Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

BLOG

Ana Maria Dalsasso
Educação

É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Novo ano letivo. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso03/02/2025 15h00
Foto/Banco de imagens – freepik.com

As férias estão terminando, materiais escolares prontos, professores preparados, escolas organizadas, alunos ansiosos e saudosos…Inicia-se o período mais importante na vida das crianças, adolescentes e jovens que buscam nos bancos escolares, na sabedoria dos mestres e no convívio social o crescimento pessoal, profissional e intelectual para a inserção na sociedade, como cidadãos e profissionais.

Cada início de ano é um novo começo, não apenas uma volta às aulas, tanto para os alunos quanto para a instituição de ensino.  É a ocasião ideal para se refletir novas posturas frente aos grandes desafios que são impostos aos educadores a cada ano letivo que se inicia. É um momento de extrema importância, devendo ser bem preparado para que alunos, famílias e professores marquem este início como uma grande parceria, pois os desafios surgirão, e não são poucos. Sem união de forças e ideias é difícil caminhar. É importante que os alunos sintam que estavam sendo esperados, que houve uma dedicação na preparação do ambiente para recebê-los. A  geração que aí está vem em busca do novo, não se contenta com a mesmice, pois a tecnologia a coloca, a qualquer momento, a par de tudo o que há de novo, embora, muitas vezes, com distorções, mas aí entra a força do professor para trazê-la à aprendizagem, mostrando quais  são os melhores caminhos para o sucesso.

A escola tem de estar organizada em seu espaço físico, mas de nada adianta se o corpo docente não se encher de entusiasmo e amor para este momento. Surpreenda os veteranos com novas propostas de trabalho; acolha os novos e convença-os que esta é a escola dos sonhos deles; garanta aos pais que seus filhos estarão em boas mãos, mostrando-lhes a melhor proposta pedagógica e conte com eles como parceiros na trajetória. Nenhum pai se negará a dar as mãos para um filho na caminhada.

Acredita-se que cada instituição de ensino tenha encerrado seu ano letivo com avaliações não só dos alunos, mas também de todo processo de ensino e aprendizagem, do trabalho que desempenhou  refletindo erros e acertos para agora retornar com ideias aprimoradas, com bagagem de conhecimento que possibilite desafiar novos perfis estudantis, diferentes colegas de trabalho, problemas imprevisíveis, alegrias, ansiedades, indisciplina, desinteresse, irresponsabilidade, reprovação, pouca frequência, abandono, enfim uma diversidade de fatores que impõem competência e sabedoria para administrá-los.

Em suma, a escola precisa preparar-se para este novo momento com projetos ousados e planos diversificados para ser um lugar prazeroso e eficaz, onde nossos jovens e crianças sintam-se seguros na caminhada para realização dos sonhos que embalam, porque o aluno só valorizará a escola se se sentir atraído por ela, se se sentir protagonista do processo educativo. Estamos fazendo a educação do século XXI… O mundo não nos perdoará se não o deixarmos melhor do que o encontramos.

 

1
0

Parabéns Lauro Müller. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso20/01/2025 13h30
Crédito Fotos: Daniel Schuch

No sul de Santa Catarina, emoldurado pela beleza exuberante da Serra do Rio do Rastro, uma das estradas mais desafiadoras do mundo, situa-se o pequeno e nobre município de Lauro Müller, que neste 20 de janeiro celebra seus 68 anos de emancipação político-administrativa, com sua marca registrada pela hospitalidade de um povo trabalhador, ordeiro, feliz e hospitaleiro, além de seus recursos naturais, culturais e históricos.

Lauro Müller surgiu na época da descoberta do carvão, servindo como marco para a história do Brasil por ser o primeiro município onde foi encontrado o carvão mineral, mola propulsora do progresso no país. Colonizado por imigrantes italianos,  destaca-se pela quantidade de recursos naturais, com um interior repleto de rios, cachoeiras, desafios, paisagens de rara beleza. O turismo religioso também é acentuado em função das encantadoras grutas e oratórios espalhados pelas comunidades interioranas, além de festas religiosas, que resgatam as tradições das comunidades. Agricultura, mineração, vasto comércio de madeira, indústrias cerâmicas e uma diversidade de lojas movimentam a economia do município.

Mesmo acompanhando os avanços tecnológicos que movem as indústrias do mundo todo, o município não abre mão da fabricação artesanal de vinhos, cachaças de vários tipos, queijos e derivados da cana-de-açúcar, que oferecem aos visitantes a oportunidade de saboreá-los, bem como levá-los para casa.

Além disso, a trajetória que conduz à desafiadora Serra do Rio do Rastro é cercada por paisagens inusitadas que proporcionam harmonia, encantamento e sossego interior, a quem por lá passa.

Mas, antes de lá chegar é indispensável que se inclua uma visita ao Castelo Henrique Lage, no centro da cidade, construído em 1919, a mando do engenheiro Henrique Lage para receber Gabriela Benzanzoni, uma cantora italiana pela qual se apaixonou, mas que só viria para o Brasil se ele construísse um castelo para ela morar.  Dotado de grande inteligência e um bem–sucedido industrial, morava no Rio de Janeiro, e como a paixão não tem limites, lá construiu um castelo para viver com sua amada. Porém, mantinha aqui em Lauro Müller suas minas de carvão, visitando-as com frequência. Querendo que Grabriela o acompanhasse nas viagens, construiu aqui um castelo também.  Um lindo cartão postal da cidade e, pela lógica, deveria ser sido tombado como patrimônio público, mas infelizmente não aconteceu. Hoje é uma propriedade privada.

Lauro Müller tem seu nome gravado na história do país, e orgulha o povo que nela habita. Parabéns LAURO MÜLLER!

