Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

BLOG

Ana Maria Dalsasso
Educação

É Professora de Comunicação. Formada em LETRAS – Português/Inglês e respectivas Literaturas, Pós-graduada em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal de SC - UFSC, cursou a primeira parte do Doutorado em Educação pela Universidade de Jáen na Espanha, porém não concluiu. Atua na área da Educação há mais de quarenta anos. Em sua trajetória profissional, além de ministrar aulas, exerceu a função de Diretora de Escola Pública, Coordenadora Pedagógica da Escola Barriga Verde, Pró-Reitora de Ensino de Graduação do UNIBAVE/ Orleans. Dedica parte de seu tempo livre com trabalhos de Assistência Social e Educacional, foi membro do Lions Clube Internacional por longos anos, hoje faz parte da AMHO – Amigos do Hospital, além de outros trabalhos voluntários na comunidade e seu entorno. Revisora de trabalhos acadêmicos: Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Diploma não garante emprego. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso03/08/2023 15h14

Ensinamos nossos jovens sobre a necessidade de excelência na formação acadêmica para atender as exigências do mercado de trabalho, pois sabemos que há grande diferença salarial entre os trabalhadores com e sem diplomas, contudo é preciso lembrar que a antiga segurança de que o diploma universitário garantiria um bom emprego já não existe. Ele é apenas um passaporte para a entrada na empresa, porque a   permanência nela vai depender das habilidades e competências desenvolvidas no decorrer da vida e complementados na escola.

Os grandes diferenciais hoje, atitude e caráter, são desenvolvidos desde a infância. A escola pode até ajudar, mas a família é determinante na preparação do futuro profissional. Os especialistas consideram que apenas 15% do sucesso profissional se deve à formação acadêmica. Os 85% restantes estão ligados a questões comportamentais, como habilidade de lidar com o inesperado, a autonomia e a capacidade de interagir com culturas e pessoas diferentes. E isso é possível ensinar desde cedo.  Sabe-se, por exemplo, que crianças cujos pais participam da vida escolar têm melhor rendimento, disciplina e habilidades sociais.  O bom pai, hoje, é aquele que consegue ser um bom observador dos seus filhos.

Houve uma época que no mundo corporativo valorizava-se apenas o QI (quociente de inteligência); hoje avalia-se, na mesma proporção, o QE (quociente emocional). Esse conceito foi absorvido pela área de recursos humanos como sendo uma capacidade adquirida que resulta num desempenho destacado no trabalho.  O desenvolvimento do ser humano também parte do domínio sobre valores como o autoconhecimento. Em resumo, no mundo corporativo há necessidade de se dar tanta importância ao gerenciamento das emoções quanto às habilidades técnicas.  Hoje as grandes corporações, no mundo todo, já verificaram que vale muito mais investir no desenvolvimento emocional de um líder que é capacitado tecnicamente para obter melhores resultados no setor produtivo.

Estudar é preciso, é urgente, é imprescindível…. É necessário se aperfeiçoar, buscar um diferencial, porque de trabalhadores comuns e desempregados que só reclamam da crise, o mundo está cheio.  Precisa-se de pessoas que façam a diferença, que sejam proativas, empreendedoras no desempenho de suas funções. Queixamo-nos que estudar é caro, e admito que seja, mas o jovem precisa, às vezes, renunciar às futilidades da vida para investir na sua formação. É preciso estudar, ler, empreender, criar, batalhar, ser diferente para que o mundo abra as portas para o sucesso profissional e realização pessoal. Ser diferente é ter comprometimento, inspirar confiança, ter sonhos, ver a empresa como parte de sua família, ter habilidades no relacionamento interpessoal, enfim, é ser dotado de competência técnica e emocional, ter atitudes. Mas, para isso é preciso muito empenho e dedicação, o que vem faltando aos jovens hoje, iludidos com as futilidades do mundo, levando tudo com “a barriga”.

Portanto, os pais que planejam preparar seus filhos para a vida social e profissional devem aprender a ajudá-los a desenvolver essas aptidões básicas para maximizar o potencial oculto em todo o ser humano.

 

 

0
0

Dia dos avós. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso27/07/2023 15h36

Brasil, Portugal e Espanha comemoram no dia 26 de julho   o “Dia dos Avós”, data essa escolhida pela igreja católica para homenagear Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria, portanto avós de Jesus.

Apesar de a data ser tão significativa, não só pelo que os avós representam na árvore genealógica da família, mas também pela influência deles no crescimento e formação dos netos, passa quase despercebida pelos meios de comunicação, e talvez até pelas próprias instituições de ensino, onde se forma a base da sociedade.   Diferente de outras datas, o apelo midiático para a celebração do dia dos avós é praticamente zero. Parece não haver interesse em fortalecer esse laço familiar, considerado o grande alicerce, talvez pelo modo distorcido com que a sociedade vem passando aos jovens e crianças o conceito de família. Os valores da família vêm sendo desconstruídos em nome de uma liberdade desregrada, imposição de ideologias que afetam a estrutura familiar, descrença nos preceitos religiosos, uma verdadeira libertinagem.

