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BLOG

Ana Maria Dalsasso
Educação

É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

A Essência do Natal. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso23/12/2024 14h00
Foto/Reprodução Internet

Mais uma vez as ruas se enchem de luzes, cores, canções de paz, hinos de louvor, doces mensagens, presentes, confraternizações, ilusões, consumismo, tudo para comemorar o aniversário mais importante para a humanidade, mas por incrível que pareça o aniversariante, aquele que nos deixou as maiores lições de vida, mostrando que é preciso viver a humildade, a caridade, o amor, o respeito, a valorização do ser humano, é o menos lembrado. Mergulha-se na onda do consumo atendendo apelos midiáticos e esquece-se que a essência do natal está em outra dimensão, que não a encontramos em loja alguma, não há dinheiro capaz de comprá-la, pois reside dentro de cada um de nós.

Existem diferentes maneiras de celebrar o natal: religiosa, familiar, social e até política, pois é a ocasião em que todos se deixam envolver pelo espírito de fraternidade e, ouso dizer, para muitos uma “falsa fraternidade”, pois são festas que acontecem cada qual no seu mundo, excluindo o próximo, da mesma forma que a sociedade excluiu Jesus há dois mil anos, negando-lhe abrigo, deixando-o nascer numa estrebaria. Ele nasceu pobre e humilhado para mostrar ao mundo que a vida é muito mais que ostentação. A vida deve ser feita de amor, de doação, enxergar o outro além das aparências. Festejar o natal não significa vestir roupas novas, comprar ricos brinquedos, desfilar carros novos, consumir excesso de guloseimas… Tudo isso é muito bom, mas não faz parte da realidade de grande número da população brasileira que não tem nem as condições básicas para viver.

Esperamos que o natal sejam um despertar de um  desejo sincero de ser e fazer o próximo feliz, de fazer um “balanço” interior e jogar para longe tudo que representa impedimento de paz, amor, fraternidade. É tempo de renascimento, de perdão e perceber que o amor ao próximo é condição essencial para ser e fazer o outro feliz. Ninguém é feliz sozinho. Na maioria das vezes percebemos que famílias se juntam para confraternizar fingindo paz, sinceridade, quando na realidade nos demais dias do ano não se importam uns com os outros; empresários distribuem cestas básicas saciando momentaneamente a fome, esquecendo-se que ela é presença constante na vida de muitos.

Natal é tempo de amar e ser amado,  de agradecer o milagre da vida e o dom de ser e ter família, de ser mais solidário e fazer algo por quem tem menos, é tempo de propagar o amor, conversar, abraçar, doar, enfim, transformar em prática o discurso de paz e fraternidade, de amor e equidade.

Sendo o natal a prática diária do bem, o exercício da doação, o envolvimento dos pensamentos e corações em cada gesto, cada atitude,  façamos que a comemoração não seja apenas no dia do natal, mas seja  o início de uma nova postura frente às necessidades diárias do mundo, redescobrindo o amor ao próximo, indispensável para um mundo novo e melhor.

E assim encerramos mais um ano… Quem sabe em 2025 nossos projetos para as mudanças se concretizarão… Obrigada aos leitores e leitoras pelo carinho recebido. Um natal abençoado e cheio de luz a todos!

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Advento. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso09/12/2024 16h00
Foto/Ilustrativa

O Advento é um período significativo no calendário litúrgico cristão, que antecede o Natal e se estende por quatro semanas. Seu nome deriva do latim “adventus”, que significa “vinda” ou “chegada”, e refere-se à expectativa da vinda de Jesus Cristo, tanto em seu nascimento como em sua promessa de retorno. Este período é marcado por uma atmosfera de preparação espiritual, reflexão e esperança.

Historicamente, o Advento começou a ser celebrado na Igreja Ocidental no século IV. Desde então, tornou-se um tempo de espera e preparação, durante o qual os cristãos são convidados a refletir sobre o significado do nascimento de Cristo e as implicações desse evento para a humanidade. Cada domingo do Advento é associado a temas específicos, como a esperança, a paz, a alegria e o amor, que culminam na celebração do Natal.

A prática de acender velas em uma coroa de Advento é uma tradição comum, simbolizando a luz que Cristo traz ao mundo. A cada semana, uma vela é acesa, representando a progressão da luz na escuridão, uma metáfora poderosa para a chegada de Jesus como a luz do mundo. Essa prática ajuda os fiéis a manterem o foco na expectativa e na preparação para o Natal.

Além do aspecto religioso, o Advento também convida à reflexão sobre o significado mais amplo da vinda de Cristo. É um momento para considerar as questões de justiça, compaixão e solidariedade, incentivando os cristãos a viverem de maneira que reflita os valores do Evangelho. A preparação para o Natal, portanto, vai além da simples contagem dos dias, sendo uma oportunidade para cultivar um espírito de amor e generosidade.

Em suma, o Advento é um período que transcende a mera contagem regressiva para o Natal, sendo um convite à introspecção, à renovação da fé e ao fortalecimento dos laços comunitários. Ao abraçarmos o espírito do Advento, somos chamados a nos preparar não apenas para a celebração do nascimento de Jesus, mas também para viver os ensinamentos que Ele nos deixou.

 

 

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Os perigos da era digital. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso25/11/2024 14h20

A era digital transformou a forma como nos comunicamos, consumimos informações e interagimos uns com os outros. Embora as inovações tecnológicas tenham trazido inúmeras vantagens, como a democratização do acesso ao conhecimento e o fortalecimento de redes sociais, também apresentam perigos significativos que afetam tanto o indivíduo quanto a sociedade como um todo. Neste contexto, é essencial analisar os riscos associados à influência digital, que se manifestam de diversas maneiras, como a desinformação, a manipulação psicológica e a perda da privacidade.

