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Ana Maria Dalsasso Educação
É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.
Outubro das Comemorações. Por Ana Maria Dalsasso
Outubro mês de múltiplas comemorações: Dia das Crianças, dia dos professores, dia de Nossa Senhora Aparecida, e neste ano, coincidentemente, mês de grandes eleições. Cada uma com sua especificidade, mas todas convergem para um mesmo ponto, se analisadas em relação ao mundo que nos cerca.
Cada religião tem sua crença. Eu sou católica, aprendi, desde a mais tenra idade, que Nossa Senhora Aparecida é a padroeira do Brasil, celebrada exatamente no dia da criança, aquele ser frágil e indefeso em quem depositamos todas as esperanças de um mundo cheio de paz, amor, fraternidade. Professor e Criança, duas forças que movem o mundo. Na criança a esperança de um futuro melhor; no professor a responsabilidade de formá-la para a inserção e atuação numa sociedade incerta que a espera. Nas eleições, o compromisso de escolher com responsabilidade quem regerá os destinos da nação na qual estão inseridas nossas crianças, responsáveis pelo futuro.
Vamos aproveitar este rico espaço de comunicação para umas reflexões sobre a Criança e o Professor no contexto atual. Vive-se um momento conturbado na sociedade: valores morais e éticos enfraquecidos, uma luta incessante na busca do ter em detrimento do ser, famílias desestruturadas, vícios, rancor, libertinagem… O mundo caminhando na contramão da paz!
Um filho é o maior patrimônio da família…. Ao entregá-lo ao professor, os pais delegam-lhe a responsabilidade de promover o seu crescimento tanto intelectual quanto pessoal. Em casa eles têm como modelo os pais; na escola buscam nos professores referência para construção de sua autonomia e liberdade. Assim, a escola representa a transição da criança para o mundo, cabendo ao professor o compromisso de promover, orientar, mediar, motivar fazendo a gestão da aprendizagem de forma prazerosa e transformadora para que o aluno se sinta parte integrante do processo, e não mero espectador.
Assim, atrevo-me a alguns questionamentos pela passagem do dia do professor: Em quantas escolas deste país imenso os professores, em seu dia, refletirão uma saída para os problemas da educação, a começar por sua escola? Será que estão cumprindo sua missão com integridade? São conscientes da grandiosidade da missão que exercem? Fazem valer cada minuto passado ao lado das crianças? Professores, lembrem-se: cada aluno é um terreno fértil, preparado, pronto para receber a semeadura e frutificar, mas tudo precisa ser feito com muito amor, cuidado, responsabilidade.
E vocês pais, que valores acrescentam a seus filhos no dia deles? Ou comemoram a data enchendo-os de brinquedos, priorizando apenas o material? Aproveitem o dia deles e curtam-nos, levem-nos para brincar, joguem bola, façam um piquenique, pulem corta, brinquem de esconde-esconde, ensinem-nos as suas brincadeiras de infância, arranquem-nos do celular, da televisão e vivam momentos inesquecíveis. Lembrem-se: o tempo passa muito rápido e vocês se arrependerão pelos momentos não vividos com eles.
Quero registrar meus cumprimentos a todos os professores e professoras lembrando-os que a matéria-prima do trabalho deles é o maior presente de Deus e deve ser trabalhada com esmero. Aos pais que curtam seus filhos, não só no dia da criança, lembrando que não precisamos dar a eles tudo o que querem, mas sempre devemos dar o que consideramos conveniente para torná-los seres humanos felizes e responsáveis.
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A hora é agora! Por Ana Maria Dalsasso
Estamos a poucos dias da eleição mais importante na história de nosso país. Hoje somos muito mais esclarecidos e devemos estar conscientes do nosso compromisso ao escolher quem conduzirá os destinos de nossa pátria e, consequentemente, de nossas famílias, o maior patrimônio que Deus nos deu. Por dever e direito temos a responsabilidade e a liberdade de escolher aqueles que nos representarão nos próximos quatro anos.
Na era da internet nada mais fica escondido. São enxurradas de (des) informações para todos e a todo momento. Pelas redes sociais tivemos tempo suficiente para analisar propostas, intenções, atitudes e vida pregressa de cada candidato. A decisão é nossa, por isso nosso voto tem de ser bem pensado, consciente e inteligente, pois é através dele que o poder de governar e fazer as leis se origina. Ele é a nossa maior arma para mudar os destinos do país e podermos usufruir nossa liberdade. É individual, mas suas consequências refletem na essência da sociedade: a coletividade. E, pensar no coletivo na hora do voto é pensar no futuro das próximas gerações, pois a mudança só acontecerá se todos nós, independente de ideologia política, cor, raça, posição social, situação econômica, assumirmos o compromisso com o país. Se escolho mal meus representantes coloco em risco o bem-estar de todos, pois quem administra deve fazê-lo para o povo e não para uma sigla partidária.
Vivemos num país abençoado por Deus; um país capaz de dar aos nossos descendentes uma vida digna, próspera e plena. No entanto, hoje se dissemina, através das mídias de comunicação, uma total inversão de valores na sociedade, que ganhou mais força e destaque na campanha eleitoral, quando muitos candidatos, para garimpar votos, abraçaram bandeiras nocivas à sociedade, a exemplo de liberação de drogas, aborto, ideologia de gênero, e tantas outras ideias que vão na contramão dos valores defendidos pela família. A internet escancarou as portas e chegamos ao limite da tolerância quanto à corrupção e ansiamos por políticos mais comprometidos com o bem-estar e desenvolvimento da nação.