Mas, por que os avós seriam tão importantes na criação dos netos se a sociedade mudou tanto, se a tecnologia se apresenta nas mais variadas faces para encantar as crianças e mantê-las presas a uma máquina de ilusão? Há espaço para avós no conceito de muitos chamados de “ velhos ultrapassados”?

Eu ouso afirmar que, mais do que nunca, a presença dos avós se faz necessária para manter viva a gratidão por nossos antepassados, aos quais devemos nossas vidas. Os avós são a memória viva, pois trazem consigo uma experiência acumulada que serve para unir e fortalecer a família; trazem uma história construída com outras gerações, outros costumes e podem assim  transmitir segurança e estabilidade emocional para os filhos, mas em especial para os netos. É comum se ouvir que “netos” são filhos duas vezes. Há quem costuma dizer que os avós estragam os netos, que pais educam e avós deseducam porque não mais permissivos. Posso afirmar, por experiência própria, que não há permissividade, mas sim mais paciência e tolerância, o que falta aos pais em função da vida corrida que levam hoje. Os avós amam incondicionalmente, apoiam e transmitem ensinamentos que a experiência de vida lhes deu e têm o poder de gerar fortes lembranças para a criança futuramente.

Apesar da pouca literatura sobre o tema, já existem alguns estudos que comprovam os benefícios da relação entre avós e netos, que merecem ser compartilhados. Pesquisas comprovam que um bom relacionamento da criança com os avós aumenta o desempenho escolar, autoestima, inteligência emocional; tornam-se mais bondosas, generosas e com menores taxas de ansiedade, de depressão no futuro e  mais fortes psicologicamente. Os avós ensinam e transmitem habilidades práticas e de conhecimento da vida, desenvolvem a imaginação da criança, ensinam o respeito para com as outras gerações.

Vale lembrar que essa convivência não é benéfica apenas para as crianças. Estudos comprovam que avós que se envolvem na vida dos netos possuem melhor bem-estar, têm risco reduzido de sofrer de Alzheimer e outros distúrbios cognitivos, além de se sentirem úteis, pois o cessar do longo período laboral leva muitas pessoas a se sentirem inúteis na aposentadoria. A chegada dos netos é a volta à vida…

Diante do exposto, compartilho com você leitor para que sirva de reflexão: “ Os avós são exemplos de pessoas: únicas, afetuosas e inesquecíveis na vida dos netos. É um vínculo que transcende a ligação de sangue, é a progressão de duas gerações: pais e filhos, passando a ser avós e pais”.( Autor desconhecido)

Como exemplo vivo disso, reafirmo: ser mãe é maravilhoso, mas ser avó é uma sensação muito diferente, transcende ao nosso entendimento.

0
0

CHÁ COM AS VOVÓS. Por Ana Maria Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso14/07/2023 14h10

Na minha longa trajetória como profissional da educação sempre reafirmei que professor e criança são as duas forças que movem o mundo.  Na criança a esperança de um futuro melhor; no professor a responsabilidade de formá-la para a inserção e atuação no mundo incerto que a espera. A sociedade contemporânea nega-se a reconhecer o que afirmamos, mas é preciso que pais e educadores imponham-se, mantendo-se fiéis a esses princípios, porque é na família e na escola que a sociedade principia.

Ao entregar um filho à escola, os pais estão confiando seu maior patrimônio nas mãos do professor para que seja corresponsável pelo seu crescimento tanto intelectual quanto pessoal. Em casa os filhos têm como modelo os pais; na escola buscam nos professores referência para a construção de sua autonomia e liberdade. Assim, a escola representa a transição da criança para o mundo, cabendo ao professor o compromisso de promover, orientar, mediar, motivar fazendo a gestão da aprendizagem de forma prazerosa e transformadora para que o aluno se sinta parte integrante do processo, e não um mero espectador. Educação é vida, e quanto mais contextualizamos fatos, vivências, experiências, mais viva ela se torna. Vale aqui lembrar que a família vai muito além de pai e mãe, assim como a escola vai muito além do professor.

Dito isso, compartilho uma linda experiência que vivenciei essa semana como “avó”, numa escola de Urussanga, onde minha neta estuda. Sou da opinião que as boas coisas devem ser compartilhadas para que sirvam de exemplos para outros. Até por que quando sugiro em minhas colunas que a família deve ser chamada na escola para participar do processo de aprendizagem, muitos professores dizem que é difícil atraí-la. Reconheço a carga de tarefas do professor, mas com criatividade, união, habilidade e muito empenho, o impossível não existe. Basta querer…

Há mais ou menos trinta dias minha neta me ligou pedindo que reservasse a data de 12 de julho para um “Chá com as Avós” na escola, para compartilhar suas histórias de vida e saborear um gostoso chá com os quitutes que cada vovó levaria. Imagine a expectativa tanto da criança quanto da avó…

Sabemos que avós são muito significativos na vida da criança, pois pela lógica, os netos são filhos duas vezes. E, com experiência de vida acumulada e mais tempo disponível, são companhias agradáveis aos netos, até pela permissividade em atender aos desejos deles, às vezes proibidos pelos pais, não por serem nocivos, mas pela falta de tempo que a correria do dia a dia impõe às famílias do mundo moderno.

