Entre os dias 28 janeiro e 8 de fevereiro, um grupo com quatro jornalistas de turismo das revistas italianas Elle Italia, National Geographic, Panorama e Revista F, estão em Santa Catarina para conhecer os principais atrativos turísticos do estado. Em uma Press Trip organizada pelo Sebrae/SC e pela Embratur, em parceria com a Santur, Câmara Estadual de Turismo de Santa Catarina, Federação dos Conventions Bureau, Floripa Airport e Diretoria de Turismo e cultura de Urussanga, o grupo desembarcou na manhã desta segunda-feira (30), em solo urussanguense.

Durante a passagem pela Terra do Vinho, os visitantes puderam saborear de um delicioso almoço na Trattoria Cappo Del Mondo, onde também vivenciaram a pisa da uva e puderam dançar ao som de música italiana. Logo após, o grupo seguiu para a Vinícola Casa Del Nonno, para conhecer o roteiro de visitação com o passo a passo da fabricação do vinho, além de um menu degustação e a história da Uva Goethe.

“Foi uma honra poder recebê-los e saber que eles ajudarão a colocar Urussanga na rota turística. Caminhamos pouco a pouco, para ver o turismo crescer em nosso município, aliado a cultura e a boa receptividade que tanto cultivamos”, destaca a Diretora Municipal de Turismo, Renata Savi Mondo.

Após o passeio por Urussanga, o grupo seguiu para Praia Grande. O roteiro completo compreende ainda, os municípios de Balneário Camboriú, Bombinhas, Bom Jardim, Florianópolis, Imbituba, Garopaba, Itajaí, Itapema, Joinville, Laguna, Porto Belo, São Joaquim e Urubici, incluindo serras, praias, montanhas, centros históricos, eventos e restaurantes, demonstrando toda a riqueza das belezas naturais, culturais e gastronômicas de Santa Catarina.

“Essa ação vem consolidar mais uma vez o produto turístico de Urussanga que viemos há um tempo trabalhando com as empresas privadas e a Prefeitura. Com toda certeza, visitas como esta são de grande ganho para o município”, ressalta a gerente regional de projetos Sebrae/SC, Juliana Ghizzo.

O aumento na quantidade de animais abandonados no município nas últimas semanas, vem preocupando o Núcleo de Bem-Estar Animal (NBEA) em Criciúma. O órgão vem intensificando suas ações com a finalidade de reforçar a população criciumense sobre o que fazer nessas situações, além de buscar conscientizar os donos, reduzindo o número de abandonos e proporcionando proteção e bem-estar para os animais no município de Criciúma.

Segundo o coordenador do Núcleo de Bem-Estar Animal, Christophe de Lima, com o início da temporada de verão e férias o aumento de animais abandonados tende a ocorrer de forma mais frequente, não apenas em Criciúma mas em toda região Sul. “Algumas pessoas costumam sair de férias e não praticam corretamente os cuidados necessários com seus animais. Em alguns casos as pessoas abandonam seus animais pelas ruas ou acabam deixando eles sem água e comida, e até presos sob o sol e a chuva”, comenta.

O coordenador frisa que é importante as pessoas se alertarem que abandono ou maus-tratos aos animais é considerado crime. Na esfera penal, esse tipo de crime é previsto pelo artigo 32 da lei no 9.605, prevendo pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda do animal. “O responsável pelo crime de abandono terá que pagar uma multa de um a 40 salários-mínimos por animal maltratado, e em casos extremos podendo ser levado a prisão”, alerta.

O que fazer nessas situações?

Em casos de abandono e maus-tratos, Lima reforça que é importante as pessoas denunciarem quando verem alguma situação em seu bairro. Conforme ele, é importante as pessoas entrarem em contato com o órgão, por meio do telefone (48) 3445-8811 o quanto antes, denunciando e fazendo uma foto que identifique a placa do carro, o animal ou a pessoa responsável pelo crime.

“Desse modo, podemos ver as provas, fazer um Boletim de Ocorrência da Polícia Civil e chamar uma viatura da Politica Militar. Assim, fazemos uma fiscalização completa no local junto com os policiais militares e policiais civis ajudando o animal e, consequentemente, prendendo a pessoa responsável pelo crime em casos extremos”, reforça o coordenador.

Castração é a solução

Com a finalidade de reduzir a quantidade de animais abandonados em Criciúma, o Governo do Município, por meio do Núcleo de Bem-Estar Animal promove o projeto Castração é a Solução, nos bairros do município. O projeto iniciou em agosto de 2022 e consiste em mutirões de castrações, somando mais de 3 mil atendimentos realizados até o momento em Criciúma.

“O projeto foi pensado e feito para os moradores que não apresentavam condições para levarem ou conseguirem castrar os seus animais. Como resultado, com a participação das pessoas e com os números obtidos percebemos que o projeto vem fazendo a diferença. Os casos de animais nas ruas diminuíram, os donos vivem de forma mais tranquila e os seus animais conseguem ficar livres de doenças vivendo de forma mais saudável”, afirma o secretário de Saúde, Acélio Casagrande.

Os produtores rurais devem ficar atentos ao prazo final de renovação do Bloco do Produtor. Isto porque, encerra nesta terça-feira, dia 31 de janeiro) o prazo de renovação. O procedimento é realizado das 8h às 11h30 e das 14h às 18h, na sede da Secretaria da Agricultura e Pesca – situada na rua Sebastião Ramos Schmidt, nº. 228, no bairro Universitário, próximo à Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac).

De acordo com o secretário municipal da Agricultura e Pesca, Thiago Cordeiro, os produtores rurais devem estar munidos com documentos pessoais e o Bloco do Produtor. A renovação dos Blocos (notas) e prestação de contas será realizada para todos aqueles que possuem Blocos usados ou não.

Os produtores que não comparecerem serão notificados pela Secretaria Estadual da Fazenda. O Bloco de Produtor Rural é um documento obrigatório para acompanhar a produção agropecuária da propriedade nas operações comerciais, seja na compra, venda ou transporte. Também serve para comprovar a atividade rural junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Outras informações podem ser obtidas no telefone: 3019-7476.

A decisão foi assinada na sexta-feira, dia 27, pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.

Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.

Ao analisar os argumentos, o desembargador destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para auxiliar na crime humanitária envolvendo os indígenas yanomami.

“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.

Segundo o desembargador, a decisão também envolve questões humanitárias dos médicos cubanos que ficaram no Brasil.

“Mostra-se evidente a quebra de legítima expectativa desses médicos, que, em sua ampla maioria, já constituíram famílias em solo brasileiro. Após contratações juridicamente perfeitas de seus serviços por parte da União, que se prolongaram no tempo, afigura-se verossímil imaginar que os médicos cubanos aqui representados reprogramaram as suas vidas, segundo as expectativas formadas a partir dessas contratações, e parece justo reconhecer que agora pretendem permanecer no Brasil”, concluiu.

No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil.

No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.