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BLOG

Ana Maria Dalsasso
Educação

É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Conhecimento X Capital Humano. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso15/04/2024 16h03

Sabe-se que o conhecimento é a mola propulsora para todo e qualquer desenvolvimento. E assim o sendo, é encontrado nas mais variadas formas, evolui de maneira muito rápida, e quem não o busca incansavelmente, ficará alienado dentro de seu próprio mundo.

O mundo passou por diferentes mudanças saindo da economia tribal para a economia agrícola, indo depois para a era industrial. Chegamos ao terceiro milênio vivendo a terceira e grande revolução da história que é o desenvolvimento da economia baseado no conhecimento. Mal chegamos à era do conhecimento, emerge uma nova era: a da sabedoria. Contudo, o conhecimento é o único recurso significativo, pois é o substituto de todos os outros, mas sem sabedoria todo conhecimento é vão. Daí, afirmarmos que o conhecimento deve ser buscado de todas formas possíveis para não sermos atropelados. Com o advento da internet caíram todas as fronteiras do mundo, e quem não se adéqua às inovações ficará alienado. A informação chega até nós com mais facilidade, e temos o compromisso de usá-la a nosso favor.

Falar em conhecimento é falar de “capital humano”, que é representado pela quantidade e qualidade da informação adquirida pelos indivíduos e por eles reproduzida e aplicada no processo produtivo. A educação é a principal fonte do capital humano, pois é nela que todo cidadão busca sua evolução tanto pessoal quanto profissional. E aqui, precisamos repensar o papel das instituições de ensino, que gradativamente vêm perdendo a qualidade, formando cidadãos sem as habilidades e competências necessárias para o novo mundo.  Mas, esse é um assunto que falaremos em breve.

No novo mercado de trabalho, o capital humano passa a ser mais valorizado a cada dia, pois a organização é analisada não só pelo que produz e lucra, mas também pelo capital humano a ela agregado. É preciso que as pessoas tenham aptidão para trabalhar em equipe, sejam suscetíveis às mudanças, criativas, inovadoras, busquem o conhecimento continuamente impulsionando a empresa para o sucesso. Nesse sentido, os quatro pilares da educação devem permear o processo de ensino e aprendizagem: aprender a conhecer, aprender fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Sem isso a aprendizagem é vazia.

É preciso que se crie nas empresas a cultura de valorização do trabalhador, vendo-o como elemento gerador de eficácia e riqueza, oportunizando-o a mostrar suas habilidades e valorizando-o, pois, de cada funcionário, do mais humilde ao mais graduado, cada qual com suas especificidades, é que depende o crescimento e sucesso da empresa. Não há como negar que o único bem na empresa que não pode ser copiado são seus colaboradores, considerados ativos geradores de riqueza. É indispensável, pois que as organizações invistam na formação contínua do pessoal. Abandona-se a velha ideia de “gastos com formação de pessoal” e passa-se a usar “investimento na formação profissional”.

É preciso que, tanto empresa quanto colaborador pensem grande, ajam rápido, porque a velocidade aliada à qualidade é que fará a grande diferença diante da competitividade do mundo globalizado.

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Celebração da Vida. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso31/03/2024 10h00

Em meio a tumultos, desencantos, incertezas, desamor, violência, ausência de fé, ganância e tantos outras coisas que vêm nos roubando a paz e a esperança, chegamos a mais uma Páscoa para celebrar a passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida, das trevas para a luz. Mas, será que a humanidade está sendo fiel às lições deixadas pelo grande Mestre?

Os quarenta e seis dias que antecedem a celebração da morte e ressurreição de Jesus é o período que nos é dado para refletir, agradecer e renovar nossa fé, lembrando a importância do sacrifício por Ele feito e o amor incondicional de Deus. Quando falo em Deus, independe do credo de cada um… O importante é saber que existe um Criador, a quem devemos respeito e cuidados para com o mundo que nos deu.

Estamos vivendo tempos difíceis onde o homem, com sua ganância, está se sobrepondo a tudo, destruindo vidas, sonhos, esperanças… Cristo morreu por amor à humanidade, mas os homens não aprenderam a lição. E, se Ele voltasse à terra será que o matariam novamente? Matamos Cristo todos os dias, nas mais variadas formas, a todo momento: no próximo que deixamos de ajudar, nas pessoas que caluniamos, nas fofocas que fazemos, nas crianças que abandonamos, nas vezes que viramos as costas para quem precisa de nós, na nossa falta de coragem para denunciar uma injustiça, toda vez que nos acomodamos, quando somos fracos na fé, quando valorizamos o “ter” em detrimento do “ser”.

