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BLOG

Cristian Veronez
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Coisas que você deveria saber antes de encarar uma câmera que ninguém te explicou

Por Cristian Veronez07/10/2022 10h42

Com mais de quarenta produções no Brasil, entre novelas, séries e filmes, o roteirista, preparador de elenco, professor de atuação e diretor de  cinema e televisão argentino, Eduardo Milewicz, publica  “Quando acende a câmera: qualidades da atuação contemporânea”. O livro reúne conceitos, ferramentas e processos da indústria audiovisual nesta tarefa que se tornou cotidiana para além da categoria de atores no mundo pós-covid: atuar na frente de uma câmera e das telas.

“Muito se sabe sobre a performance teatral, mas poucos se propuseram a abordar a performance audiovisual de forma pedagógica, didática e conceitual”, comenta Milewicz, que treina e dirige atores há mais de 30 anos. Muitos conhecidos do públicobrasileiro, como Vera Holtz e Chay Sued, endossam a obra ao lado de Claudia Raia, Claudia Abreu e Mouhamed Harfouch. Foi também Milewicz quem preparou Wagner Moura em sua primeira temporada de Narcos na Netflix.

A obra, no formato ensaio, é estruturada em torno de um dia de trabalho, no qual dez atores vão explorar como a câmera impacta seus corpos e a sua expressão. Quais são as crenças erradas? Por que o óbvio é tão difícil de ver? E quais são as qualidades de atuação exigidas hoje? Perguntas como estas ganham comentários instigantes e a orientação experiente do renomado diretor em nove capítulos.

Atuar é algo que os seres humanos fazem em três dimensões e com os cinco sentidos.

Não importa se é em um palco, diante de três câmeras ou em uma aula como esta. O espectador de um filme pode não saber qual é o cheiro ou o tato com o qual os atores construíram essa representação, mas os atores, sem dúvidas, sim. (Quando acende a câmera, p. 92)

Em tempos de trabalho online, lives, reuniões por plataformas digitais, interagir na frente de uma câmera deixou de ser uma tarefa exclusiva dos atores de cinema e televisão. Com a migração digital em massa, compreender e aprimorar a linguagem, expressão e comunicação diante de uma tela se tornou uma necessidade para professores, advogados, empresários, influenciadores e centenas de profissionais, que encontrarão em Quando acende a câmera orientações assertivas para se adequar aos novos tempos.

Ficha técnica

Título: Quando acende a câmera

Subtítulo: qualidades da atuação contemporânea

Autor: Eduardo Milewicz

Editora: Um Livro

ISBN: 978­65­84850­01­9

Formato: 16 x 23 cm

Páginas: 208  

Preço: R$ 66,90  

Onde encontrar: Amazon | Um Livro | Submarino

Redes sociais: Instagram | Youtube | Linkedin | Facebook 

Site: https://quandoacendeacamera.com 

Sobre o autor: Roteirista, escritor, professor, diretor de cinema e TV. Estudou Cinema no CERC, Buenos Aires, Argentina e Literatura em Filosofia e Letras, na UBA. Trabalha em três indústrias audiovisuais: Argentina, Espanha e Brasil. Estreou-se com a série Desde Adentro que, no início dos anos 90, rompeu com os moldes televisivos da época e antecipou uma nova era de conteúdo audiovisual. Com A vida segundo Muriel, juntou Soledad Villamil com Inés Estevez para trazer para a tela uma nova forma de representar o feminino. Com a estreia de Samy y yo, estrelado por Ricardo Darin, nos cinemas espanhóis, mudou-se para Madrid, fundou uma escola e dirigiu algumas das novelas e séries de televisão de maior sucesso na Espanha, como Amar en tempos revueltos ou o emblemático Hospital Central. Foi também um dos fundadores do Bafici e orientador artístico de suas primeiras edições. Junto com Eduardo Berti, fundou a editora La Compañía. Assessorou o Instituto Sundance. Preparou Wagner Mora em sua primeira temporada de Narcos na Netflix. Formou atores, diretores e apresentadores para a TV Globo e tem, no Brasil, mais de quarenta produções, entre novelas, séries e filmes. 

