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Lúcia Búrigo Comunicação e Marketing
Sócia da Bossa Experiências Criativas. Jornalista, profissional de comunicação e marketing. Atua com formação de pessoas, cursos, palestras, projetos de comunicação e eventos. Mais de 20 anos de experiência junto ao movimento lojista, como consultora de entidades. Coordenou o marketing em shopping, entidades e universidade, além de experiência em agências de propaganda. Mais de 6 mil ações promocionais e de comunicação realizadas. Diversas iniciativas premiadas, entre as quais ADVB SC, em 2018, como Profissional de Marketing e Vendas – Prêmio Antunes Severo - Região Sul. Professora de graduação e pós. Dezenas de artigos publicados. Formação em Comunicação Social - PUCRS, Pós graduação Marketing & Vendas, Filosofia Clínica e Creative Coaching, entre outros áreas de aprendizado.
Contando ninguém acredita. Por Lúcia Búrigo
Contando ninguém acredita Entrei no banco para pedir uma dica ao gerente de conta. Achei que fosse uma das últimas remanescentes deste tipo de coisa. SQN. Antes de mim uma pessoa aguardava e depois de mim, outras 2 também. Pensei que ia ser rápido, mas depois de 48 minutos, sem uma única interação que desse indício de que sairia dali naquele mesmo dia, levantei e fui atrás de entender essa demora. Veio a explicação. E, com certeza, a indignação.
Um gerente estava abrindo uma conta, processo que leva (pasmem) 40 minutos e a outra gerente estava cobrindo a recepção da agência que estava sem funcionário. Enquanto isso, a gente ali…literalmente jogado as traças. Sem consideração pelo tempo perdido e uma mínima delicadeza que fosse, no sentido de justificar que o processo seria demorado, apontando para outras alternativas possíveis. Nada…nadica mesmo.
Fui obrigada a rir, mas na verdade era trágico ao invés de cômico, porque recebi esta semana um email do banco, falando que provavelmente eu andava ocupada e por isso eles estavam sugerindo me ajudar para eu gerenciar melhor o meu tempo…Oi? É isso mesmo, produção? Foram 48 minutos de vida que se foram por conta do descaso de quem não olha para seus processos procurando entender o que ocasiona o desencanto do cliente.
De tudo isso o que fica é a lembrança da velha máxima de que “marketing é uma promessa feita ao mercado que deve ser cumprida” e talvez esteja sendo entendida equivocadamente como comprida, de comprimento. Sinceramente cada vez que me deparo com tamanha insensatez lembro de outra máxima importantíssima: back to basic. Porque é isso. E de preferência volte ao básico e faça bem feito. Como dizia um outro banco na sua linda campanha de final de ano, RESPEITO. É básico, essencial e indispensável.
De que adianta ter uma mega plataforma de CRM disparando promessas que nunquinha se cumprirão? O pulo do gato é ensinar aos gerentes que “a prioridade de uma organização, amiguinho, é o cliente”. Sem ele nada faz sentido, inclusive sua presença, gerente. E se a gente não aprende a lição ele voa. E troca a sua bandeira por outras multicoloridas que andam por aí, facin, facin… porque seduzem com agilidade e resolutividade. Capiche, mores?
Eu sei, contando nem dá pra acreditar, né? Mas, você que está lendo esse texto, aproveite e faça uma reflexãozinha. Como diz o Junior Borneli, founder da StartSe, “coma a comida do cachorro”. Ou seja, trilhe a jornada do seu cliente no seu negócio e observe onde dá pra melhorar a experiência. Porque, acredite, SEMPRE dá. Comece pelo básico e você estará fazendo a diferença, não tenha dúvida.
