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BLOG

Ana Maria Dalsasso
Educação

É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

A hora é agora! Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso28/09/2022 19h34

Estamos a poucos dias da eleição mais importante na história de nosso país. Hoje somos muito mais esclarecidos e devemos estar conscientes do nosso compromisso ao escolher quem conduzirá os destinos de nossa pátria e, consequentemente, de nossas famílias, o maior patrimônio que Deus nos deu. Por dever e direito temos a responsabilidade e a liberdade de escolher aqueles que nos representarão nos próximos quatro anos.

Na era da internet nada mais fica escondido. São enxurradas de (des) informações para todos e a todo momento.  Pelas redes sociais tivemos tempo suficiente para analisar propostas, intenções, atitudes e vida pregressa de cada candidato. A decisão é nossa, por isso nosso voto tem de ser bem pensado, consciente e inteligente, pois é através dele   que o poder de governar e fazer as leis se origina. Ele é a nossa maior arma para mudar os destinos do país e podermos usufruir nossa liberdade. É individual, mas suas consequências refletem na essência da sociedade: a coletividade. E, pensar no coletivo na hora do voto é pensar no futuro das próximas gerações, pois a mudança só acontecerá se todos nós, independente de ideologia política, cor, raça, posição social, situação econômica, assumirmos o compromisso com o país. Se escolho mal meus representantes coloco em risco o bem-estar de todos, pois quem administra deve fazê-lo para o povo e não para uma sigla partidária.

Vivemos num país abençoado por Deus; um país capaz de dar aos nossos descendentes uma vida digna, próspera e plena. No entanto, hoje se dissemina, através das mídias de comunicação, uma total inversão de valores na sociedade, que ganhou mais força e destaque na campanha eleitoral, quando muitos candidatos, para garimpar votos, abraçaram bandeiras nocivas à sociedade, a exemplo de liberação de drogas, aborto, ideologia de gênero, e tantas outras ideias que vão na contramão dos valores defendidos pela família. A internet escancarou as portas e chegamos ao limite da tolerância quanto à corrupção e ansiamos por políticos mais comprometidos com o bem-estar e desenvolvimento da nação.

A hora é agora…. As urnas nos esperam…. É a oportunidade que temos de limpar da política brasileira a corrupção, votando com consciência, lembrando que só há políticos corruptos porque existe povo corrupto.

Talvez não encontremos o candidato com o perfil que gostaríamos, mas vamos procurar aquele que mais se aproxima do ideal, votando com a RAZÃO e não com o CORAÇÃO.

Críticas e/ou sugestões pelo e-mail: [email protected]  ou WhatsApp:  999274742.

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Analfabeto Político. Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso22/09/2022 08h39

Analfabeto, de acordo com os dicionários, é o cidadão que não sabe ler nem escrever, que não tem instrução primária. No entanto, o termo abrange outras situações, além do ler e escrever. Sempre que alguém não domina o conhecimento de outra área qualquer é um analfabeto nesta área. Existe o analfabeto funcional, o analfabeto digital, o analfabeto político etc. Eu posso ser “expert” em um assunto, mas analfabeto em outro.

Sob esse olhar, o que seria então um “analfabeto político”?

Para justificar minha exposição sobre o significado do tema parto da afirmação do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht: “o pior dos analfabetos é o analfabeto político, porque ele não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos”.

É aquela pessoa que não se interessa, não pesquisa, não se informa, não participa da política do país, como se nossa vida em nada dela dependesse. Participar não significa estar filiado a um partido, seguir uma ideologia, sair fazendo campanha. Nada disso! Quando nos interessamos pela política estamos preocupados com o desenvolvimento do país, como o bem-estar social, com a comunidade na qual estamos inseridos. É sair do individual para pensar no coletivo. Não nascemos para viver isolados. Ao elegermos nossos representantes entregamos a eles uma procuração para que nos representem, e para isso precisamos saber da vida pregressa de cada um, pois toda decisão política refletirá em nosso dia a dia, queiramos ou não. Consumimos bens e serviços, precisamos ter acesso à educação e saúde, e tudo, de uma forma ou de outra, está interligado a desejos e decisões políticas, pois são os políticos que traçam os destinos da nação, e consequentemente interferem em nossas vidas.

Estamos desencantados com a postura da maioria dos políticos, mas convém lembrar que, quanto mais nos afastamos, mais livres eles ficam; e percebendo a indiferença da população, aumentam o descaso para com a sociedade, tornando-nos reféns de um sistema que explora e exclui o cidadão.

É fácil dizer: “odeio política”, “não quero saber”, “não me interessa”, “me deixa fora”, “não dependo de política”… Todo aquele que assim pensa está contribuindo para o desiquilíbrio da realidade social e política. Quanto mais o cidadão se distancia da política, mais enfraquece a democracia.

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Bicentenário da Independência. Por Ana Maria Dalssaso

Por Ana Maria Dalsasso07/09/2022 22h48

Sete de setembro de 2022 passará para a história do nosso país. Ao completar 200 anos de independência o povo brasileiro deu uma demonstração de amor à Pátria indo às ruas clamar por respeito à democracia e à liberdade, pilares para o bem-viver de todo cidadão, mas que vêm sendo usurpados vergonhosamente trazendo prejuízo à nação.

Há 200 anos o Brasil, que vivia sob o jugo português desde o seu descobrimento, foi libertado por Dom Pedro, que já não concordava mais com as exigências de Portugal, dando início a uma nova era.  Mas, como está se construindo este novo tempo?