Hora e dia marcado as vovós lá estavam orgulhosas e felizes diante dos olhos brilhantes dos netos, ansiosos pelas respostas de cada questionamento por eles feito sobre a vida da “vovó criança”. Uma infância bastante diferente da atual, mas em certos pontos até mais interessante pela naturalidade, pois a criatividade era espontânea, desenvolvida sem recursos tecnológicos. O evento culminou com um gostoso chá em uma sala especial com direito a fotos e lembranças confeccionadas pelas crianças, além da interação entre alunos, vovós e professores. Meus cumprimentos à equipe do Colégio Monsenhor, em especial à professora do 3º ano, Adriana   Romagna, pela iniciativa. Foi prazeroso demais poder contribuir. Sem dúvida ficará na memória de todos. E, que sirva de inspiração para novos eventos envolvendo outros familiares.

Os avós unem e fortalecem a família, ajudam no desenvolvimento infantil. Eles são memória viva da família, pois conhecem as histórias dos antepassados; sabem tudo sobre pais e tios, pertencem a uma outra geração, têm costumes diferentes… Sem eles nossa história fica incompleta. Precisam ser valorizados!

0
0

Meio Ambiente. Por Ana Dalsasso

Por Ana Maria Dalsasso07/07/2023 15h04

Definida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1974, a data de 5 de junho celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, ocasião em que o mundo todo deve voltar suas atenções para debates, estudos de soluções para os problemas ambientais, mas acima de tudo despertar cada dia mais a consciência mundial sobre a necessidade de preservação do Planeta para que nele seja possível a vida no futuro. É preciso atitude e responsabilidade porque está em jogo   nosso ecossistema, nossa biodiversidade e nossa saúde.

A evolução do conhecimento científico e a industrialização despertaram, há alguns anos nos líderes mundiais, a preocupação sobre a preservação da natureza e o desenvolvimento sustentável, surgindo assim as chamadas conferências internacionais sobre o meio ambiente para buscar formas alternativas de desenvolvimento de forma a garantir a preservação ambiental.

Assim, em 1972 foi realizada em Estocolmo a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano que reuniu 113 países. Foi um marco histórico por ser tratar do primeiro grande encontro internacional com representantes de diversas nações para discutir os problemas ambientais. Nessa ocasião foram elaboradas propostas e criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente com foco na poluição do ar, da água e do solo.

Em 1992, o Rio de Janeiro foi sede da chamada de Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, com representantes de 172 países e diversas organizações ambientais, onde foram assinados diversos acordos, ficando definido o período de dez anos para um novo encontro com avaliação dos resultados e a projeção de novas metas.

Em 2002, na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, reuniram-se 189 países para a chamada Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável para discutir o desenvolvimento sustentável “com base no uso e conservação dos recursos naturais renováveis e a reafirmação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), proclamados dois anos antes pela ONU”. Nessa conferência houve muitas críticas pela falta de resultados concretos em relação as metas traçadas para a década, motivada por ambições políticas.

Em 2012, no Rio de Janeiro aconteceu a chamada Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável com a presença de representantes de 193 países com uma grande cobertura jornalística, acompanhada em nível mundial. Nova avaliação das políticas ambientais apontou severas críticas pela falta de comprometimento com as metas estabelecidas nas conferências anteriores. Essa conferência resultou em um documento chamado    “O futuro que queremos”, reafirmando inúmeros compromissos a serem avaliados no próximo encontro.

Fiz esse resgate histórico para justificar meu ponto de vista no primeiro parágrafo quando afirmo que falta atitude e responsabilidade com a preservação da vida no Planeta. As avaliações feitas nas conferências e o que vemos no dia a dia nos dão a certeza que estamos longe de alcançar o nível ideal de preservação, pois são anos e anos de devastação que continuam deixando marcas, algumas irrecuperáveis. Em nome do progresso, da ganância e das grandes transformações econômicas, o homem continua destruindo a natureza. As gerações futuras pagarão um alto preço por isso.

A falta de cuidado com o meio ambiente reflete na saúde da população. A OMS aponta que cerca de 13 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo por causa problemas ambientais que poderiam ser evitados, não fosse a ganância humana

Os fatos aí estão… Precisa-se de atitude, não podemos dar as costas ao problema. É hora de deixar a teoria de lado e começar a usar a consciência para dar nossa contribuição. O meio ambiente é nosso e as futuras gerações não poderão pagar pela ganância e o consumismo.

 

 

 

0
0
1 7 8 9 18