Lúcia Búrigo – Sócia da Bossa Experiências Criativas – profissional de marketing e comunicação. Imagem – Dmitry Demidko (unsplash.com)
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Deu ruim. Por Lúcia Búrigo
Você planejou, pensou em todos os detalhes da sua ação, se programou, teve oportunidade de fazer uma prévia e na hora H, algo saiu do controle e deu ruim. Já passou por um momento assim? Quem nunca? Então, se a lei de Murph te pegar, um bom repertório para improvisar com maestria pode garantir a sua chegada ao Nirvana. Isso mesmo, para chegar ao paraíso é preciso jogo de cintura, conhecimento e um time engajado para fazer do limão aquela torta deliciosamente inesquecível, que mostra o quão você é excelente no que faz, transformando adversidades em oportunidades e surpreendendo com o resultado final.
Estar na berlinda, ou mais comumente falando: dar a cara pra bater, é uma das dores e/ou delícias da vida do profissional de marketing. Porque o que se espera é de ele que faça entregas inventivas e inteligentes o tempo todo. E, de fato, o que se deseja é sempre o diferente, o inovador. Contudo, vamos combinar, que essa tarefa é complexa e paradoxal, porque muitas vezes, ser diferente é fazer o básico bem feito, o que, de verdade, poucos fazem. Mas, a questão fundamental é como fazer da adversidade, daquele momento caótico uma oportunidade?
Na jornada pelo inédito, pelo arrasador, pelo diferente nem sempre as condições de pressão e temperatura são as ideais e é preciso contar com toda a colaboração possível para criar alternativas viáveis. Por isso, que a questão relacional é tão fundamental para os profissionais da área. Ter bons parceiros, comprometidos e disponíveis é sempre uma grande solução para todo tipo de situação. Sobretudo é importante que o profissional saiba quem é o contato certo, para aquela informação essencial que, muitas vezes, falta para uma virada de chave ou uma tomada de decisão certeira.
Para além disso, manter a calma e pensar em possibilidades de modo ágil e veloz pode ser decisivo. Tudo isso calcado em informações relevantes e pertinentes que ajudem a dar clareza numa hora de turbulência, contribui para virar o jogo. Não é fácil, nem é simples, exige coragem e determinação. E lembre-se: só erra, quem faz, quem sai da zona de conforto e se lança. Quer avançar? Coragem para correr riscos.
Lúcia Búrigo – Sócia da Bossa Experiências Criativas
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Será que vai dar frutos? Por Lúcia Búrigo
Saltou ondinhas, comeu uvas, colocou folha de louro na carteira, guardou sementinhas de romã, levou regalos para Iemanjá, usou underwear colorida de acordo com seu propósito… Já se passou meio mês e apesar de você ter feito tudo como manda o figurino, as velhas questões ressuscitaram na pauta de um janeiro caliente, em todos os sentidos? E o planejamento, sendo colocado para rodar? Ai, ai, ai… Escuta as palavras sábias de uma amiga, jornalista e empresária: “se não tá agendado, não acontece”. Ou seja, se não está na pauta não vai. Ou seja, se o planejamento não está pronto, para tudo! E se dedique a ele. Ou será que você quer viver emoções turbulentas, ficando somente no território das ideias?
Por mais que você mentalize, vibre positivo e tenha fé no futuro, não custa dar uma mãozinha para o destino e fazer a sua parte, que está para além de cumprir com os rituais que a nossa vã filosofia não alcança e que tem sua importância, de acordo com as crenças de cada um. Sim, há um lado de ação que precisa fazer parte deste início de ano e que vai ajudar muito a nortear sua jornada. E se você não se dedicou a ele como deveria, take it easy, a hora pode ser já. De nada adianta apenas pensar sobre ou achar soluções criativas, ou blá, blá, blá e não colocar as intenções pra jogo. Realizar é o verbo da vez. Fazer acontecer, como preferem alguns, é o que dá oportunidade de ver florescer uma ideia e colher seus frutos. Se não plantar, não frutifica.