Nesses duzentos anos a história foi sendo construída com altos e baixos, acertos e percalços, dominação, mas o progresso foi acontecendo e o povo começou a entender que “Pátria” não significa apenas o lugar onde nasce e vive o cidadão, mas sim o lugar, ambiente ou espaço geográfico onde insere sua vida ligando-se aos outros por vínculos afetivos, culturais, valores e história. Ele precisa de vez e voz.

Assim, falar de independência de uma nação é buscar entender os caminhos que foram trilhados e conhecer as lutas que foram travadas no decorrer da história, reconhecer a coragem e o valor de nossos heróis do passado para que hoje possamos desfrutar de um país tão cheio de vitórias, de riquezas. Festejar o dia da independência vai muito além de ir às ruas de maneira formal para desfilar e mostrar um espírito patriótico. Significa o momento para refletir sobre a pátria que temos, e qual pátria nós queremos; que contribuição estamos dando para que tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária. Festejar esse momento é ter consciência de que a independência é um processo em constante mudança e a cada dia exige que lutemos por nossos direitos, para que se cumpram as leis e que tenhamos nossos direitos respeitados.  É, portanto, uma busca incansável para a manutenção de nossa liberdade. E, liberdade não tem preço.

É preciso, mais do que nunca, que cada um de nós faça a sua parte, mostrando aos nossos jovens e crianças que uma nação precisa que seus filhos se orgulhem dela, que o espírito patriótico não pode morrer nunca, porque nossa pátria é nossa mãe, e mãe não se deixa de amar jamais.

Assim sendo, aproveitemos o momento para reverenciar a mãe pátria e mostrar que somos um povo guerreiro que não desiste nunca, que se emociona diante das cores da bandeira, que chora ao som do hino nacional, que acredita na mudança, que cansou de dormir em berço esplêndido e resolveu mostrar para si e para o mundo a força que traz consigo. Não nos esqueçamos de que o Brasil é muito maior do que todos os desacertos que o envolvem, pois é o nosso País, nossa Pátria amada!

Críticas e/ou sugestões pelo e-mail: [email protected]  ou WhatsApp:  999274742.

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Somos todos corruptos. Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso02/09/2022 11h01

Estamos vivendo o chamado “Período Eleitoral” e, talvez, a palavra que mais temos ouvido em relação à classe política brasileira é: corrupção, que vem aumentando cada vez mais, provocando insatisfação generalizada na população, pois tem-se a impressão de que não há mais possibilidade de erradicação do problema. Estamos decepcionados, frustrados, insatisfeitos com os políticos do país, mas se engana quem atribui a corrupção apenas à política.

Todos, de alguma forma, somos/e ou fomos corruptos em algumas situações de nossa vida, porque a corrupção é uma questão cultural, apresentando-se nas mais variadas formas. Sempre que alguém utiliza práticas ilegais para atender interesses pessoais ou de familiares, está prejudicando outras pessoas. Todos nós, em maior ou menor grau, já cometemos algum ato corruptivo. São posturas praticadas no nosso cotidiano de forma sutil, simples, aceitável pela maioria, mas que não deixam de ser atitudes corruptas que poderão, um dia, causar grandes impactos. É óbvio que não como as consequências dos atos que hoje presenciamos por parte de nossos representantes públicos, mas são prejudiciais, pois são desvios de caráter, maus exemplos para as crianças e jovens que costumam espelhar-se nos adultos, em especial nos pais. Sempre que criticamos os corruptos e dizemos que não somos culpados pelo que acontece, estamos nos omitindo e transferindo para o outro a responsabilidade de nossos atos na tentativa de justificar nosso erro.

No dia a dia é comum o cidadão deparar com situações desafiadoras que põem em xeque sua honestidade e caráter ao se entregar ao imoral sem se dar conta.  Furar fila, falsificar assinaturas, dar atestados médicos falsos, sonegar impostos, não fornecer nota fiscal, falsificar o uso de carteirinha de estudante, comprar carteira de motorista, subornar policial, aceitar troco errado, bater ponto no trabalho para colega, falsificar assinaturas, o “jeitinho brasileiro”,  trafegar em velocidade acima do permitido, imprimir documentos pessoais na impressora da empresa, usar o tempo do expediente para atividades particulares, pedir para o patrão não assinar a carteira e continuar recebendo o seguro desemprego do último trabalho junto com o novo salário, jogar lixo no chão, viajar pela empresa e fraudar as notas fiscais para ficar com mais dinheiro, fingir que está dormindo quando entra um idoso no ônibus, estacionar irregularmente etc.   Essas e tantas outras pequenas atitudes trapaceiras podem ser incentivadoras para trapaças maiores. São desvios de conduta que refletem na sociedade, pois vai se tornando um círculo vicioso presenciado pelas crianças, as mesmas que conduzirão a nação amanhã, e reproduzirão as lições vivenciadas, em grande ou maior escala, dependendo da posição que ocuparem na sociedade. Os grandes corruptos e corruptores de hoje foram crianças como qualquer outra.

Pessoas prósperas e inteligentes devem evitar tais comportamentos tomando atitudes simples, mas que são lições preciosas, como: colocar-se no lugar do outro, melhorar a convivência entre as pessoas, praticar sempre a humildade, gratidão, ética, comprometimento, avaliar constantemente suas atitudes para corrigir as imperfeições, demonstrando que é possível ser honesto sim.

A mudança começa nas ações de cada cidadão.  Quando se prioriza a ética e a honestidade, reprovando as práticas corruptas, sem dúvida vence-se o problema. É difícil? Bastante! Mas, não impossível.

Críticas e/ou sugestões pelo e-mail: [email protected]  ou WhatsApp:  999274742.

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