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Vanesa Bagio Mente em Foco
Psicóloga, empreendedora e especialista em saúde mental.
Vanesa Bagio é uma psicóloga apaixonada por desenvolvimento humano, dedicando sua carreira através de orientações para o autodesenvolvimento, auxiliando pessoas a descobrirem seu potencial e encontrar o equilíbrio emocional, com ampla experiência em atendimentos individualizado, familiares e casais, presencial e online, vêm transformado a vida de pessoas no Brasil e também no exterior.
Com formação em psicologia e especialização em diversas áreas, suas abordagens psicoterapêuticas combinam com técnicas, métodos criativos e dinâmicas psicológicas inovadoras, promovendo principalmente o controle da ansiedade.
Além de seu trabalho clínico, Vanesa possui mais de 10 anos de vivência na área de Recursos Humanos, o que lhe confere conhecimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo corporativo, atuando nas empresas em Recrutamento e Seleção, palestras, workshops e conteúdo educacional. Seu objetivo é capacitar as pessoas para superar desafios emocionais, promover a inteligência emocional, relacionamentos saudáveis e alcançar uma vida significativa.
Muito ativa na sociedade, além das especialidades, também é Practitioner em Programação Neurolinguística – PNL
Síndrome da generosidade impulsiva: como o descontrole financeiro no fim de ano afeta a saúde mental. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio19/12/2024 15h00
É chegada a temporada de festas, confraternizações e trocas de presentes. Para muitos, o período traz sentimentos de união e celebração, mas para outros, pode ser o gatilho de um comportamento pouco saudável que mistura impulsividade e desejo de agradar: a síndrome da generosidade impulsiva de fim de ano (SGIFA).
A SGIFA é uma condição caracterizada pelo descontrole financeiro impulsionado pela necessidade de agradar, muitas vezes associada à busca por validação ou pelo medo de decepcionar. Indivíduos com esse padrão comportamental se envolvem em gastos excessivos, comprando presentes e organizando celebrações que estão além de suas condições financeiras.
Mas, após o brilho das festas, chega a conta. O resultado? Frustração, ansiedade e, em muitos casos, dificuldades financeiras que impactam negativamente o início do ano seguinte.
Principais Sintomas:
Compras por impulso: adquirir itens sem planejamento ou reflexão.
Necessidade de validação: acreditar que presentes caros refletem seu valor ou afeto nas relações.
Negação da realidade financeira: ignorar dívidas ou compromissos futuros.
Frustração pós-festas: sentimento de arrependimento e culpa ao enfrentar as consequências financeiras.
Além das dívidas, a SGIFA também pode impactar seriamente a saúde mental. Estudos mostram que o estresse financeiro está diretamente relacionado a quadros de ansiedade e depressão. Para quem já enfrenta esses desafios, a síndrome pode agravar os sintomas.
Como evitar o descontrole
Planeje seu orçamento: defina um limite de gastos para presentes e celebrações e respeite-o.
Reavalie expectativas: lembre-se de que o valor das relações não está atrelado ao preço de um presente. Gestos simbólicos podem ser mais significativos, faça isso durante todo o ano.
Fale sobre finanças: compartilhe com familiares e amigos seus limites financeiros, e sugira alternativas, como o famoso “amigo secreto”.
Invista em psicoterapia: reflita sobre suas emoções e, procure apoio psicológico para lidar com questões ligadas à validação e ao consumo.
Tenha um novo ano, livre de culpa e ansiedade
Evitar a SGIFA é possível com autoconhecimento e planejamento. Começar o ano sem dívidas pode trazer mais paz do que qualquer presente caro. Afinal, o maior presente que você pode dar a si mesmo é a tranquilidade emocional e financeira.
Se identificou com essa história? Compartilhe com amigos e familiares e transforme o final do ano em um momento de união, sem excessos!
Fique bem!
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
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Conectados demais: ansiedade e degeneração mental. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio12/12/2024 14h24
Foto/freepik
A nova era da conectividade, transformou as telas companheiras constantes, moldando nosso dia a dia e nossa forma de interagir com o mundo. Embora a tecnologia ofereça inúmeros benefícios, como acesso à informação e conexão com pessoas distantes, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos trouxe riscos sérios à saúde mental, muitas vezes invisíveis a curto prazo.
