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BLOG

Ana Maria Dalsasso
Educação

É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Bem-criadas e mal-educadas. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso23/03/2023 09h45

Há poucos dias deparamos com um assunto nas redes sociais que, embora muitos tenham considerado insignificante, considero relevante sim, devendo ser discutido por se tratar do direito que todo ser humano tem de ser respeitado, independentemente de cor, raça, sexo, idade, classe social.

Refiro-me aqui a falta de respeito à jovem senhora, ingressante de uma universidade, por parte de três jovens acadêmicas mal-educadas, arrogantes, mimadas, as verdadeiras “patricinhas” cujo mundo gira em torno do próprio umbigo. Sentem-se donas do universo, mas não sabem nada da vida. Discutem futilidades, ignoram os problemas e as dificuldades alheias, são alienadas do mundo real. Bem-nascidas, mas malcriadas. Teoricamente abominam o preconceito, mas na vida real praticam o etarismo com uma senhora que por circunstâncias da vida, só aos 45 anos de idade, conseguiu entrar em uma universidade para realização do sonho de juventude.

Talvez essas jovens sejam, como tantas outras:  são favoráveis ao aborto, defendem a legalização das drogas, acham normal a igualdade de gênero, apoiam linguagem neutra  e tantas outras coisas que corrompem a juventude. Vivem de “status”, mas são desprovidas dos valores morais e éticos, bases de uma sociedade sadia. Sabem tantas coisas desnecessárias, mas não sabem as dificuldades pelas quais tantos passam. Talvez não saibam nem o valor da mensalidade, pois entregam o boleto aos pais, e saem por aí envergonhando-os com atitudes descabidas. Que maravilhoso seria se acolhessem com carinho aquela senhora, provavelmente deslocada no novo mundo, ajudassem-na a minimizar a ansiedade, a timidez, até mesmo o medo do desconhecido. Perderam uma grande oportunidade de praticar algo edificante…. Quanta aprendizagem é possível absorver pela vivência e experiências de uma pessoa madura…. Que bagagem de vida!  A vida é a nossa maior escola.  Nela somos atores e autores de uma história que passará para as futuras gerações, porque nem um de nós passará pelo mundo sem deixar sua marca.

Casos como esse são comuns hoje nas escolas em todos os níveis. Ainda essa semana circulou um vídeo de estudantes adolescentes presenteando uma professora negra com uma esponja de aço, em alusão aos seus cabelos. Bem-humorada, sorriu e agradeceu deixando-os sem ação. Talvez, magoada por dentro, mas mostrou sua superioridade.

E assim, caminha a educação neste país…. É preciso que os pais, professores e sociedade cobrem postura dessa juventude “bem-criada e mal-educada” que se coloca acima de tudo e de todos porque, a continuar como está, o futuro nos mostrará muitas surpresas.

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Dia do Consumidor. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso17/03/2023 14h06

Esta semana comemora-se o Dia Mundial do Consumidor, data criada para lembrar, em especial às empresas, comércios, prestadores de serviços o compromisso de respeitar todas as leis que protegem os seus consumidores, dando a eles segurança, informação, direito à escolha e direito de ser ouvido.

Trata-se de uma iniciativa datada do século XX, mas que vem ganhando adaptações em função das transformações que vêm ocorrendo no mundo, mas focando sempre na garantia do respeito à dignidade humana, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, melhoria de sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

É inegável que o avanço tecnológico mudou o perfil do consumidor do novo século, devendo as empresas adotar determinados princípios ou incorporar saberes e informações que não faziam parte do antigo cotidiano.  Precisam se adaptar ao comportamento do novo consumidor criando estratégias para persuadi-lo, caso contrário o perderão. É comum ouvirmos queixas de empresários sobre queda nas vendas atribuindo a diversos fatores, quando na verdade o problema está neles próprios que não modernizaram suas atividades, não adaptaram suas técnicas de vendas, não são adeptos às novas tecnologias de comunicação, não conhecem a linguagem do novo consumidor, não prepararam seus times para as mudanças, e tantos outros fatores.

