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Milena Flor Contábil
Em tempos de incerteza, a melhor estratégia é a adaptabilidade. Por Milena Flor.
Stephen Hawking é famoso creditada dizendo: “Inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança”. Se for impossível prever o que está ao virar da esquina, o segredo do sucesso é se adaptar rapidamente ao que aparece.
A pandemia de Covid-19 serve como testemunho da importância da adaptabilidade. Quantas empresas precisaram encerrar suas atividades, empresas optando pelo o trabalho híbrido.
Muitos negócios foram impactados negativamente como atividades de turismo, transporte de passageiros, restaurantes, hotéis, entre outras atividades.
Em consequência teve atividades que tiveram crescimento como farmácias, serviços de delivery, setores de alimentação, academias.
Porque trazer este assunto novamente, para mostrar a importância do seu negócio se adaptar.
Para navegar esse período de incertezas, é preciso entender duas coisas.
Primeiro, as fórmulas antigas não vão funcionar do mesmo jeito porque foram desenhadas para um ambiente em que se planejava com 10 anos de antecedência.
E segundo: é preciso se adaptar, aprender novas maneiras de fazer negócio e pensar em cenários que podem impactar o seu negócio.
O que fazer?
Ao olhar para seu negócio, você pode questionar:
Ø O que poderia ser feito de forma diferente?
Ø O que ainda não tentamos?
Ø Quais as tendências que afetam o setor?
O olhar está no que está vindo, não no que já foi. O planejamento de cenários que considera todas as condições políticas, econômicas, tecnológicas, etc – gerando um melhor e um pior cenário.
Por exemplo: ações simples na rotina pode impactar o negócio, como melhorar o atendimento ao cliente e ampliar a rede de fornecedores podem ser feitos em qualquer situação.
Para ocorrer mudanças nem sempre é necessário investimento (em dinheiro) ações simples no dia a dia da sua equipe já transforma seu negócio.
Abraço, fique com Deus e até semana que vem!
Milena Flor
Sócia Proprietária Countex Contabilidade
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Qual o valor ideal do capital de giro para o negócio? Por Milena Flor
Essa é a pergunta que eu mais escuto no meu dia a dia: Milena, qual o valor que preciso de capital de giro?
O capital de giro da empresa são todos os recursos financeiros necessários que ela precisa para se manter operando regularmente, ou seja, é a parte do investimento total que fica reservada para o pagamento de custos e despesas ao longo do tempo.
Primeiro passo as definições de despesas, custos fixos e custos variáveis.
Custo fixo: é um custo ligado diretamente na produção, e este gasto não é afetado por aumento ou diminuição de produção (este custo é comum na indústria). Como exemplo: folha de pagamento dos funcionários ligados à produção.
Despesas: são gastos que a empresa precisa ter para manter a estrutura funcionando.
Sabe aquela casa da praia, que você não frequenta todo mês, mas que mesmo assim todo mês você paga as despesas da casa como de internet, condomínio, água, energia elétrica, pois bem é assim para empresa.
Mesmo você não faturando, você tem aquela despesa para pagar, então isso se chama despesas fixas como: aluguel, água, energia elétrica, internet, telefone, folha de pagamento, impostos sobre a folha de pagamento, empréstimos, seguros, entre outros.
O custo variável ele varia conforme a sua venda/produção, só vai existir se você vender, por exemplo, tenho uma empresa do ramo comércio de vestuário, o custo da empresa é o estoque, também podemos classificar aqui no custo variável a comissão paga a vendedores.
O empresário precisa ter conhecimentos destas despesas e custos, para tomar boas decisões no seu negócio.
Empresas quebram por falta gestão de capital de giro, e a consequência a principal é a falta de dinheiro em caixa.
Qual é a importância do Capital de giro?
Ter controle e acompanhar o capital de giro da empresa é fundamental para manter o fluxo de caixa sempre saudável e garantir a continuidade do negócio, evitando surpresas desagradáveis.
É importante saber, que o valor do capital de giro está relacionado a outros fatores importantes e que são particulares de cada empresa. Por isso é muito importante contar com o apoio de uma contabilidade que entenda suas necessidades e conheça a sua operação para lhe auxiliar nesta missão.
Como calcular:
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO = ATIVO CIRCULANTE – PASSIVO CIRCULANTE
Os itens do ativo circulante: Dinheiro em espécie; Saldo em contas bancárias; Aplicações Financeiras de curto prazo; Estoques; Contas à receber.
Os itens do passivo circulante: Fornecedores; Salários; Impostos; Despesas fixas; Custo Fixo.
Com os dados em mãos, basta deduzir o total das obrigações do total dos ativos e você terá o valor de seu capital de giro atual.