Um dos principais perigos da influência digital é a disseminação de desinformação. Com a facilidade de compartilhar informações nas redes sociais, notícias falsas e conteúdos enganosos se espalham rapidamente, muitas vezes sem qualquer verificação de sua veracidade. Essa situação pode levar à formação de opiniões baseadas em fatos distorcidos, o que, em última análise, prejudica o debate público e a tomada de decisões informadas. A desinformação tem o potencial de influenciar eleições, fomentar preconceitos e até mesmo criar pânico em momentos de crise, como durante pandemias, onde informações incorretas sobre tratamentos e vacinas podem comprometer a saúde coletiva, a exemplo do que aconteceu na recente pandemia que levou o mundo a um pânico generalizado.

Além da desinformação, a manipulação psicológica é outro risco significativo. Plataformas digitais utilizam algoritmos complexos que analisam o comportamento dos usuários, oferecendo conteúdos personalizados que muitas vezes têm como objetivo manter o engajamento a qualquer custo. Essa dinâmica pode criar um ciclo vicioso, onde os indivíduos se veem cada vez mais isolados em bolhas informativas, reforçando suas crenças e opiniões sem considerar perspectivas diversas. Tal fenômeno não apenas limita o pensamento crítico, mas também pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, exacerbados pela comparação constante com a vida idealizada de outras pessoas nas redes sociais.

Por último, a perda da privacidade é um aspecto alarmante da influência digital. Com o aumento do uso de dispositivos conectados e da coleta de dados pessoais, os usuários frequentemente abrem mão de sua privacidade sem plena consciência das consequências. Informações sensíveis podem ser utilizadas para fins de manipulação comercial ou política, comprometendo a autonomia do indivíduo. Além disso, a vigilância digital pode levar a uma cultura de controle e conformidade, onde as pessoas se sentem monitoradas e, consequentemente, limitam suas expressões e comportamentos

Assim sendo, embora a influência digital traga benefícios inegáveis, é fundamental estar ciente dos perigos que ela acarreta. A desinformação, a manipulação psicológica e a perda da privacidade são desafios que exigem uma reflexão crítica e ações coletivas. É necessário promover a educação digital, incentivando o pensamento crítico e o letramento midiático, além de exigir maior transparência das plataformas digitais em relação ao uso de dados e à forma como as informações são disseminadas. Somente assim poderemos usufruir dos avanços tecnológicos de maneira segura e responsável, minimizando os riscos associados à influência digital.

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 Tecnologia e Saúde Mental. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso11/11/2024 14h11
Foto/Ilustrativa

A relação entre tecnologia e saúde mental é um tema que vem ganhando destaque nas discussões contemporâneas. Em um mundo cada vez mais conectado, onde smartphones, redes sociais e aplicativos de saúde são partes do cotidiano, surge a questão: quais as vantagens e desvantagens da tecnologia para a saúde mental? Essa indagação requer uma análise profunda e constante sobre os impactos positivos e negativos que a tecnologia pode ter em todos os aspectos de nossa vida, mas em especial nosso bem-estar psicológico.

Por um lado, a tecnologia pode ser vista como uma aliada na promoção da saúde mental. Aplicativos de meditação, programas de terapia online e comunidades virtuais de apoio têm se mostrado ferramentas eficazes para muitas pessoas. Esses recursos oferecem acesso a informações, suporte emocional e estratégias de enfrentamento, especialmente para aqueles que podem ter dificuldade em buscar ajuda presencial. Além disso, a telemedicina tem se tornado uma opção viável, permitindo que indivíduos recebam atendimento psicológico de profissionais qualificados sem as barreiras geográficas e temporais que muitas vezes dificultam o acesso a esses serviços.

Entretanto, a tecnologia também apresenta desafios significativos. O uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a exposição constante às redes sociais pode levar a um aumento da ansiedade, depressão e solidão. A comparação social exacerbada, impulsionada por imagens idealizadas e vidas aparentemente perfeitas compartilhadas online, pode gerar sentimentos de inadequação e estresse. Além disso, a sobrecarga de informações e a pressão para estar sempre disponível podem resultar em um estado constante de alerta, dificultando o descanso e a desconexão necessários para a saúde mental.

Outro aspecto a ser considerado é a questão da privacidade e da segurança dos dados. Com o aumento do uso de aplicativos que coletam informações pessoais relacionadas à saúde, surgem preocupações sobre como esses dados são utilizados e protegidos. A falta de regulamentação adequada pode levar a situações de vulnerabilidade, em que informações sensíveis são expostas ou mal utilizadas, gerando ainda mais estresse e ansiedade.

Portanto, a tecnologia não pode ser rotulada de maneira simplista como aliada ou rival da saúde mental. Ela é uma ferramenta que pode ser utilizada de forma construtiva ou prejudicial, dependendo de como é aplicada na vida cotidiana. A chave está na conscientização e no uso equilibrado da tecnologia. É essencial promover uma educação digital que capacite os indivíduos a utilizarem essas ferramentas de maneira saudável, reconhecendo tanto seus benefícios quanto suas limitações.

Assim sendo, a relação entre tecnologia e saúde mental é complexa. Para que a tecnologia torne–se uma verdadeira aliada no cuidado da saúde mental, é fundamental que haja um diálogo aberto sobre seus impactos, promovendo práticas que incentivem o uso consciente e responsável. É preciso, com responsabilidade, transformar desafios em oportunidades, utilizando a tecnologia como um recurso valioso no fortalecimento do bem-estar psicológico.

 

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