Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download Indicamos essas 4 opções:
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.
BLOG
Vanesa Bagio Mente em Foco
Psicóloga, empreendedora e especialista em saúde mental.
Vanesa Bagio é uma psicóloga apaixonada por desenvolvimento humano, dedicando sua carreira através de orientações para o autodesenvolvimento, auxiliando pessoas a descobrirem seu potencial e encontrar o equilíbrio emocional, com ampla experiência em atendimentos individualizado, familiares e casais, presencial e online, vêm transformado a vida de pessoas no Brasil e também no exterior.
Com formação em psicologia e especialização em diversas áreas, suas abordagens psicoterapêuticas combinam com técnicas, métodos criativos e dinâmicas psicológicas inovadoras, promovendo principalmente o controle da ansiedade.
Além de seu trabalho clínico, Vanesa possui mais de 10 anos de vivência na área de Recursos Humanos, o que lhe confere conhecimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo corporativo, atuando nas empresas em Recrutamento e Seleção, palestras, workshops e conteúdo educacional. Seu objetivo é capacitar as pessoas para superar desafios emocionais, promover a inteligência emocional, relacionamentos saudáveis e alcançar uma vida significativa.
Muito ativa na sociedade, além das especialidades, também é Practitioner em Programação Neurolinguística – PNL
Estresse e Ansiedade relacionados às mudanças climáticas: Transtorno Afetivo Sazonal. Por Vanesa Bagio
Você é daquelas pessoas que sente alteração em seu humor quando ocorrem mudanças climáticas?
A mudança de humor relacionada às estações do ano é conhecida como Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), é uma condição em que a variação da luz solar e outras mudanças ambientais ao longo do ano afetam o humor e o comportamento das pessoas.
O que é o Transtorno Afetivo Sazonal?
O TAS é uma forma de depressão que surge com maior frequência durante certas épocas do ano, tipicamente no outono e inverno, quando há uma redução na luz natural. Algumas pessoas também podem experimentar sintomas no verão, embora seja menos comum. Os sintomas mais comuns incluem:
Humor depressivo: Sentimentos de tristeza ou desesperança.
Fadiga: Sentir-se constantemente cansado, mesmo após dormir o suficiente.
Aumento do apetite: Especialmente por carboidratos, o que pode levar ao ganho de peso.
Diminuição da energia: Dificuldade em realizar tarefas cotidianas.
Dificuldade de concentração: Sentir-se distraído ou com dificuldade em se concentrar.
Causas do Transtorno Afetivo Sazonal
A principal teoria para explicar o TAS é a falta de luz solar durante o outono e inverno, que pode afetar os níveis de serotonina, um neurotransmissor associado ao bem-estar e à felicidade. A falta de luz solar também pode influenciar o “relógio biológico” do corpo, que regula o sono e o humor.
Tratamentos e Estratégias de Gerenciamento
Existem várias abordagens para o tratamento e manejo do TAS:
Exposição à luz solar: Sempre que possível, tentar passar mais tempo ao ar livre durante o dia, especialmente pela manhã.
Exercício Físico: A atividade física regular pode ajudar a melhorar o humor e a aumentar os níveis de energia.
Dieta Balanceada: Evitar o consumo excessivo de carboidratos e optar por uma dieta rica em nutrientes que suportem a saúde mental.
Psicoterapia: Ajuda a identificar e modificar pensamentos negativos associados ao TAS.
Medicação: Em alguns casos, antidepressivos podem ser prescritos por psiquiatras para ajudar a gerenciar os sintomas.
O Transtorno Afetivo Sazonal é uma condição séria que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas. No entanto, com o tratamento adequado, muitas pessoas conseguem gerenciar seus sintomas e levar uma vida saudável e produtiva, independentemente da época do ano. A conscientização e o reconhecimento dos sintomas são passos importantes para buscar ajuda e encontrar a estratégia de tratamento mais eficaz.
Se você estiver enfrentando sintomas de TAS, é importante consultar um profissional de saúde mental para discutir as opções de tratamento.
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
1
0
Além das medalhas: quando a Saúde Mental é tão Importante quanto o Ouro. Por Vanesa Bagio
Acompanhando as Olimpíadas de 2024 em Paris, enquanto os olhos do mundo estavam voltados para as performances de tirar o fôlego e as conquistas históricas dos atletas, um tema profundamente humano tem emergido como um ponto primordial: a importância da psicoterapia para a saúde mental dos atletas. Em um ambiente onde o estresse e a pressão são constantes, muitos competidores abriram o coração ao falar sobre como a psicoterapia tem sido uma ferramenta essencial para seu bem-estar e desempenho.
