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BLOG

Vanesa Bagio
Mente em Foco

Psicóloga, empreendedora e especialista em saúde mental.

Vanesa Bagio é uma psicóloga apaixonada por desenvolvimento humano, dedicando sua carreira através de orientações para o autodesenvolvimento, auxiliando pessoas a descobrirem seu potencial e encontrar o equilíbrio emocional, com ampla experiência em atendimentos individualizado, familiares e casais, presencial e online, vêm transformado a vida de pessoas no Brasil e também no exterior.


Com formação em psicologia e especialização em diversas áreas, suas abordagens psicoterapêuticas combinam com técnicas, métodos criativos e dinâmicas psicológicas inovadoras, promovendo principalmente o controle da ansiedade.

Além de seu trabalho clínico, Vanesa possui mais de 10 anos de vivência na área de Recursos Humanos, o que lhe confere conhecimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo corporativo, atuando nas empresas em Recrutamento e Seleção, palestras, workshops e conteúdo educacional. Seu objetivo é capacitar as pessoas para superar desafios emocionais, promover a inteligência emocional, relacionamentos saudáveis e alcançar uma vida significativa.

Muito ativa na sociedade, além das especialidades, também é Practitioner em Programação Neurolinguística – PNL

Liberdade através do “Não”: como recusar sem culpa. Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio23/10/2024 14h27
Foto/Reprodução Freepik

Em um mundo onde o “sim” é frequentemente visto como a resposta desejada, aprender a dizer “não” pode ser um desafio. Muitas pessoas sentem que recusar pedidos ou convites as faz parecer egoístas, ingratas ou até incapazes, afastando-os de suas próprias decisões. No entanto, estabelecer limites claros e saudáveis é uma das formas mais eficazes de proteger seu bem-estar emocional, mental e físico. O ato de dizer “não”, quando necessário, é um exercício de liberdade pessoal, e aprender a fazê-lo sem culpa é fundamental para viver de maneira equilibrada e satisfatória.

Por que é tão difícil dizer “não”?

A dificuldade em dizer “não” geralmente está relacionada a uma combinação de fatores emocionais e sociais, que podem variar de pessoa para pessoa. Algumas das razões mais comuns:

  1. Medo da rejeição ou do conflito: esse medo de causar descontentamento nos impede de afirmar nossos limites.
  2. Necessidade de aprovação: algumas pessoas crescem com a crença de que o valor pessoal está ligado à capacidade de agradar os outros, o que torna o “não” uma barreira para obter essa validação.
  3. Culpa: é como se disséssemos a nós mesmos: “Se eu não ajudar, estou sendo egoísta”.
  4. Costume de sobrecarregar-se: há uma tendência entre muitas pessoas de acreditar que quanto mais responsabilidades elas assumem, mais produtivas e valiosas serão. Esse comportamento resulta em excesso de compromissos e falta de tempo para autocuidado.

Impactos da dificuldade de dizer “Não”

Quando não conseguimos estabelecer limites e aceitar compromissos demais, nossas vidas se tornam desorganizadas e estressantes, gerando impactos significativos:

  • Exaustão física e emocional: sem tempo para descansar ou se recuperar, o corpo e a mente se desgastam.
  • Ressentimento: a incapacidade de dizer “não” pode gerar ressentimento em relação às pessoas para quem você está sempre disponível.
  • Baixa autoestima: sensação de que você nunca tem controle sobre sua própria vida pode prejudicar a autoconfiança e minar a autoestima.
  • Perda de produtividade: a qualidade do seu trabalho tende a cair, e as responsabilidades ficam mal gerenciadas.

Afinal, como dizer “Não” sem culpa?

Reconheça suas prioridades: o primeiro passo para recusar sem culpa é estar claro sobre o que é importante para você. Ao conhecer suas prioridades, você consegue alinhar suas decisões a elas. Isso significa que, ao recusar um pedido, você está protegendo algo valioso — seja seu tempo, energia ou foco em projetos significativos.

Reinterprete a ideia de egoísmo: dizer “não” não significa ser egoísta, mas sim respeitar a si mesmo. Ao cuidar de suas próprias necessidades, você garante que tem energia para se envolver genuinamente com os outros em momentos que são importantes. Lembre-se: autocuidado é uma prática que beneficia você e as pessoas ao seu redor.

Pratique a comunicação assertiva, sem muitos argumentos: a assertividade é a habilidade de expressar seus desejos e necessidades de forma clara, direta e respeitosa. Isso inclui dizer “não” de maneira firme, sem ser agressivo. Algumas formas de praticar isso incluem:

  • Seja direto, mas gentil: Um “não” claro é melhor do que tentar suavizá-lo com longas explicações ou desculpas. Um simples “Eu adoraria ajudar, mas não posso neste momento” já é suficiente.
  • Use uma linguagem positiva: Em vez de dizer “não posso fazer isso”, experimente “Não consigo neste momento, mas talvez mais tarde.” Isso mantém a conversa amigável e evita o peso emocional de uma recusa direta.