O excesso de tempo diante das telas impacta diretamente o funcionamento cerebral. A exposição prolongada está prejudicando as áreas do cérebro responsáveis pela atenção, memória e tomada de decisões. O termo “podridão cerebral” vem sendo usado popularmente para descrever a sensação de fadiga mental causada por estímulos constantes, como notificações, vídeos rápidos e multitarefa digital.
Esses estímulos reduzem a capacidade de foco prolongado e promovem uma busca incessante por gratificação instantânea, diminuindo nossa tolerância ao tédio e à reflexão profunda, desconectando contatos presenciais de pessoas com pessoas . Além disso, a luz azul emitida por telas pode interferir no ciclo do sono, afetando ainda mais o equilíbrio emocional e cognitivo.
Telas e Ansiedade
A relação entre o uso excessivo de telas e a ansiedade é preocupante. Redes sociais, por exemplo, expõem os usuários a comparações constantes, reforçando sentimentos de inadequação e insegurança, medo de exclusão (Síndrome de FOMO) e dependência da validação externa. Essa “hiperconexão” e hiperfoco emocional pode amplificar a ansiedade e criar um ciclo vicioso de consumo digital.
Além disso, as informações excessivas e muitas vezes alarmantes veiculadas online podem desencadear preocupações desproporcionais, como crises de ansiedade relacionadas a notícias negativas ou desinformação.
Fiquem em alerta aos sinais, eles indicam que o uso de telas pode estar comprometendo a saúde mental:
Dificuldade de desconectar, mesmo em momentos de descanso.
Sensação de irritabilidade ou ansiedade quando longe do dispositivo.
Redução da qualidade do sono.
Fadiga mental ou dificuldade em se concentrar.
Sentimentos de tristeza ou frustração ao usar redes sociais.
Práticas para minimizar os impactos negativos:
Defina horários específicos para usar dispositivos e evite telas antes de dormir.
Faça pausas regulares.
Reserve momentos diários sem dispositivos para atividades como leitura, exercícios físicos ou tempo em família.
Priorize conteúdos que agreguem valor e reduza o tempo em redes sociais ou plataformas que causam desconforto.
Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir e crie um ambiente favorável ao descanso.
É importante buscar apoio de um profissional para dar início a psicoterapia quando sentir ansiedade ou esgotamento mental, podemos identificar gatilhos e desenvolver estratégias para lidar com os impactos emocionais da conectividade excessiva.
O desafio não é eliminar as telas, mas sim usá-las de maneira consciente e equilibrada. A saúde mental deve ser uma prioridade, especialmente em um mundo cada vez mais conectado. Afinal, a verdadeira qualidade de vida está em encontrar o equilíbrio entre o digital e o real.
Fique bem!
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Síndrome de final de ano: quando o “tempo” afeta a saúde emocional. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio05/12/2024 14h24
Final de ano chegando e com ele vem reflexões, cobranças e, muitas vezes, uma sensação de esgotamento emocional que pode abalar até mesmo aqueles que se consideram mais preparados.
Conhecida como “Síndrome de Final de Ano”, essa condição não é um diagnóstico clínico, mas um conjunto de sensações e comportamentos que se intensificam nesse período, afetando significativamente o bem-estar emocional.
Essa síndrome, também conhecida como Dezembrite, pode ser compreendida como uma resposta emocional ao peso acumulado dos meses anteriores, combinado à pressão de “fechar ciclos” ou cumprir metas pendentes. Muitas pessoas sentem ansiedade, irritabilidade, tristeza ou até desmotivação quando percebem que não alcançaram tudo o que haviam planejado. Além disso, a sobrecarga de compromissos sociais, compras e preparativos típicos das festas pode gerar estresse adicional.
O final do ano é marcado por uma sensação simbólica de encerramento. Culturalmente, aprendemos a avaliar nosso desempenho pessoal e profissional nesse período, o que pode acentuar a autocobrança e sentimentos de inadequação. Ao mesmo tempo, a expectativa de renovação com o ano novo pode criar um paradoxo: a pressão por mudanças rápidas sem tempo para assimilação ou planejamento realista.