Quero exemplificar o despreparo das pessoas que têm suas vidas atreladas a consumidores, usando um pequeno município aqui da região que, segundo alguns comerciantes, vem enfrentando dificuldades nas vendas varejistas no centro da cidade e, delegam a culpa a mudanças de trânsito na rua central. Tais mudanças ocorreram para embelezando e criação de uma nova cultura para o povo, com espaço adequado para o transeunte, ornamentação, uma nova visão do centro da cidade. No entanto, não há como negar que alguns ajustes deveriam ser feitos, o que é normal em qualquer obra pública.  No entanto, por se tratar de uma questão político-partidária, um grupo, adversário do mentor do projeto (hoje fora do poder), reivindicou junto ao poder público municipal o desmonte da obra. Prontamente aceito…. Uma média de dez comerciantes decidiram jogar fora os impostos de toda população em favorecimento próprio. Será que esta postura melhorará as vendas ou criará revolta nos consumidores?

Mas, como falado anteriormente, o perfil do novo consumidor é outro. Será que este tal consumidor que tem tudo a um click em suas mãos deixou de comprar pelo simples fato de não poder estacionar na frente da loja? Por que as lojas não se reinventaram a exemplo de tantas outras? A pandemia acendeu um alerta vermelho… Depois dela nada mais continuou a mesma coisa. Ou você se adapta ou vai nadar muito e morrerá na praia.   O consumidor no novo século está conectado 24 horas por dia. Com um bom celular nas mãos ele não precisa de espaço para estacionar. Do conforto do seu lar, no intervalo do trabalho, no ônibus, namorando, enfim a qualquer hora em qualquer lugar ele pesquisa, pergunta, compara, compra, acompanha o andamento da entrega e inclusive reclama com apenas alguns toques na tela do seu dispositivo. Por isso, ele está mais exigente, mais seletivo, mais crítico na busca pelo melhor produto e serviço. As informações chegam a ele o tempo todo. Ninguém mais compra sem antes pesquisar.

Assim, é preciso admitir  que a internet impulsionou enormemente o comercio online, mas acredito que as lojas físicas sobreviverão desde que haja uma mudança de comportamento. Não adianta dispor de uma alta tecnologia se as pessoas não forem preparadas para atender e encantar os clientes. Atrás das máquinas é necessário que haja pessoas que atendam e entendam os clientes. O que faz a diferença hoje não são só preços baixos e qualidade, mas sim as pessoas.

Espero que daqui uns tempos possa compartilhar com o leitor se a reforma das calçadas no tal município surtiu efeito.

 

 

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Mulher. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso10/03/2023 15h57

Esta semana quero falar para todas as mulheres: menina, adolescente, jovem, madura, esposa, mãe, avó, namorada, profissional, companheira…. Escrevo para você mulher inteligente e determinada que busca a realização de seus sonhos desafiando obstáculos, derrubando preconceitos, buscando soluções para os problemas, usando equilibradamente o coração e a razão.

A mulher é a obra mais fantástica da natureza. Não podemos duvidar que Deus a criou porque tinha certeza que o mundo seria impossível sem a presença dela. E sendo ela uma criação divina, vamos falar sobre o compromisso que tem para com Criador, buscando numa reflexão bíblica uma autoanálise da vida que estamos levando nesta curta passagem no mundo terreno. Vamos deixar as poesias, as lindas mensagens para as redes sociais; deixar dados estatísticos sobre a situação da mulher na sociedade atual para as grandes mídias… Vamos falar de nossa missão como cristãs, independente de credo religioso, pois somos todos filhos de Deus.

Recebi de alguém muito especial uma mensagem que chamou minha atenção e quero compartilhar com vocês. Dentre tantas personagens bíblicas cita sete: Rute, Ester, Débora, Rebeca, Ana Dorcas, Maria que deixaram seus ensinamentos pelos atos e atitudes praticados em suas vidas, apesar das dificuldades enfrentadas.  Jamais abandonaram os propósitos de Deus. E nós hoje, será que estamos sendo fieis ao que Deus espera de nós, ou esquecemos Dele em função das dificuldades, correrias, excesso de trabalho? Motivos não nos faltam…

Vamos refletir sobre tais lições relembrando resumidamente o que cada uma dessas mulheres praticou em vida.

RUTE oferecia desinteressadamente amizade fiel, dedicação e amor ao próximo. Será que estamos sendo um pouco de Rute? Ou estamos olhando só para nosso umbigo?

ESTER pedia ao Pai diariamente sabedoria e coragem para tomar difíceis decisões no dia a dia. E você, está colocando Deus nos seus pensamentos para que Ele te guie e ilumine teus passos?

