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BLOG
Giovana Pedroso Para falar bem!
Jornalista, empresária e especialista em oratória.
Microfone: amigo ou inimigo? Giovana Pedroso
Já esteve em uma palestra na qual o palestrante abre para o público fazer perguntas? Ao passar o microfone para alguém do público perguntar, o orador recebe uma negativa do tipo: “prefiro falar sem, não precisa não”. Se você é a pessoa que foge do microfone, saiba que não está sozinho. É extremamente comum nos meus cursos de oratória. Inclusive, uma das perguntas que eu mais recebo nesses workshops é sobre o uso do temido equipamento.
Eu gostaria de começar provocando você a enxergar o microfone como um aliado poderoso para fazer a sua voz, que é o principal instrumento da sua comunicação, alcançar muitas pessoas. Ele só muda a voz se estiver completamente desregulado, e ele não faz você “chamar mais atenção”. A partir do momento que você assume a palavra, goste ou não, já passou a atrair mais atenções.
O uso do microfone, por razões óbvias, é recomendado em ambientes grandes e médios, para médios e grandes públicos. Nas situações onde houver dúvida sobre ser válido usá-lo, pergunte ao público: todos conseguem me ouvir? Preferem que eu use o microfone? Assim você evita que o público reclame. Mas vai por mim, na maioria das vezes nas quais você tem dúvida sobre ser importante usar, vale usar, ainda que com volume mais baixo.
Outra recomendação importante: se você for o principal orador, teste antes. Chegue pelo menos quarenta minutos antes ao local e faça alguns testes rápidos para o operador de áudio entender qual volume ele precisa dar para a sua voz. Se houver pedestal, testar é ainda mais importante pois é mais um item para ajustar, desta vez para a sua altura.
Há vários tipos de microfone, mas falando especificamente do microfone de mão, que é o mais comum, saiba que ele não foi feito para ser usado colado na sua boca. Além de tampar seu rosto, prejudica a pronúncia e é pouco higiênico. A distância recomendada, se o equipamento estiver adequadamente regulado, é de 15 centímetros de distância da boca. Isso dá pouco mais de um palmo.
Microfone testado, volume na altura certa e com a distância correta da sua boca? É hora de começar a falar! Neste momento, observe se ao falar, você não “esquece” que está segurando o equipamento e começa a afastá-lo demais da boca. Outro ponto é gesticular com a mão que segura o microfone. Se você segura o equipamento, esqueça este braço. Você só terá o outro braço para fazer os gestos, combinado?
Espero que essas informações ajudem você a usar o microfone sem medo e sem tantas dúvidas numa próxima oportunidade. Lembre-se que quanto mais pessoas ouvirem, e ouvirem bem a sua mensagem, mais oportunidades surgirão na sua carreira e na sua vida.
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Você comunica mesmo antes de emitir uma palavra. Por Giovana Pedroso
O poder da comunicação não-verbal não pode ser subestimado. Fique atento a gestos, postura e imagem pessoal
Já ouviu falar sobre a fórmula 7-38-55? Ela é resultado de dois estudos conduzidos por Albert Mehrabian e outros pesquisadores em 1967, na Universidade da Califórnia. Ela explica que 7% da comunicação é transmitida pelas palavras, 38% pelo tom de voz e 55% pela linguagem corporal.
Além de ter sido realizado há mais de cinquenta anos, o estudo é equivocamente interpretado. O resultado dele só vale para a comunicação de emoções e atitudes. Não quer dizer que se você tiver uma postura confiante e um tom de voz macio, comunicará uma mensagem de maneira eficaz. Com isso claro, dá pra avançarmos.
Ainda que não deva ser levado ao pé da letra, o estudo suscita uma preocupação que incontáveis vezes passa despercebida por muitos profissionais: a comunicação não verbal. Esta é a dimensão comunicacional que engloba nossos gestos, postura, roupas e até mesmo a distância espacial entre as pessoas.
O assunto rende alguns artigos, mas pra começo de conversa é preciso entender o básico. Ao falar em público, a sua postura deve ser natural, sem ombros muito caídos ou muito empinados. Pés afastados até no máximo na largura dos ombros para trazer estabilidade e o olhar deve ser direcionado ao olhar do seu público. Não gesticule demais, mas também não coloque as mãos nos bolsos ou para trás e esqueça-as. Use as mãos para fazer gestos marcados em trechos importantes da sua fala, ou para sincronizar, também conhecido como espelhar, sutilmente os gestos do seu interlocutor.
