A Prefeitura de Orleans, por meio da Secretaria de Educação, anunciou que não haverá aulas na rede municipal de ensino nesta terça-feira, 15, em comemoração ao Dia do Professor. Além disso, o setor administrativo da Secretaria de Educação também suspenderá suas atividades nesta data especial.

As atividades escolares e administrativas retornarão ao normal na quarta-feira, dia 16, conforme informado pela Secretaria.

Em uma mensagem de reconhecimento, a Secretária de Educação, Maira Regina Luiz, destacou a importância dos professores no desenvolvimento da educação no município. “Os professores são a pedra angular da nossa educação, sendo verdadeiras fontes de inspiração e motivação para nossos alunos. Eles não apenas compartilham conhecimento, mas também moldam caráter, instilam valores e incutem a paixão pelo aprendizado em cada um de nossos estudantes”, afirmou Maira.

A secretária ainda reforçou o papel dos educadores, especialmente diante dos desafios recentes enfrentados. “Celebramos não apenas o compromisso de nossos professores com a educação, mas também sua resiliência, criatividade e adaptabilidade, especialmente em face dos desafios sem precedentes que todos nós enfrentamos nos últimos tempos. Nós agradecemos a cada um de vocês por serem faróis de conhecimento e luz na vida de nossos alunos”, concluiu.

Com o objetivo de impulsionar tanto o turismo quanto a agricultura familiar, Urussanga está oferecendo um curso de Turismo Rural aberto a todos os seus moradores. As inscrições podem ser realizadas na Secretaria de Agricultura. A capacitação será dividida em módulos, totalizando 80 horas de aprendizado, com o primeiro módulo agendado para os dias 23 e 24 de outubro, na sede da Epagri.

O curso visa incentivar a criação de novos negócios turísticos e a melhoria contínua dos empreendimentos já existentes no setor. O diretor de turismo, Wilian Marques, destaca que esta capacitação é uma das estratégias para o desenvolvimento do setor. “Estamos finalizando a criação de uma lei que estabelece um programa municipal com ações para fortalecer o Turismo Rural. Além disso, estamos desenvolvendo um projeto para a sinalização turística, que inclui o meio rural”, afirma.

O curso será ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), uma instituição amplamente reconhecida em educação no meio rural. A ação é promovida pela Diretoria de Turismo em parceria com pela Secretaria de Agricultura de Urussanga. Para mais informações, entre em contato pelo telefone: (48) 3465-0627.

Foto/Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou uma mudança no esquema vacinal contra a poliomielite, que será implementada até 4 de novembro. As duas doses de reforço com a vacina oral poliomielite bivalente (a gotinha) serão substituídas por uma dose da vacina inativada, injetável. A partir de agora, o esquema vacinal será composto exclusivamente pela VIP (Vacina Inativada Poliomielite).

Ariele Fialho, gerente de imunização da DIVE, explicou: “Essa estratégia mostra que estamos bem atentos na vigilância contra a poliomielite. Embora a doença esteja praticamente eliminada, ainda existe o risco de retorno. Com a vacina injetável, vamos proteger contra os três tipos de poliomielite.”

A poliomielite, ou paralisia infantil, pode causar paralisia irreversível, especialmente em crianças menores de 5 anos. Em Santa Catarina, a vacinação faz parte do calendário nacional. “Usamos a VIP no esquema primário das crianças aos 2, 4 e 6 meses. Agora, a dose de reforço aos 15 meses, que era com a gotinha, também será com a VIP”, acrescentou Ariele.

O Brasil está há 34 anos sem registrar casos de poliomielite e busca garantir que continue assim. Em 2023, a cobertura vacinal atingiu 86%, um avanço em relação aos 77% do ano anterior. Ariele enfatizou: “A imunização é a única forma de prevenção contra a poliomielite. Precisamos de altas coberturas vacinais, então, pais e responsáveis, fiquem de olho nas cadernetas das crianças, adolescentes e até dos adultos!”

A passagem do furacão Milton pela Flórida tem gerado grande preocupação, especialmente entre os catarinenses que residem nos Estados Unidos. O furacão, que causou destruição e perdas humanas, foi tema de uma conversa do Jornal da Guarujá com Zulamar Acordi, uma orleanense que vive na cidade de Tampa há 10 anos.

“Estou muito feliz de falar com vocês, mas também muito triste”, iniciou Zulamar, ressaltando a gravidade da situação que enfrenta. Ela vive na Flórida há 30 anos, tendo passado 20 anos na região de Massachusetts antes de se estabelecer em Tampa. Ao ser questionada sobre a experiência durante o furacão, Zulamar descreveu um cenário de terror. “Eu nunca tinha visto nada parecido. As autoridades estavam nas ruas, alertando a população para deixar suas casas, avisando que quem não saísse poderia morrer”, relatou, emocionada.

Zulamar compartilhou que, antes da chegada do furacão, as autoridades aconselharam os residentes a colocarem braceletes de identificação, caso não conseguissem escapar. Ela se recorda do dia da tempestade: “Fomos para um abrigo três dias antes, as escolas funcionam como abrigo e são preparadas para suportar furacões.”

Embora sua casa tenha sido danificada na área da piscina, Zulamar explicou que muitos de seus vizinhos não tiveram a mesma sorte. “Moro em um condomínio de 270 casas, e apenas cinco não foram alagadas. Minha casa estava na zona de maior risco, mas conseguimos escapar do alagamento”, explicou. A água do mar, em vez de inundar a área, recuou e salvou muitas residências, segundo Zulamar.

Os ventos intensos e a expectativa de danos causaram um ambiente de apreensão. “Tivemos certeza de que a água entraria, mas conseguimos nos preparar. O dia seguinte foi de sol, e consegui voltar para casa, mas o trajeto foi complicado devido a estradas bloqueadas. Normalmente, o percurso até minha casa leva 30 minutos, mas levei mais de três horas devido aos bloqueios e desvios que precisei fazer.”

Atualmente, Zulamar relata que cerca de 50% da população local ainda está sem eletricidade e internet. “A eletricidade levou dois dias para ser restabelecida. É triste ver a destruição, muitas casas foram danificadas e os cenários são devastadores”, lamentou. “A situação é complicada, principalmente porque a região já vinha se recuperando dos estragos causados pelo furacão Helena, que ocorreu há apenas 10 dias”.

Ela também criticou a cobertura da mídia brasileira, que tem mostrado imagens de destruição que, segundo ela, muitas vezes não representam a situação atual. “É triste ver o cenário, casas destruídas. mas, muitas imagens que circulam são de destruições anteriores, como as do furacão Helena, e isso é frustrante para quem está vivenciando a real situação agora.”

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