Contudo, Cristo continua lutando por nós e a Páscoa é uma oportunidade para fazermos uma retrospectiva em nossas vidas e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos da zona de conforto e cumprirmos nossa missão como verdadeiros cristãos. É hora de mudar hábitos, valores; exercitar a fé, a humildade, a gratidão, a caridade; valorizar mais nossas famílias; esquecer as diferenças de raça, religião, ideologias; cuidar mais de nós sem esquecer do próximo. É a oportunidade para fortalecer os laços familiares; praticar a solidariedade e compartilhar a alegria da ressurreição; refletir sobre valores como perdão, compaixão e amor ao próximo, inspirando-nos a viver de acordo com os ensinamentos deixados por Cristo há séculos.                                          

Façamos desta Páscoa o tempo para repensar nossas vidas, corrigir nossas falhas, sermos mais solidários e humanos, deixando para trás o egoísmo, a ganância, o individualismo.

Uma feliz e abençoada Pascoa a todos!

 

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CONAE. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso18/03/2024 15h52

A Conferência Nacional da Educação (CONAE) é um importante evento que reúne representantes de diversos setores ligados à educação para debater políticas, diretrizes e desafios educacionais no Brasil, visando promover reflexões, diálogos e proposições que possam contribuir para a melhoria da qualidade da educação no país, buscando a participação democrática e a construção coletiva de soluções para os problemas educacionais.

Teoricamente, essa conferência é o resultado de debates e estudos sobre a real situação da educação no país, nos níveis municipal, estadual e federal, que servirá de base para o Plano Nacional de Educação (PNE), documento que estabelece as diretrizes da educação pelos   próximos 10 anos. No entanto, não o foi.

O documento que regerá a educação brasileira no decênio 2024- 2034, que será encaminhado para aprovação do congresso,  é a maior aberração, uma afronta às famílias brasileiras, que deixarão seus filhos à mercê de uma ideologia comunista, com plano de educação discutido com entidades que nada têm a ver com educação: Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travesti, Transexuais e Intersexos (ABGLT), Movimentos de Afirmação da Diversidade,  estão entre eles. Representantes de comunidades cientificas são minoria. Será o fim da educação no Brasil, a falência da família, da sociedade, da economia, dos valores que fundamentam uma sociedade civilizada. Será o empobrecimento do povo, da cultura, da civilidade. A escola será uma fábrica de analfabetos funcionais.

O documento promove o avanço da diversidade de gênero nas escolas, retira políticas ultraconservadoras como educação domiciliar, escolas cívico-militares, movimentos de Escola Sem Partido e ao agronegócio. O foco não é o aprendizado e sim a implantação de ideias que vão de encontro aos princípios conservadores da família, responsável pela formação da base social. Em resumo, o Estado toma para si o controle da educação de nossas crianças e adolescentes, esquecendo que à escola cabe o ensino, e à família, a educação.  Estamos de mal a pior; a resistência aos princípios morais e éticos cresce a cada dia em todas as áreas da vida humana. Estamos a caminho de uma educação doutrinadora que leva ao emburrecimento metódico das novas gerações.

É de conhecimento de todos que a nota geral do Brasil está entre as mais baixas do mundo nas três áreas avaliadas: leitura, matemática e ciências. Os últimos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Aluno), divulgados em janeiro, mostram o Brasil na 57ª colocação em leitura. A preocupação do CONAE deveria ser: como garantir aos alunos uma aprendizagem de qualidade na área das Linguagens, Ciências, Humanas e Matemática. Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam se apropriar de conhecimentos científicos e humanos produzidos historicamente pela sociedade para que estejam preparados para suas escolhas de vida.

O Plano Nacional de Educação será pautado em 7 eixos, mas nenhum versa sobre mudanças para a qualidade de ensino; todos com viés ideológico e eleitoreiro, objetivando a idiotização em massa, pois quando mais ignorante o povo, mais fácil a dominação.