Ao sentar-se numa sala de reuniões, olhe para todos e cuidado para não ficar de costas.
Por fim, ao pensar em se vestir, atente-se a detalhes como roupas bem limpas e passadas, sapatos conservados, perfume sem exageros, unhas e cabelos limpos e cortados. Óbvio? Pode parecer, mas é um óbvio por vezes esquecido e pouco atrelado à mensagem que comunicamos antes de sequer abrir a boca para falar.
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Profissão palestrante, existe? Por Giovana Pedroso
Se você está pensando em seguir “carreira” na área, responda algumas perguntas e saiba por onde começar
Dia destes apareceu no feed do Instagram um conteúdo patrocinado vendendo curso para quem deseja seguir a profissão de palestrante. Fiquei intrigada com a oferta e fui dar uma olhadinha. O material de venda explicava as atividades ligadas à profissão e o salário aproximado. Ler aquilo me deixou ainda mais reflexiva, por uma razão muito simples: a “profissão palestrante” não existe! Calma, eu vou explicar.
O material primário de uma boa comunicação é ter o que contar para o mundo. Mas antes de pensar em contar, obviamente é preciso viver o que será contado. Logo, podemos ter um jornalista que se torna palestrante, uma advogada que entra nesta nova jornada, uma professora que decide dividir seu conhecimento no formato de palestra. A palestra é e sempre será uma maneira de contar para o mundo as suas experiências, sejam elas pessoais ou profissionais.
Escrevo isso como uma provocação para o que vejo ser um processo de comoditização das palestras. Não é apenas tocar uma música legal e trazer duas ou três frases motivacionais com foto dos filhos no power point. Esses podem ser elementos interessantes para manter o público envolvido mas são acessórios, não devem ser o coração do seu conteúdo. O que você viveu como profissional, ou na sua vida pessoal, que pode ser valioso e transformador para o público?
Por fim, supondo que você respondeu esta questão e chegou à conclusão de que palestrar é pra você, encoraje-se a dar os primeiros passos. E os três pontos importantes aqui são: networking, é o primeiro e principal. A sua rede de contatos é fundamental para abrir oportunidades. Colocar-se à disposição para servir. No início, vá de graça mesmo para se posicionar e agregar marcas no seu portfólio.
Por fim e muito importante, prepare-se. Você vai passar por várias situações imprevistas. Não torne a sua palestra o próprio imprevisto do início ao fim. Assim, a sua jornada (e não profissão) como palestrante começará bem e terá boas chances de ser promissora. Boa sorte!
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Três dicas para falar de improviso. Por Giovana Pedroso
Ganhar tempo e utilizar esta técnica simples podem resolver as temidas situações não planejadas de fala em público.
O conteúdo da reunião está planejado. Mas, o seu medo mesmo advém daquelas situações não previstas que podem ocorrer? A pergunta do gestor sobre um detalhe que passou despercebido no projeto, o questionamento do colega sobre um dos percentuais mostrados, ou ainda aquela discussão sobre um tema que não tem relação alguma com o objetivo da conversa.
Mas como contornar o imprevisto e conduzir bem uma fala não planejada? Eu separei quatro dicas para apoiar você. Só que antes, vale antes ressaltar que improviso não é falar sobre um assunto que você não domina. Isso é imprudência, combinado?
Vamos às dicas:
Passo 1: Ao ser abordado ou questionado sobre algo não planejado, o primeiro passo é ganhar tempo no início para organizar a linha de raciocínio. Dá para agradecer quem convidou, falar sobre o assunto abordado antes, fazer uma pergunta para o público a respeito do questionamento que fizeram…
Passo 2: Depois de ganhar um pouco de tempo, dá para organizar a linha de raciocínio com rapidez usando a técnica “passado, presente e futuro”. Sobre qualquer assunto (qualquer mesmo!) dá para traçar um paralelo entre como ele foi no passado, como está nos dias atuais e quais são as perspectivas futuras.
Passo 3: Enxergue o improviso como oportunidade! Oportunidade para expor as suas ideias, conectar-se com outras pessoas, vender melhor o seu trabalho e crescer! Quando você dá para o improviso um peso menor, improvisar fica mais leve, prazeroso e enriquecedor.
Gostou das dicas? Então mão na massa. Eu quero ver você falando bem.