As Olimpíadas, tradicionalmente vistas como o auge do esforço físico e da resistência, estão agora testemunhando uma mudança significativa na forma como os atletas abordam sua saúde, não apenas a física, mas a mental. Mais do que nunca, a preparação mental é reconhecida como crucial para alcançar o sucesso em um palco tão grandioso. Em entrevistas e coletivas de imprensa, muitos dos maiores nomes do esporte têm compartilhado suas experiências pessoais com a psicoterapia, destacando seu papel vital em ajudá-los a lidar com as exigências emocionais do esporte de alto rendimento.
A psicoterapia oferece aos atletas um espaço seguro para discutir suas preocupações, medos e ansiedades, que muitas vezes são angustiantes pela pressão constante para vencer. Esse suporte emocional é fundamental para lidar com as expectativas, tanto internas quanto externas, e para manter a resiliência em momentos críticos.
Nos últimos anos, a conversa sobre saúde mental no esporte se intensificou, com atletas como Simone Biles Owens – Ginastas Artística, Naomi Osaka – tenista e Michael Fred Phelps II – ex nadador liderando a discussão. Esses atletas, ícones em suas respectivas modalidades, revelaram como a psicoterapia os ajudou a superar crises pessoais e a continuar competindo no mais alto nível.
Nas Olimpíadas de Paris, a saúde mental dos atletas ganhou protagonismo, falas através de entrevistas, como Rebeca Rodrigues de Andrade – Ginasta Artística, Ingrid de Oliveira – Saltadora, Rayssa Leal – Skatista. Essa abertura em relação à saúde mental foi amplamente apoiada por organizações esportivas e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que têm implementado iniciativas para garantir que os atletas tenham acesso a apoio psicológico durante os Jogos. Psicólogos esportivos estão mais presentes do que nunca, prontos para ajudar os atletas a lidar com os desafios mentais que surgem durante a competição.
Além do suporte oferecido, a disposição dos atletas em falar abertamente sobre psicoterapia está ajudando a quebrar o estigma em torno da saúde mental, não só no esporte, mas também na sociedade em geral. Para muitos, ouvir seus ídolos falarem sobre a importância de cuidar da mente é um poderoso lembrete de que pedir ajuda é um sinal de força, e não de fraqueza.
A psicoterapia, que outrora era vista como um tabu no mundo esportivo, está agora sendo integrada como uma parte essencial da preparação dos atletas. Ela ajuda não apenas a melhorar o desempenho, mas também a garantir que os competidores possam sustentar suas carreiras a longo prazo, evitando o esgotamento e as crises emocionais que muitos enfrentam após as competições.
À medida que as Olimpíadas continuam, fica claro que o bem-estar mental dos atletas está finalmente recebendo a atenção que merece. A psicoterapia, longe de ser um sinal de vulnerabilidade, está sendo reconhecida como uma ferramenta poderosa para alcançar a excelência no esporte.
Em Paris, vimos uma nova era olímpica, onde a saúde mental é valorizada tanto quanto a medalha de ouro, e onde o verdadeiro sucesso é medido não apenas por conquistas físicas, mas também pelo equilíbrio emocional e a capacidade de cuidar de si mesmo.
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
0
0
Cicatrizes invisíveis marcadas pelo passado: quando a criança interna ferida influencia o presente. Por Vanesa Bagio
Todos nós carregamos dentro de nós uma “criança interna” — a parte de nossa psique que é moldada pelas experiências da infância, sejam elas positivas ou negativas. Quando passamos por experiências dolorosas na infância, como traumas, abandono emocional, críticas constantes, ou falta de afeto, essas vivências podem deixar cicatrizes profundas, mesmo que invisíveis. Essas cicatrizes, ou seja, as emoções repreendidas, da criança interna podem influenciar de maneira significativa a vida adulta.
O que é a criança interna na visão da psicologia?
A criança interna refere-se à parte emocional e psicológica de nós que foi formada durante os primeiros anos de vida. É essa parte que carrega nossas primeiras experiências de amor, segurança, medo e dor. Quando uma criança passa por situações traumáticas ou negligentes, essas experiências podem se enraizar profundamente em sua psique, moldando como ela vê o mundo, os outros e a si mesma.
Cicatrizes invisíveis: o impacto dos traumas de infância
As cicatrizes invisíveis são as marcas emocionais deixadas por essas experiências infantis dolorosas. Elas são chamadas de invisíveis porque não são vistas fisicamente, mas seus efeitos podem ser sentidos ao longo de toda a vida. Por exemplo, uma pessoa que foi constantemente criticada na infância pode crescer com uma baixa autoestima, sempre duvidando de suas próprias capacidades, mesmo que externamente pareça confiante e bem-sucedida ou quando ouvia constantemente cobranças, que não podia falhar, que precisava estar sempre bem e no controle pode desenvolver ansiedade e outros transtornos de personalidade.