Diante do exposto, resta-nos uma tênue esperança: que o congresso seja fiel às expectativas do povo e evite essa tragédia na educação, valendo-se do princípio: “ o PNE tem que ser uma política de Estado e não ideológica”.

 

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Mulher. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso11/03/2024 15h00

 Minha coluna desta semana é dedicada a todas as mulheres: menina, adolescente, jovem, madura, esposa, mãe, avó, namorada, profissional, companheira, ser humano maravilhoso, que veio ao mundo com a responsabilidade de expandir a espécie humana.

Lindas mensagens circulam nas redes sociais e nos meios de comunicação em geral exaltando-as como a obra mais fantástica entre todas as criações de Deus. Tudo muito lindo… Mas, como diz o velho provérbio “nem tudo que reluz é ouro”, faz-se necessário avaliar em que condições vive hoje grande parte das mulheres no mundo inteiro? Pergunta-se: existem motivos para comemoração? Claro que sim, mas é preciso aproveitar este momento tão oportuno para refletir sobre a real situação da vivência delas, porque o real está muito aquém do ideal, apesar das grandes conquistas realizadas. É hora para refletir e analisar o que pode e precisa ser mudado para uma convivência mais harmônica e feliz deste ser humano criado por Deus com a nobre missão de ser mulher.

 Mas, deixando o romantismo de lado, vamos refletir o momento atual do país em relação a vários aspectos que, de forma direta, impactam  a vida da mulher, figura cantada em versos e prosas, mas grande parte delas vive um inferno real.

Comecemos pelo abuso sexual infantil na Ilha de Marajó. Se as provas não existissem, juraríamos que tal infâmia não estaria acontecendo sob os olhares das autoridades do país.  Que razões tem uma mãe para comemorar o dia da mulher se entrega suas crianças à prostituição? Qual o sentimento, como mulher, da menina submetida a essa exploração? O que pensa sobre os filhos que terá futuramente? Terão o mesmo destino dela? Que futuro a espera? A pureza e a inocência da criança não permitem que ela calcule a dimensão dos danos em sua vida.

Outro assunto que toma conta do país é a descriminalização das drogas. A quem afeta isso diretamente? A MULHER…. Qual mãe tem um filho viciado e é feliz? Façam uma pesquisa entre as mulheres mães e perguntem a elas o sofrimento que as domina. Um viciado afeta a família toda, mas quem mais sofre é a mãe. No entanto, estamos vivendo uma era em que somos sufocados pela imposição de um sistema bruto comandado por tiranos, que cerceiam nossos direitos pela imposição de leis inadmissíveis.

Outra situação, talvez a mais grave: a descriminalização do aborto, com exceção dos casos previstos em lei, é uma afronta à família, um desrespeito às leis de Deus, um assassinato em massa. Será um verdadeiro massacre com seres indefesos… Aqui questiono: que mulher é esta que tem a coragem e a capacidade de decidir sobre um ser indefeso, gerado no mais sagrado espaço de seu corpo? Há quem defenda a ideia de que a mulher é dona do seu corpo e tem direito de escolher o que melhor lhe convém. Por que não evitou a gravidez?  Terá o direito de matar uma vida que depende dela por um determinado tempo? Ambos têm direitos iguais. Assuma sua responsabilidade, mulher. Não seja covarde!

Não menos grave e cresce assustadoramente o feminicídio.  Diariamente no Brasil centenas de mulheres sofrem algum tipo de violência: física, verbal, moral, profissional…. Pela sensibilidade própria da natureza feminina a agressão, independente da forma, produz cicatrizes no coração da mulher, marcando-a para sempre. Na maioria das vezes, antes de ser assassinada a mulher já passou por todo o ciclo de violência.

Lamentavelmente, vivemos numa sociedade hipócrita   que esquece que a mulher é um ser de valor inestimável e fundamental na sociedade, pois transita em todas as áreas, desde a família até as mais diversificadas atividades, das mais simples às mais complexas, enfrentando desafios, rompendo barreiras, derrubando preconceitos pela força, sabedoria e resiliência.

MEUS PARABÉNS A TODAS AS MULHERES…   Lembrem-se: todos os dias do ano são dias teus.  Nunca se esqueçam do valor único e especial que têm, e que cada passo dado na vida seja um reflexo do potencial ilimitado que Deus deu a cada uma. Não se deixe aniquilar!

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