Sintomas que podem surgir nessa época
Cansaço físico e mental
Ansiedade ou sensação de urgência
Irritabilidade ou impaciência
Dificuldade para dormir
Sentimento de frustração ou insatisfação com o ano
Dicas para gerenciar a síndrome de final de ano
Aceite que nem tudo será concluído antes do ano terminar. Foque no que é realmente importante e delegue ou adie tarefas menos urgentes.
É comum dar mais atenção ao que não foi realizado do que às conquistas alcançadas. Faça uma lista do que deu certo no ano e celebre esses momentos.
Priorize sua saúde mental ao planejar compromissos. Dizer “não” para eventos ou tarefas que não agregam valor pode ser libertador.
Reserve momentos para relaxar, praticar atividades prazerosas ou simplesmente descansar. O autocuidado é essencial para recarregar as energias.
Planeje 2025 de forma realista, estabeleça metas alcançáveis e distribua ações ao longo do ano. Isso reduz a sensação de urgência e aumenta a probabilidade de sucesso.
Psicoterapia
Se os sentimentos de ansiedade ou tristeza persistirem e interferirem na sua rotina, procure apoio profissional. Falar com um psicólogo pode ajudar a compreender melhor suas emoções e encontrar estratégias para enfrentá-las.
O final do ano pode ser desafiador, mas também é uma oportunidade para refletir, reorganizar e recomeçar. Com cuidado e atenção à saúde mental, é possível encerrar o ciclo com leveza e começar o próximo com mais equilíbrio e propósito.
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Final de ano e o luto: como lidar com a ausência de entes queridos. Por Vanesa Bagio
Por Vanesa Bagio26/11/2024 15h30
O final de ano é uma época que simboliza celebração, união e renovação. No entanto, para quem perdeu alguém especial, esse período pode ser um lembrete doloroso da ausência. O vazio deixado pela partida de um ente querido pode intensificar o luto, trazendo memórias e emoções que parecem difíceis de suportar.
O luto se torna mais intenso no final do ano devido as festividades serem marcadas por rituais familiares e momentos compartilhados. Essa tradição de proximidade e alegria pode acentuar a sensação de perda quando alguém importante não está mais presente. É natural sentir saudade, tristeza e até mesmo culpa por tentar seguir em frente.30
Uma reflexão é entender que o luto não é sobre “esquecer”, mas sim sobre aprender a viver com a ausência. Nesse processo, podemos encontrar um novo significado para os momentos vividos e honrar quem partiu. Aceitar que as emoções vêm em ondas – com dias mais leves e outros mais pesados – é um passo importante para lidar com a perda.
Algumas dicas para lidar com a ausência dos entes queridos: permita-se sentir, não há problema em expressar sua tristeza. Chorar, lembrar e até mesmo sentir saudades faz parte do processo de cura. Reconheça suas emoções sem julgamento.
Crie novos rituais, honrar a memória de quem partiu pode trazer conforto. Acender uma vela, compartilhar histórias ou preparar um prato que a pessoa gostava pode transformar a ausência em uma lembrança carinhosa.
Esteja cercado de apoio, procure a companhia de amigos e familiares que entendam sua dor. Conversar sobre seus sentimentos ou apenas estar perto de pessoas queridas pode aliviar a solidão.
Pratique o autocuidado, cuide de si mesmo durante esse período. Atividades como caminhar, meditar ou escrever em um diário podem ajudar a processar as emoções e proporcionar momentos de alívio.
Não se force a “ser forte” o tempo todo, permita-se dizer “não” a compromissos ou tradições que não se sente pronto para enfrentar. Respeite seu tempo e limite.
E muito importante busque ajuda profissional, se o luto parecer insuportável ou começar a afetar gravemente sua rotina, considere procurar o apoio de um psicólogo e iniciar tratamento com psicoterapia. Trabalhe as emoções de forma saudável no processo de ressignificação.
Mesmo com a dor da perda, o amor que sentimos por quem partiu permanece. Transformar a saudade em uma lembrança afetuosa pode nos ajudar a sentir que, de certa forma, essa pessoa continua presente em nossos corações.
Neste final de ano, permita-se viver o luto, mas também acolha os momentos de alegria que podem surgir. Honrar quem amamos é, muitas vezes, também um ato de cuidar de si mesmo.
Fique bem!
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