Ter consciência desse número é muito importante para saber se sua empresa tem capital suficiente para arcar com as obrigações de curto prazo no momento da análise.
Caso o resultado seja um número negativo, é um sinal de alerta!
Vale analisar a estrutura de custos da empresa, tentar estender os prazos com fornecedores, prazos de pagamento dos clientes, controlar os inadimplentes e outras ações para garantir que o fluxo de caixa da empresa não seja comprometido causando insuficiência de caixa e até mesmo a falência.
Dicas para manter o capital de giro saudável
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o que é o capital de giro e a importância de sempre controlar esse indicador, seguem algumas dicas para garantir uma melhor análise e melhores resultados:
1. Saiba negociar
Entender o seu ciclo operacional e financeiro e conseguir negociar com seus fornecedores e clientes é muito importante para manter o capital de giro sempre saudável.
Caso seu capital de giro permita, prefira negociar descontos para pagamentos à vista com os fornecedores. Do contrário, busque estender as condições de pagamento, fazendo com que a empresa fique o menor tempo possível sendo financiada com o capital de giro.
Para os clientes, quanto mais rápido o recebimento ocorrer e com as menores taxas, melhor. Por isso, incentivar pagamentos à vista podem ser uma boa pedida.
2. Revisite seus custos
Regularmente, avalie sua estrutura de custos e identifique o que pode ser reduzido ou até mesmo cortado.
Uma tarefa muito importante que deve ser realizada para garantir seu fluxo de caixa é a conciliação dos recebimentos por cartão de crédito. Revisitar as taxas da administradora, conferir as operações mensalmente e negociar sempre vão trazer mais lucratividade ao seu negócio.
3. Pesquise, planeje e negocie!
Administrar o capital de giro é uma atividade que exige atenção, disciplina e monitoramento constante pois irá refletir diretamente nas decisões da empresa quanto a compras, vendas e administração de recursos.
O capital de giro representa uma boa parte de uma boa gestão do seu negócio. Um capital de giro bem gerido é uma empresa saudável.
Abraço, fique com Deus e até semana que vem!
Milena Flor
Sócia Proprietária Countex Contabilidade
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Você sabe quais são os três principais fatores que podem levar uma empresa à falência?
Se você está no início do processo de abertura da sua empresa, nos primeiros 5 anos, fique atento para evitar estes erros, pois eles poderão gerar um impacto negativo para o seu negócio.
Hoje, quero iniciar contando um caso que ocorreu no escritório, entenda que não é nem o primeiro caso e nem será último no empreendedorismo.
Um empresário encerrou as atividades da sua empresa em menos de 8 meses por causa da sua má gestão dos recursos financeiros.
O que aconteceu foi que o empresário investiu 50 mil para abrir seu negócio. Mas, o problema foi na organização do seu fluxo de caixa, utilizando a conta da pessoa jurídica a pagar as despesas da casa como: escola dos filhos, telefone, cartão de crédito, internet. O que era para ser o capital da empresa e apenas pagar as despesas da empresa, começou a misturar a conta bancária da empresa com despesas pessoais.
O erro deste empresário foi utilizar o capital de giro para pagar despesas da pessoa física.
Quando você se torna empresário não é apenas uma pessoa física agora você se torna uma pessoa jurídica, e não pode ocorrer a mistura de despesas.
3 erros que você não pode cometer na gestão da sua empresa:
1. Misturar o caixa da empresa com as despesas pessoais: Misturar as contas pessoais com as da empresa e até não estipular um valor a título de pró-labore é um erro recorrente dos empresários. Mas, não deveria acontecer este erro.
Como evitar este erro: definindo um valor de pró-labore aos sócios.
Até se você tem um valor fixo de pró-labore, tem que analisar se é compatível com o seu fluxo de caixa, porque muitas vezes pode acontecer de você ter um pró-labore alto e a empresa não ter está capacidade de pagar ao longo prazo.
2. Deixar de registrar as operações financeiras: A falta de registros sobre as contas é um outro problema que caracteriza a falta de controle financeiro. O registro de todas as operações financeiras é fundamental para saber com clareza sobre pontos em que o negócio esteja precisando melhorar.
3. Abandonar o controle de estoque: Um ponto crítico em empresas é o controle de estoque. A forma mais simples de ter o estoque nas mãos é saber quais são as mercadorias com mais giro e aquelas mercadorias que ficam mais tempo no estoque. Com o controle de estoque, você minimiza o impacto no fluxo de caixa, porque você evita de comprar em grandes quantidades produtos que levam tempo para gerar receita. Você já deve ter escutado a expressão “estoque parado é dinheiro parado”.