E, antes de plantar, um mínimo de mapeamento é fundamental. Inicie os trabalhos, observando, pesquisando. Pense nos seus objetivos, porque se você quer tomates, não plante bananas. Não vai dar mesmo, a menos que você tenha um fórmula secreta. Então defina com clareza o que você deseja. Ah, não esqueça que estabelecer uma meta para um objetivo faz toda a diferença. Se o objetivo é colher tomates, sua meta pode ser 1 kg por dia, a partir do mês tal. Parece tolo, mas é essa a métrica que vai permitir analisar e saber se o caminho está certo, avaliando a necessidade da correção de curso.
Feito isso, liste as ações que são necessárias para chegar ao objetivo, explicitando de modo sintético as etapas que definem desde quem é o responsável pela ação até o investimento a ser feito. Faça isso de modo simples. Tudo o que a gente complica fica mais propenso a procrastinação. Daí pra frente é executar e torcer para dar tudo certo. Você deve estar pensando: “e as variáveis que não controlo, como ficam nisso?” Incontroláveis, como tudo na vida, sujeito a chuvas e trovoadas e outras “coisicas” mais. Quanto a elas, procure se precaver, sem engessar, lembrando que após a tempestade, sempre vem a bonança… pois é, a velha sabedoria popular, às vezes, faz muito sentido. Bora semear?
Lúcia Búrigo – Sócia da Bossa Experiências Criativas – Profissional de Marketing e Comunicação
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Carta ao Noel. Por Lúcia Búrigo
Querido Papai Noel, eu sei, faz muito tempo que não falamos. A cada ano me sinto mais próxima da sua idade e ainda assim, embora adulta, senti de escrever umas mal traçadas linhas, como era a forma de começar as cartinhas enviadas pela geração da minha avó. Saiba que você, com seu inconfundível dress code vermelho Coca-Cola, reconhecido como um super insight da marca, fruto do delírio de criativos talentosos, viveu no meu imaginário, por muitos anos, como um velhinho generoso, que sempre vem e que não esquece de ninguém, independente de quem a pessoa seja, trazendo coisas que, às vezes, precisam muito mais espaço do que o sapatinho da janela do quintal.
Achei que seria interessante exercitar com você, lenda vivíssima do marketing, umas reflexões natalinas porque às vésperas de mais um final de ano, andei pensando que está na hora de dar uma chacoalhada no nosso mindset tão viciado em valores que andam meio defasados e muito centrado em muito papo e pouca ação. Só para variar um cadinho, talvez seja essa uma boa hora para mais do que virar uma folhinha possamos também mexer nos nossos pensamentos e percepções. Que tal usar o seu poder icônico de transformar a noite de Natal num evento mágico para instigar a tribo do marketing, nos tempos que se seguirão, a ter o compromisso de cada vez mais ajudar a provocar as organizações para que sejam, de verdade, mais humanizadas?
Sabemos que são as pessoas que fazem a diferença. Portanto, que elas estejam no centro da tomada de decisão, tanto as internas, quanto externas e, aí sim, isso reverbere na comunicação. Os profissionais de marketing podem, junto com outros profissionais, se tornar influencers para a criação de novos modelos negócios onde o foco seja considerar que apesar da natureza abundante do planeta, temos muito recursos não renováveis, entendendo que a tecnologia é o canal para geração de oportunidades, onde a cooperação e compartilhamento de ideias seja o ponto forte para o surgimento de soluções encantadoras e confortáveis acessíveis a todos.
De quebra, seria muito bom lembrar que nas soluções mencionadas é indispensável ampliar os compromissos ambientais, sociais e de governança, exponencializados por atitudes sobre as quais possamos comentar em alto e bom som, em qualquer lugar onde estejamos, porque nos orgulhamos de cada feito. Se não for pedir muito, gostaria que o senhor ajudasse a gente lembrar do que diz o Cortella: “não se morre de fome, nem de frio, mas de abandono”. Que esse seja um mantra a nos estimular a cocriar realidades, hackeando a indiferença e nos tornando, de fato, uma comunidade de valor, onde ninguém é esquecido, como fala a sua musiquinha de Natal.
Lúcia Búrigo – Sócia da Bossa Experiências Criativas – Profissional de Marketing e Comunicação