Lembre-se das suas limitações: Você não pode fazer tudo, e está tudo bem. Quando você reconhece suas limitações e se dá permissão para respeitá-las, fica mais fácil dizer “não” com confiança. Entenda que não é possível agradar a todos e que assumir mais do que pode lidar é prejudicial a longo prazo.

Ofereça alternativas: se você se sente desconfortável apenas com a recusa, oferecer uma alternativa é uma boa maneira de manter a boa relação. Por exemplo, se um colega pede sua ajuda em um projeto, você pode sugerir alguém que poderia auxiliá-lo ou se comprometer com uma data futura que seja mais viável para você.

Aprenda a ler sinais de sobrecarga: antes de chegar ao ponto de exaustão, é fundamental reconhecer os sinais de que você está assumindo muito. Perceba quando está começando a se sentir sobrecarregado, e use isso como um indicador de que é hora de começar a recusar novos compromissos.

Celebre pequenas vitórias: cada vez que você diz “não” e estabelece um limite saudável, celebre isso! Reconheça o progresso que está fazendo na defesa do seu bem-estar. Pequenos passos em direção à autonomia emocional são marcos importantes no seu crescimento pessoal.

A psicoterapia proporciona um espaço seguro para explorar suas crenças, medos e sentimentos em relação ao “não”. Eu irei auxiliar a entender por que você sente dificuldade em recusar pedidos e quais experiências passadas podem influenciar esse comportamento. Esse autoconhecimento é fundamental para mudar padrões de comportamento.

A chave está em praticar e internalizar essa habilidade ao longo do tempo. Lembre-se: o “não” que você diz aos outros é muitas vezes o “sim” que você diz a si mesmo.

Fique bem!

 

Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”

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Por que estamos mais Ansiosos do que nunca? Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio16/10/2024 14h30
Foto/Ilustrativa

O imediatismo virou “moda”

O imediatismo, uma característica da nossa cultura contemporânea, está moldando não apenas como nos comunicamos, mas também como nos sentimos. Vivemos em uma era marcada por mudanças rápidas e informações instantâneas. O avanço da tecnologia trouxe inovações incríveis, mas também contribuiu para um fenômeno alarmante: o aumento da ansiedade. Mas o que exatamente está por trás desse crescimento da ansiedade?

O impacto do imediatismo na Saúde Mental

O imediatismo, ou a busca por gratificação instantânea, se tornou uma norma. Com apenas um clique, temos acesso a notícias, entretenimento e interações sociais. Essa facilidade, embora conveniente, gera uma expectativa de resultados rápidos em todos os aspectos da vida, o que pode ser estressante. Quando não obtemos o que queremos imediatamente, a frustração se acumula, alimentando a ansiedade.

Além disso, as redes sociais criaram um ambiente onde a comparação constante se tornou rotina. Ver a vida “perfeita” de outras pessoas pode intensificar a sensação de inadequação e insegurança. Essa pressão social contribui para um ciclo vicioso de ansiedade, onde buscamos validação e, ao mesmo tempo, nos sentimos sobrecarregados.

Dicas para gerenciar a Ansiedade na era do imediatismo

  1. Psicoterapia

Invista na sua saúde mental. Ao entender melhor o que está por trás da sua ansiedade, você pode começar a trabalhar em estratégias para lidar com esses fatores. A psicoterapia ajudar a reduzir a ansiedade, permitindo que você se concentre no momento presente e minimize os pensamentos acelerados.

  1. Desconecte-se Regularmente

Reserve um tempo para se desconectar das redes sociais e da tecnologia. Ao reduzir a exposição a informações constantes, você pode diminuir a pressão de estar sempre “ligado”.

  1. Defina Metas Realistas

Em vez de buscar resultados imediatos, defina metas pequenas e alcançáveis. Celebrar essas pequenas conquistas pode ajudar a criar um senso de realização e reduzir a ansiedade.

  1. Exercite-se
    A atividade física é uma poderosa aliada na luta contra a ansiedade. Ela libera endorfinas, que melhoram o humor e reduzem o estresse. Tente incorporar exercícios na sua rotina diária, mesmo que sejam apenas caminhadas.

O imediatismo pode ser encantador, mas é fundamental lembrar que o tempo é um aliado no processo de crescimento e aprendizado. Ao gerenciar nossas expectativas e encontrar maneiras de desacelerar, podemos criar um espaço mais saudável para nossas mentes e corações. Aprender a viver no presente, apreciar as pequenas vitórias e cuidar de nossa saúde mental são passos essenciais para enfrentar a ansiedade em um mundo que parece exigir tudo, e agora. Viva o momento.

Fique bem!