Saber os principais motivos que levam uma empresa à falência faz toda a diferença para que você, enquanto empreendedor, seja assertivo na gestão do seu negócio.
Analise como a sua organização se encontra hoje, e se estiver cometendo algum desses erros, verifique como pode mudar esta realidade e continuar atuante no mercado por muito mais tempo.
São dicas práticas de gestão para a sua empresa e que trás impacto positivo para sua empresa.
Abraço, fique com Deus e até semana que vem!
Milena Flor
Sócia Proprietária Countex Contabilidade
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Painel Contábil: Por Milena Flor
Olá!
Meu nome é Milena Flor, sou Sócia-proprietária da Countex Contabilidade e a partir de hoje estarei aqui falando com vocês, todas as semanas.
Antes de iniciar com os temas que irei trazer, quero me apresentar:
Eu cresci em uma família no qual ninguém nunca negou trabalho.
Meu pai começou a trabalhar desde novo, com oito anos. Com o seu exemplo, eu trabalhei em casa de família, como babá, dos 11 aos 16 anos.
Em seguida, comecei a trabalhar como funcionária em um escritório de contabilidade, foi quando tive o meu primeiro contato com a contabilidade, tive a oportunidade de trabalhar em todos os departamentos dentro deste escritório (contou muito na minha formação). Aos 20 anos de idade, comecei a estudar Bacharel Ciências Contábeis, no qual concluí no ano de 2017, em Tubarão, na Unisul.
Esta foto é em novembro de 2016 apresentando o meu artigo “Controles de Gestão para uma empresa do terceiro setor”.
No mesmo ano, em maio de 2017, comecei a empreender no escritório que tenho até hoje. E, baseado na experiência de vida, de carreira, e pessoal, que estarei com vocês compartilhando histórias, dicas, ferramentas e aprendizados, para que possamos aprender juntos ainda mais.
Seja bem-vindo a coluna Painel Contábil!
A contabilidade está alinhada a gestão de empresa. Na minha visão contabilidade não é apenas entregar impostos aos empresários, vai além disso, é auxiliar o empresário no direcionamento do seu negócio.
O empresário no seu dia a dia precisa equilibrar muitos pratos, principalmente se você está no início e não tem um quadro de funcionários para delegar todas as tarefas.
Agora te pergunto: quantas funções você equilibra no seu dia a dia?
No seu dia a dia você é aquele empresário apagador de incêndio ou aquele empresário que cuida da parte estratégica da empresa?
Como estou no dia a dia com diversos empresários, vejo a importância de o empresário estar presente na área estratégica da empresa, porque se você não está cuidando do futuro da sua empresa, não é o funcionário que vai cuidar. O empresário precisa ter controle da gestão.
Hoje, este é o meu papel como contadora: levar a contabilidade para o empresário em um formato que ele receba direcionamento e clareza para o seu negócio.
Segundo dados do Sebrae, mais de 70% dos empresários que começam a empreender ficam na parte operacional do seu negócio. Um problema? Depende. Não há problema em você iniciar na operação, mas em você permanecer nela. Há problema se você não cuidar da estratégia do seu negócio.
Uma empresa passa por alguns estágios: da infância, adolescência e maturidade.
O primeiro estágio da empresa é a infância. Para mim, foram momentos desafiadores, porque é uma rotina totalmente diferente do que eu estava acostumada a vivenciar no meu dia.
E você, lembra da sua rotina no começo do seu negócio?
Na empresa, no estágio da fase da infância, é o momento EU-empresa, somente eu. Tem que fazer todas as operações da empresa como: atender o cliente, organizar o estoque, ambiente de trabalho, fazer a compra, os pagamentos, os recebimentos e ainda equilibrar todos os pratos.
Essa é a fase de provar que a empresa dá lucro, que o modelo de negócio é capaz de gerar caixa e que financeiramente vale a pena colocar energia no negócio. O foco é vender e entregar.
Mas, logo depois da infância vem à adolescência. Na fase da adolescência você pede ajuda.
Eu pedi ajuda, comecei a contratar pessoas para estar ao meu lado, a comprar o meu sonho e fazer a empresa acontecer.
Não há ninguém que constrói uma empresa forte SOZINHO.
E digo para você fazer o mesmo, contratar pessoas e delegar as funções. Comece a dividir os pratos.
E o terceiro estágio é a fase da maturidade: é quando você está na parte estratégica da sua empresa. Você já tem um quadro de funcionários, tem processos, e é o momento no qual a empresa não precisa de você diariamente.
Três fases de aprendizado e extrema importante para a nossa vida, tanto profissional, como pessoal. Por isso, viva todas as fases, tirando sempre o melhor de cada uma delas.
E, claro, tenha a contabilidade presente na sua gestão.