Essas cicatrizes invisíveis podem manifestar-se de várias formas:
Relacionamentos conturbados: A criança interna ferida pode levar a padrões de relacionamento disfuncionais. Alguém que sofreu abandono na infância pode se tornar excessivamente dependente ou, ao contrário, evitar intimidade para não reviver a dor do abandono.
Autoestima e Autovalor: Crianças que não foram valorizadas ou que sofreram abuso emocional podem crescer acreditando que não merecem amor ou sucesso, o que pode limitar suas conquistas e satisfação na vida adulta.
Comportamentos autossabotadores: Muitos adultos com uma criança interna ferida se envolvem em comportamentos autossabotadores, como procrastinação, autoisolamento, ou até mesmo dependência de substâncias, como uma forma de lidar com a dor não resolvida.
Reações emocionais intensas/impulsivas: Situações que lembram o trauma infantil podem desencadear reações emocionais desproporcionais, como explosões de raiva, ansiedade extrema, ou depressão, devido à ferida emocional não cicatrizada.
Como a criança interna influencia o presente?
Quando essas cicatrizes não são reconhecidas ou tratadas, elas podem governar silenciosamente nossas vidas. A criança interna ferida continua a operar sob os padrões e crenças formadas na infância, aquelas que limitam a seguir com os seus propósitos, muitas vezes nos levando a repetir comportamentos e escolhas que perpetuam nossa dor. Por exemplo, uma pessoa que se sentiu indesejada na infância pode inconscientemente buscar relacionamentos que reforcem esse sentimento de rejeição, perpetuando o ciclo de dor.
O caminho para entender e cicatrizar essas feridas
Reconhecer e curar a criança interna é um processo fundamental para quebrar esses ciclos negativos. Esse processo pode começar com a psicoterapia, levando ao autoconhecimento.
As cicatrizes invisíveis da criança interna ferida no passado podem influenciar profundamente o presente, moldando como nos relacionamos com o mundo e com nós mesmos. No entanto, ao reconhecer essas feridas e buscar cura, podemos libertar-nos dos padrões dolorosos do passado e criar uma vida mais plena e consciente. A cura da criança interna é um passo poderoso para viver de forma mais autêntica e com maior equilíbrio emocional.
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”
2
0
Enfrentando o Desconhecido: como reduzir a ansiedade sobre o futuro. Por Vanesa Bagio
A incerteza sobre o futuro é uma fonte comum que desencadeia ansiedade para todos. E saber que todas as pessoas passam por um momento de ansiedade acaba levando a preocupação, mas calma, nem sempre essa emoção é vilã, ou seja, ela também pode ajudar a alertar sobre situações frustrantes.
Com o mundo em constante mudança, é natural sentir-se apreensivo em relação ao que está por vir. No entanto, é possível adotar estratégias que ajudem a reduzir essa ansiedade e promover um maior senso de controle e bem-estar. Precisamos enfrentar o desconhecido e cultivar uma mentalidade mais tranquila.
A ansiedade em relação ao futuro frequentemente decorre do medo do desconhecido e da sensação de falta de controle, trazendo os piores pensamentos ao imaginar um cenário futuro catastrófico, sensação de desespero e que tudo dará errado.
Estratégias para Reduzir a Ansiedade
1. Não apresse os dias, viva no presente
Focar no presente é uma das maneiras mais eficazes de combater a ansiedade sobre o futuro. Manter a rotina e agenda organizada ajudam a ancorar a mente no momento atual, reduzindo a tendência de sair do controle.
2. Planejamento que consiga realizar
Embora não possamos prever o futuro, podemos nos preparar para ele. Estabelecer metas realistas e criar planos de ação reais proporcionam uma sensação de controle.
3. Aceitação da Incerteza
Prepara a mente para expectativas boas e ruins. Aceitar que a incerteza é uma parte natural da vida pode aliviar a pressão de tentar controlar tudo.
4. Cuidado com a Informação
O excesso de informações, especialmente notícias negativas, pode aumentar a ansiedade, fazendo com que a mente crie ainda mais situações contrarias. Limitar a exposição a conteúdos estressantes e selecionar fontes confiáveis pode ajudar a manter a calma.
5. Conexões sociais
Manter conexões sociais fortes é crucial para a saúde mental. Amigos e familiares podem oferecer apoio emocional e perspectivas diferentes que ajudam a aliviar a ansiedade.
6. Psicoterapia
Reduzir a ansiedade sobre o futuro é um processo contínuo que envolve mudanças e adoção de práticas saudáveis. Buscar o autoconhecimento e focar no presente é possível enfrentar o desconhecido com mais confiança e tranquilidade. Enfrentar o futuro através do auxílio psicológico é uma habilidade que pode ser desenvolvida e trará clareza serenidade, paz e equilíbrio para a vida cotidiana.
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”