1
0

A cultura Woke. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso06/01/2025 15h00

A cultura “woke” refere-se a um movimento social e político que busca aumentar a conscientização sobre questões de injustiça social, desigualdade e discriminação. O significado literal do vocábulo “woke” é “acordei”, passado do verbo “wake” que significa “acordar”, despertar”, e foi inicialmente utilizado no contexto dos direitos civis e da luta contra a discriminação racial. Com o tempo o conceito se expandiu para abranger uma variedade de questões, incluindo gênero, sexualidade, classe social, e meio ambiente, fugindo do objetivo proposto, o que vem gerando debates intensos, especialmente em relação aos seus pontos negativos.

Um dos principais pontos negativos é a polarização que ela pode causar. A busca por justiça social, embora nobre, pode levar a um ambiente de “nós contra eles“, onde a discussão construtiva é substituída por ataques pessoais e deslegitimação de opiniões divergentes. Isso pode criar um clima de intolerância em que as pessoas se sentem intimidadas a expressar suas opiniões, temendo represálias.

Outro aspecto negativo é o potencial para a censura e o cancelamento. A cultura woke muitas vezes promove a ideia de que certas vozes ou opiniões não têm espaço no discurso público, levando ao que é conhecido como “cancelamento” de indivíduos ou grupos que expressam visões consideradas problemáticas. Isso pode resultar em um empobrecimento do debate público, onde apenas perspectivas consideradas “aceitáveis” são ouvidas.

Além disso, a cultura woke pode, em algumas ocasiões, desviar a atenção de questões mais complexas e profundas. A simplificação excessiva de problemas sociais em narrativas de opressor versus oprimido pode levar a soluções superficiais que não abordam a raiz dos problemas. Isso pode criar uma falsa sensação de progresso, enquanto questões estruturais permanecem sem solução

Por fim, a utilização de uma linguagem excessivamente politicamente correta pode afastar pessoas que desejam se engajar na discussão. A sensação de que cada palavra deve ser cuidadosamente escolhida para não ofender pode inibir o diálogo aberto e honesto, essencial para a construção de sociedades mais justas e inclusivas

Em síntese, embora a cultura woke tenha contribuído para a conscientização sobre injustiças sociais, é crucial refletir sobre os seus pontos negativos, para que o movimento não se torne um obstáculo ao diálogo e à busca por soluções efetivas, o que já vem ocorrendo nos últimos anos com diversas empresas americanas que  têm repensado sua abordagem em relação à cultura woke, levando a um movimento de abandono de práticas que antes eram consideradas essenciais para a promoção da diversidade e inclusão. Voltaremos a falar sobre o assunto.

0
0

A Essência do Natal. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso23/12/2024 14h00
Foto/Reprodução Internet

Mais uma vez as ruas se enchem de luzes, cores, canções de paz, hinos de louvor, doces mensagens, presentes, confraternizações, ilusões, consumismo, tudo para comemorar o aniversário mais importante para a humanidade, mas por incrível que pareça o aniversariante, aquele que nos deixou as maiores lições de vida, mostrando que é preciso viver a humildade, a caridade, o amor, o respeito, a valorização do ser humano, é o menos lembrado. Mergulha-se na onda do consumo atendendo apelos midiáticos e esquece-se que a essência do natal está em outra dimensão, que não a encontramos em loja alguma, não há dinheiro capaz de comprá-la, pois reside dentro de cada um de nós.

Existem diferentes maneiras de celebrar o natal: religiosa, familiar, social e até política, pois é a ocasião em que todos se deixam envolver pelo espírito de fraternidade e, ouso dizer, para muitos uma “falsa fraternidade”, pois são festas que acontecem cada qual no seu mundo, excluindo o próximo, da mesma forma que a sociedade excluiu Jesus há dois mil anos, negando-lhe abrigo, deixando-o nascer numa estrebaria. Ele nasceu pobre e humilhado para mostrar ao mundo que a vida é muito mais que ostentação. A vida deve ser feita de amor, de doação, enxergar o outro além das aparências. Festejar o natal não significa vestir roupas novas, comprar ricos brinquedos, desfilar carros novos, consumir excesso de guloseimas… Tudo isso é muito bom, mas não faz parte da realidade de grande número da população brasileira que não tem nem as condições básicas para viver.

Esperamos que o natal sejam um despertar de um  desejo sincero de ser e fazer o próximo feliz, de fazer um “balanço” interior e jogar para longe tudo que representa impedimento de paz, amor, fraternidade. É tempo de renascimento, de perdão e perceber que o amor ao próximo é condição essencial para ser e fazer o outro feliz. Ninguém é feliz sozinho. Na maioria das vezes percebemos que famílias se juntam para confraternizar fingindo paz, sinceridade, quando na realidade nos demais dias do ano não se importam uns com os outros; empresários distribuem cestas básicas saciando momentaneamente a fome, esquecendo-se que ela é presença constante na vida de muitos.

Natal é tempo de amar e ser amado,  de agradecer o milagre da vida e o dom de ser e ter família, de ser mais solidário e fazer algo por quem tem menos, é tempo de propagar o amor, conversar, abraçar, doar, enfim, transformar em prática o discurso de paz e fraternidade, de amor e equidade.

Sendo o natal a prática diária do bem, o exercício da doação, o envolvimento dos pensamentos e corações em cada gesto, cada atitude,  façamos que a comemoração não seja apenas no dia do natal, mas seja  o início de uma nova postura frente às necessidades diárias do mundo, redescobrindo o amor ao próximo, indispensável para um mundo novo e melhor.

E assim encerramos mais um ano… Quem sabe em 2025 nossos projetos para as mudanças se concretizarão… Obrigada aos leitores e leitoras pelo carinho recebido. Um natal abençoado e cheio de luz a todos!

0
0
1 2 3 20