DÉBORA buscava em Deus as estratégias para vencer as batalhas da vida, que não eram poucas. E você, acha-se autossuficiente? Ou tem consciência de que sem o Pai somos nada?

REBECA era temente a Deus e sempre esperava o melhor Dele, pois tinha certeza que nunca seria abandonada. E nós, até que ponto nossa fé nos leva?

ANA ensinou-nos que é necessário perseverar na oração e confiar nas promessas que o Pai tem para todos que O amam. E você, seja sincera mulher, está orando com convicção e confiança plena?

DORCAS doava parte do seu tempo em favor dos irmãos necessitados… E nós, qual nossa parcela de doação em favor de quem precisa? Não falo só em dinheiro…Falo de tempo, atenção, carinho a quem precisa. Quantas vezes somos indiferentes a quem nos cerca, até dentro de nossa própria família.

MARIA recebeu a missão de gerar o filho de Deus e nos mostra que nossa vida veio Dele, e a Ele pertence. Estamos aqui de passagem.  Nossos planos por Ele são gerados e por isso temos o compromisso de viver segundo sua vontade.

Mulheres queridas, essas personagens da Bíblia, e muitas outras, foram grandes sábias. Na simplicidade da vida que levaram nos deixaram preciosas lições. Inspiremo-nos nas virtudes delas para que possamos receber as maiores bênçãos de Deus Pai.

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Lauro Müller está de Luto. Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso02/03/2023 14h17

Hoje vamos fazer uma reflexão sobre nossas ações no plano terreno, já que a vida é apenas uma passagem, uma oportunidade para praticarmos o bem e deixarmos nossa marca registrada neste mundo pelo qual temos responsabilidades, tomando o exemplo deixado pelo senhor LENOIR BEZ, 94 anos, falecido essa semana.

Lenoir Bez, cidadão lauromüllense, por título concedido, não por nascimento, homem simples e humilde que não precisou nascer aqui para dedicar seu amor pela terra e assumir sua responsabilidade social, algo que muitos que aqui nascem, vivem e morrem, às vezes, são incapazes de fazer. Mostrou-nos que servir desinteressadamente é uma virtude de poucos, mas a recompensa vem em forma de gratidão.

Adotou Lauro Müller aos 14 anos de idade como sua cidade, e aqui permaneceu por oito décadas. Sem fazer muito barulho foi imprimindo sua marca, escrevendo uma linda história de vida pautada nos valores mais nobres de um ser humano: humildade, honestidade, ética, caráter, bondade, respeito. Grande amigo, esposo maravilhoso, pai exemplar, profissional respeitado. Por trás daquela figura calma, serena, delicada escondia-se um verdadeiro porto seguro.

Como profissional do comércio foi um exemplo a ser seguido. Executou com maestria seu trabalho, fazendo e encantando clientes, amigos e funcionários. Conheci-o, ainda menina, quando acompanhava minha mãe nas compras, e lembro da forma humana e carinhosa como tratava as pessoas.   Tudo fez sem nunca se corromper…. Deixou marcas por onde passou.

Como pai soube amar os filhos da forma mais nobre, sendo motivo de orgulho, e cujas lições devem ser seguidas. Falava de cada um com o orgulho característico de um pai que soube dar raízes e vibrava com o voo de cada filho na busca da realização de seus sonhos.

Como esposo foi o parceiro que toda mulher sonha ter. Sempre ao lado da esposa incentivando-a, cuidando-a, apoiando-a, batalhando juntos para a formação dos filhos, e felizes pela missão cumprida ao vê-los bem encaminhados na vida.

Na comunidade foi membro ativo nas atividades religiosas, ajudava, no anonimato, os necessitados, presente sempre nos eventos da comunidade. Um grande parceiro em tudo. Viveu como um verdadeiro ser humano e será sempre lembrado por todos que tiveram a felicidade de conhecê-lo.

Minhas palavras hoje aqui são para enaltecer esse cidadão que deixou sua marca na história de nosso município de forma simples, humilde, que jamais será apagada pela proporção que tomou. Gratidão é o que os lauromüllenses sentem por ele!

Lembrando que a morte é assim mesmo: uma certeza que não queremos acreditar, um mistério que jamais desvendaremos, mas ela vem para todos. E quando isso acontecer, que possamos ser lembrados pelo bem que fizemos e partir com a consciência tranquila do dever cumprido, assim como o já saudoso Lenoir Bez.

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