 

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Desintoxicação digital: desconectar para reconectar o bem-estar. Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio08/10/2024 15h00
Foto/Ilustrativa

Vivemos em uma era onde a tecnologia e as redes sociais estão profundamente entrelaçadas com nossas rotinas diárias. O tempo gasto online, embora muitas vezes produtivo, também pode nos afastar do equilíbrio emocional e da qualidade de vida. A desintoxicação digital surge como uma ferramenta poderosa para restaurar o bem-estar e proporcionar momentos afetivos, trazendo qualidade de vida.

A ideia da desintoxicação digital é: limitar ou eliminar temporariamente o uso de dispositivos eletrônicos e redes sociais para diminuir a sobrecarga mental. Estudos indicam que o uso excessivo de tecnologia pode aumentar níveis de estresse, ansiedade, depressão, e contribuir para quadros de insônia. Além disso, o constante fluxo de informações pode nos afastar das interações sociais presenciais e da conexão consigo mesmo.

Ao se desconectar digitalmente, ganhamos tempo para práticas mais saudáveis, como o autocuidado, o contato com a natureza, a leitura ou a prática de atividades físicas. O benefício não está apenas na redução da exposição às telas, mas no reencontro com a mente presente, mais criativa e tranquila.

Estratégias para uma desintoxicação digital eficaz incluem:

  • Estabelecer limites de uso: definir horários específicos para o uso das redes sociais e manter uma rotina que favoreça o descanso e o lazer offline.
  • Criar zonas livres de tecnologia: evitar o uso de dispositivos no quarto, ambiente que precisa de tranquilidade, promovendo uma melhor qualidade do sono.
  • Praticar o mindfulness: a desconexão digital oferece a oportunidade de exercitar a atenção plena no momento presente, fortalecendo a saúde mental.

Desconectar não significa renunciar à tecnologia, mas usá-la com consciência, equilíbrio e propósito. A verdadeira conexão humana vai além das palavras digitadas ou curtidas em redes sociais. Olhar nos olhos, compartilhar gestos e sorrisos, e estar presente no momento são formas profundas de criar laços. Quando nos permitimos olhar uns aos outros com atenção, reafirmamos nossa humanidade e construímos relacionamentos mais autênticos. Em um mundo tão digital, o contato visual e a presença são lembretes poderosos de que, no final, são as pessoas que se conectam com pessoas.

Fique bem!

 

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Culpa e autocompaixão: como lidar com o fim de ciclos. Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio03/10/2024 17h08
Foto/Reprodução

O fim de um ciclo, seja ele relacionado a uma fase de vida, uma relação, um emprego, ou até mesmo a um projeto pessoal, é um momento carregado de emoções. Entre essas emoções, a culpa frequentemente se destaca como uma sombra que paira sobre nós, influenciando nossa percepção de quem somos e das nossas decisões. Ao mesmo tempo, a autocompaixão surge como um recurso essencial para aliviar esse peso emocional e permitir uma transição mais suave. Mas como equilibrar esses dois aspectos tão distintos, culpa e autocompaixão, no encerramento de um ciclo?

Compreendendo a culpa

A culpa é uma emoção complexa que pode surgir quando acreditamos ter cometido um erro ou causado algum dano. Após o término de um ciclo, é comum questionarmos nossas ações e responsabilidades, o que pode intensificar sentimentos de culpa. Pratique:

  • Aceitação da responsabilidade: reconheça seu papel na situação, sem exagerar ou minimizar sua participação.
  • Expressão de remorso: Permita-se sentir e expressar remorso de maneira saudável, sem se deixar consumir por ele.
  • Busca de reparação: Quando possível, tome medidas para corrigir ou compensar quaisquer danos causados.
  • Renovação e aprendizado: Use a experiência como uma oportunidade para crescer e evitar comportamentos semelhantes no futuro.

 O poder transformador da autocompaixão

A autocompaixão envolve tratar a si mesmo com gentileza e compreensão, especialmente em momentos de dificuldade. Após o fim de um ciclo, é vital:

  • Ser gentil consigo mesmo: evite a autocrítica severa e reconheça que todos cometem erros.
  • Reconhecer que outras pessoas têm desafios em comum: entenda que não está sozinho em suas experiências; muitos enfrentam desafios semelhantes. Somos imperfeitos e que enfrentar desafios faz parte da experiência humana.
  • Estar presente no momento, viver o agora: pratique a atenção plena para se conectar com o presente e reduzir a pensamentos repetitivos sobre o passado.

A Jornada Continua

O fim de um ciclo pode parecer um momento de ruptura, mas é também o início de uma nova fase. Nesse processo de transição, a culpa pode ser um sinal de que estamos refletindo e aprendendo, mas é a autocompaixão que nos permitirá atravessar essa fase com mais leveza e compreensão.

No final, lidar com o fim de ciclos é uma jornada de autodescoberta. Ao integrarmos autocompaixão, abrimos espaço para a cura e para a construção de novos começos, mais conscientes e alinhados com quem realmente somos. Buscar apoio profissional pode fornecer estratégias personalizadas para lidar com a culpa e fomentar a autocompaixão.

Fique bem!

 

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