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A Ordem enfrenta o Caos em uma aventura regida por música clássica e rock n’roll

Por Cristian Veronez05/10/2022 18h19

No país de Cisam, duas cidades enfrentam o iminente desarranjo entre o Caos e a Ordem, as forças mágicas que regem aquele mundo. Para enfrentar esta perigosa ameaça, tudo o que um bando de aventureiros tem é opoder de seus acordes.

O livro Cavaleiros Da Tempestade, de Adriano Rossi, apresenta uma empolgante trama sobre um lugar onde a magia é controlada por meio da música. Neste épico de fantasia, o autor revela como um grupo de bardos do Caos irá combater o delírio imperialista do poderoso Molitor e seu exército, que quer impor a Ordem para todos.

A narrativa é dividida em duas tramas intercaladas. Em alguns capítulos o leitor acompanha a trajetória do jovem Lars, filho de bandidos do Caos que foi aceito como aprendiz de violino no quartel General da Ordem. Nas outras partes, descobre-se como Gibson, Fen, Roland, Pearl e Roads, os Cavaleiros da Tempestade, vão usar sua astúcia e habilidades musicais para salvar aquele mundo dos planos gananciosos do Molitor.

Ao mesclar referências que vão agradar tanto os fãs de música como os apaixonados por fantasia, a narrativa inclui um sistema de magia inovador que apresenta músicos como verdadeiros magos do Caos e da Ordem. Enquanto uma é regida pelo rock, a outra é manipulada pela música clássica.

Gibson não pegou nenhuma arma. Não uma tradicional, pelo menos. Foi atrás da carruagem, pegou a Strat e um dos dois armazenadores de energia caótica enfileirados. Pendurou o instrumento no pescoço com uma correia, colocou o armazenador ao lado dos amigos e eles se entreolharam, para ter certeza de que estavam prontos. Roads só se perguntava o’que um homem iria fazer com um instrumento musical em um campo de batalha.

(Cavaleiros Da Tempestade, p. 40)

Cavaleiros da Tempestade é o quarto livro de Adriano Rossi, mas marca a estreia como autor de literatura fantástica. Com personagens carismáticos e uma trama envolvente, o goiano destaca-se por suas influências de J. R. R. Tolkien, George R. R. Martin e pelo divertido universo das partidas de RPG do canal Critical Role. Os conceitos de magia e a construção de mundos únicos incorporados à trama prometem agradar em cheio os leitores da alta fantasia.

Ficha Técnica

Título: Cavaleiros da Tempestade

Autor: Adriano Rossi

Editora: Lura Editorial

ISBN/ASIN: 9786556252353

Páginas: 350

Preço: R$ 10,00

Onde comprar: Amazon

Sobre o autor: Adriano Lopes Rossi nasceu em Catalão, Goiás, onde morou os primeiros anos de sua vida. Morou em Curitiba e graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, mas voltou para sua cidade natal onde hoje atua como endocrinologista. Seu interesse pela literatura cresceu quando começou a praticar para o vestibular. Desde então, já publicou dois livros: o infanto juvenil “A Filha do Oeste” (KDP) e a auto ficção psicodélica “Catorze Domingos” (Lura). Em “Cavaleiros da Tempestade”, Rossi reúne duas das suas maiores paixões a fantasia e a música.

Conheça as redes sociais do autor

 

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Quando a música acalma diante das perdas

Por Cristian Veronez20/09/2022 17h38

Acompanhar o desenrolar de um passeio pelo terreno das lembranças é o convite que o escritor Paulo Roberto Simas faz para o leitor em Ao piano, romance de estreia publicado pela Editora Penalux. Narrada em primeira pessoa, a obra conta com 42 capítulos curtos, escritos com fluidez para serem lidos em um dia.

Após socorrer o amigo Hall, levando-o para um hospital, Robert também se sente mal e desmaia. Quando desperta, ele descobre que ficou em coma por 24 dias e que seu melhor amigo, Hall, faleceu. Diante do luto, o protagonista é surpreendido por diversas mensagens do falecido.

Lendo o conteúdo, Robert percebe que as histórias daquelas páginas são as mesmas que ele viveu durante o período em que estava adormecido. Incrédulo, inicia uma busca por respostas, tentando encontrar uma explicação. Com o desejo de acalmar ocoração ansioso por explicações pela triste partida, Robert procura as pessoas para as quais as mensagens de Hall se direcionam.

