas suas relações sexuais, não deixe de procurar a orientação de um Urologista. O tratamento geralmente é multidisciplinar, envolvendo o médico urologista, os psicólogos e, às vezes, o médico psiquiatra. Saiba que existem soluções para a MAIORIA DOS CASOS! Devemos sempre ter em mente que não podemos subestimar o impacto do psicológico no nosso corpo e na nossa sexualidade.
Além de aconselharmos a ajuda com profissional habilitado, sempre damos dicas simples para vencer a disfunção erétil psicogênica:
– Dieta equilibrada com frutas, vegetais, alimentos antioxidantes , nutritivos e ricos em vitaminas
– A prática de atividades físicas, regulares 3-4 vezes por semana, com duração de 1hora.
– Procure atividades relaxantes, sair com amigos, diversão com a família, meditação, massagens relaxantes, a fim de aliviar o estresse e estimular a produção de hormônios que facilitam um estado de relaxamento, alívio e euforia!
– Invista sempre em boas noites de sono! Sono saudável e reparados regula nossos hormônios!
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Tratamentos da ejaculação rápida (ER). Por Rafael de Conti
Hoje falaremos sobre os tratamentos da ejaculação rápida (ER), baseado nos conceitos da Sociedade Brasileira de Urologia, da Associação Americana de Urologia e da Associação Européia de Urologia.
Nós, urologistas, temos sempre como objetivo principal no tratamento do paciente com ER a satisfação sexual do do casal, não só do paciente! Sempre visando a tranquilização de que é um problema comum e tratável!
Dentre os tratamentos, temos a psicoterapia, fisioterapia, medicamentos antidepressivos que regulam o “gatilho da ejaculação” e sempre, muita paciência do casal envolvido, ou somente do homem, se for solteiro.
O que se espera de um paciente com ejaculação precoce é que ele seja capaz de baixar o nível de ansiedade e aprender a controlar a resposta ejaculatória. Sempre digo que ter uma parceira/o compreensiva/o ajuda muito no processo, aliás é essencial. Temos também, além dos medicamentos, a opção de cremes anestésicos tópicos e preservativos com retardantes, que conseguimos facilmente na farmácias.
Além do tratamento médico, que o urologista e o paciente chegarão num consenso de qual será a melhor opção, temos dicas que ajudam muito:
-sempre tentar fazer atividades que aliviem o estresse, como caminhada, alongamento, Yoga, dentre vários!
– massagens relaxantes sempre são bem-vindas, alivia a tensão e aumenta a intimidade do casal.
-pratique exercícios de Kegel, que consistem em contrair/relaxar o músculo pubococcígeo. Estes exercícios são muito bem ensinados e trabalhados por fisioterapeutas especializados na área aqui na região da Amesc e Amrec.
-a masturbação sempre ajuda a conhecer melhor o próprio corpo e a controlar a ejaculação. Ao praticar é necessário que ao chegar próximo ao orgasmo pare a estimulação, de forma que o corpo e mente aprendam a prolongar a fase de excitação, aumentando assim os níveis de autoconfiança.
Aprendemos assim, que o tratamento é multidisciplinar. Envolvem em alguns casos, urologistas, psicólogos e fisioterapeutas.
Dentre os medicamentos usados pelos urologistas, temos medicações de uso contínuo, usado todo dia, e medicações sob demanda, usadas somente algumas horas antes da relação sexual. As de uso contínuo tem a vantagem de não precisar prever o ato sexual, mas tem mais efeitos colaterais por serem usados todos os dias. Já as medicações sob demanda tem menos efeitos colaterais, porém o paciente precisa prever a relação! Cada um escolhe, com o seu urologista, o que lhe serve melhor!.
Cabe esclarecer, que, em alguns casos, a ER é reflexo de disfunção erétil, sendo que o paciente ejacula rápido por “medo de perder a ereção”, precisando então mudar o foco do tratamento. Isto será abordado oportunamente em nossas próximas conversas.
Até breve! Desejo que cada um encontre seu ponto de equilíbrio!