A hora é agora…. As urnas nos esperam…. É a oportunidade que temos de limpar da política brasileira a corrupção, votando com consciência, lembrando que só há políticos corruptos porque existe povo corrupto.
Talvez não encontremos o candidato com o perfil que gostaríamos, mas vamos procurar aquele que mais se aproxima do ideal, votando com a RAZÃO e não com o CORAÇÃO.
Críticas e/ou sugestões pelo e-mail: [email protected] ou WhatsApp: 999274742.
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Analfabeto Político. Por Ana Maria Dalsasso
Analfabeto, de acordo com os dicionários, é o cidadão que não sabe ler nem escrever, que não tem instrução primária. No entanto, o termo abrange outras situações, além do ler e escrever. Sempre que alguém não domina o conhecimento de outra área qualquer é um analfabeto nesta área. Existe o analfabeto funcional, o analfabeto digital, o analfabeto político etc. Eu posso ser “expert” em um assunto, mas analfabeto em outro.
Sob esse olhar, o que seria então um “analfabeto político”?
Para justificar minha exposição sobre o significado do tema parto da afirmação do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht: “o pior dos analfabetos é o analfabeto político, porque ele não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos”.
É aquela pessoa que não se interessa, não pesquisa, não se informa, não participa da política do país, como se nossa vida em nada dela dependesse. Participar não significa estar filiado a um partido, seguir uma ideologia, sair fazendo campanha. Nada disso! Quando nos interessamos pela política estamos preocupados com o desenvolvimento do país, como o bem-estar social, com a comunidade na qual estamos inseridos. É sair do individual para pensar no coletivo. Não nascemos para viver isolados. Ao elegermos nossos representantes entregamos a eles uma procuração para que nos representem, e para isso precisamos saber da vida pregressa de cada um, pois toda decisão política refletirá em nosso dia a dia, queiramos ou não. Consumimos bens e serviços, precisamos ter acesso à educação e saúde, e tudo, de uma forma ou de outra, está interligado a desejos e decisões políticas, pois são os políticos que traçam os destinos da nação, e consequentemente interferem em nossas vidas.
Estamos desencantados com a postura da maioria dos políticos, mas convém lembrar que, quanto mais nos afastamos, mais livres eles ficam; e percebendo a indiferença da população, aumentam o descaso para com a sociedade, tornando-nos reféns de um sistema que explora e exclui o cidadão.
É fácil dizer: “odeio política”, “não quero saber”, “não me interessa”, “me deixa fora”, “não dependo de política”… Todo aquele que assim pensa está contribuindo para o desiquilíbrio da realidade social e política. Quanto mais o cidadão se distancia da política, mais enfraquece a democracia.
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Bicentenário da Independência. Por Ana Maria Dalssaso
Sete de setembro de 2022 passará para a história do nosso país. Ao completar 200 anos de independência o povo brasileiro deu uma demonstração de amor à Pátria indo às ruas clamar por respeito à democracia e à liberdade, pilares para o bem-viver de todo cidadão, mas que vêm sendo usurpados vergonhosamente trazendo prejuízo à nação.
Há 200 anos o Brasil, que vivia sob o jugo português desde o seu descobrimento, foi libertado por Dom Pedro, que já não concordava mais com as exigências de Portugal, dando início a uma nova era. Mas, como está se construindo este novo tempo?
Nesses duzentos anos a história foi sendo construída com altos e baixos, acertos e percalços, dominação, mas o progresso foi acontecendo e o povo começou a entender que “Pátria” não significa apenas o lugar onde nasce e vive o cidadão, mas sim o lugar, ambiente ou espaço geográfico onde insere sua vida ligando-se aos outros por vínculos afetivos, culturais, valores e história. Ele precisa de vez e voz.
Assim, falar de independência de uma nação é buscar entender os caminhos que foram trilhados e conhecer as lutas que foram travadas no decorrer da história, reconhecer a coragem e o valor de nossos heróis do passado para que hoje possamos desfrutar de um país tão cheio de vitórias, de riquezas. Festejar o dia da independência vai muito além de ir às ruas de maneira formal para desfilar e mostrar um espírito patriótico. Significa o momento para refletir sobre a pátria que temos, e qual pátria nós queremos; que contribuição estamos dando para que tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária. Festejar esse momento é ter consciência de que a independência é um processo em constante mudança e a cada dia exige que lutemos por nossos direitos, para que se cumpram as leis e que tenhamos nossos direitos respeitados. É, portanto, uma busca incansável para a manutenção de nossa liberdade. E, liberdade não tem preço.
É preciso, mais do que nunca, que cada um de nós faça a sua parte, mostrando aos nossos jovens e crianças que uma nação precisa que seus filhos se orgulhem dela, que o espírito patriótico não pode morrer nunca, porque nossa pátria é nossa mãe, e mãe não se deixa de amar jamais.
Assim sendo, aproveitemos o momento para reverenciar a mãe pátria e mostrar que somos um povo guerreiro que não desiste nunca, que se emociona diante das cores da bandeira, que chora ao som do hino nacional, que acredita na mudança, que cansou de dormir em berço esplêndido e resolveu mostrar para si e para o mundo a força que traz consigo. Não nos esqueçamos de que o Brasil é muito maior do que todos os desacertos que o envolvem, pois é o nosso País, nossa Pátria amada!
Críticas e/ou sugestões pelo e-mail: [email protected] ou WhatsApp: 999274742.