Neste processo de entender o que aconteceu durante seu coma, ele não está só: tem a companhia de seu novo piano. A música o acorda para o amor pela vida e torna-se essencial para a ressignificação deste momento dolorido. As notas emitidas pelo instrumento dão força para que ele siga em frente na caminhada ao lado de quem ainda está por aqui no plano terreno.

“A vida passa como o vento e as lembranças são imensas, e, boas ou ruins, foram parte de nossas vidas. Quantas lembranças gostaríamos que voltassem, quantas gostaríamos que nunca tivessem acontecido, quantas gostaríamos que mudassem. Despassar muitas delas seria interessante, mas valeria a pena?”

(Ao piano, p. 70)

Em Ao Piano, Paulo Roberto Simas retrata com muita delicadeza uma história inspiradora de superação. Em tempos de tantas perdas por conta da pandemia, violências urbanas, desastres naturais e doenças da mente e da alma, esta leitura serve como conforto para aqueles que se sentem inconsolados e buscam significado nos vazios deixados pela morte.

Sobre o autor

Paulo Roberto Simas nasceu em 1960, no Rio de Janeiro. Morou em Belém do Pará, Manaus, Belo Horizonte, Barbacena, São Paulo e Recife, em virtude de uma longa carreira militar. Formado em Direito, descobriu durante a graduação a paixão pela leitura e o interesse pela escrita. É autor da coletânea de contos “Anuviando” e do romance “Ao Piano”.

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O mel adoça a ditadura que fere

Por Cristian Veronez15/09/2022 18h17

Um velho vendedor de mel, ateu e anarquista; um menino sem futuro, entregue à própria sorte. A aproximação dos dois personagens, em uma amizade improvável, é o ponto de partida de O Velho e o Menino: o Rio, obra de estreia do escritor mineiro José Carlos Martins.

A história é narrada por Manuel, um imigrante português com mais de 70 anos,  metódico, franzino e não religioso, por influência do pai, de quem também herdou a tez morena. Um dia aparece um menino, sem obrigação alguma e com acesso livre às casas dos clientes, que passa a ajudar o velho em sua tarefa diária.

Ambientada no ano de 1970, a narrativa oscila entre presente e passado, ao trazer as recordações de Manuel sobre sua infância e de outros tempos tão difíceis quanto aqueles vividos durante a ditadura militar no Brasil. O autor, assim, faz o leitor refletir sobre o status quo em áreas como política e religião.

Não há livre-arbítrio de fato se é preciso prestar contas de nossas atitudes. Não há liberdade real se podemos ser condenados pelo uso inapropriado de uma palavra ou pela prática indevida de um gesto. Liberdade vigiada é uma liberdade condicionada, ou uma não-liberdade.

(O Velho e o Menino: o Rio, p. 44 e 45).

O Velho e o Menino: o Rio nasce de um conto, O Vendedor de Mel, em uma experiência dolorosa e profunda do autor, que ficou adormecida por uma década. O rio, terceiro elemento a intitular a obra, surge para acolher e unir os dois protagonistas. É, também, uma homenagem a João Guimarães Rosa, leitura diária de José Carlos Martins, professor de Letras e advogado aposentado.

Todas as virtudes, a todas as qualidades e a todas benesses de um rio, soma-se uma mais: é lugar bom para chorar. Não se distingue água corrente de lágrima derramada. Tudo se junta, tudo se mistura, tudo se confunde. (O Velho e o Menino: o Rio, p. 88).

 Ficha Técnica

Título: O Velho e o Menino: o Rio 

Autor: José Carlos Martins

ISBN: 978-65-87058-05-4

Páginas: 234 páginas

Formato: 22 x 16 cm

Preço: R$ 50,00

Link de venda: Amazon

Sobre o autor: José Carlos Martins é mineiro, nascido na cidade de Areado, sul de Minas Gerais. Graduado em Letras, ele lecionou por 12 anos. Em 1993 graduou-se em Direito pela Universidade de Alfenas (Unifenas), trabalhou por 25 anos na Justiça do Trabalho e atualmente está aposentado. Casado, tem duas filhas e um neto.

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