Para uma melhor experiência neste site, utilize um navegador mais moderno. Clique nas opções abaixo para ir à página de download
Indicamos essas 4 opções:

Google Chrome Opera Mozilla Firefox Microsoft Edge
Ok, estou ciente e quero continuar usando um navegador inferior.

BLOG

Vanessa Perin
Comunicação para Negócios

Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.

“Anexo” ou “em anexo”? Qual a forma correta? Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin22/11/2023 15h01

Hoje em dia, muitas empresas nas quais eu presto consultorias e/ou treinamentos corporativos voltados à comunicação usam muito o WhatsApp para conversarem informalmente com os clientes e utilizam o e-mail para formalizar o que foi “acertado” via WhatsApp. E é nesse momento que surge a famosa dúvida do “anexo ou em anexo?”. Vamos à explicação:

A palavra “anexo” concordará com a palavra a qual ela estiver se referindo. Exemplo: O documento segue anexo. (anexo – documento);

Os documentos seguem anexos. (anexos – documentos);

A documentação solicitada segue anexa. (anexa – documentação);

As documentações seguem anexas. (anexas – documentações).

Já a expressão “em anexo” não modifica, independentemente se é masculino, feminino, singular ou plural.

O documento segue em anexo.

Os documentos seguem em anexo.

A documentação segue em anexo.

As documentações seguem em anexo.

Então, em resumo, internalize o seguinte: se preferir usar a expressão, nada mudará; se preferir utilizar apenas a palavra anexo, concorde-a com o termo ao qual ela se refere.

 

Até a próxima semana com mais uma #dicadeescrita.

0
0

“Seção”, “Sessão” ou “Cessão”? Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin16/11/2023 16h00

Essa é uma dúvida que frequentemente chega ao “direct” do meu Instagram.

Ontem, em um treinamento empresarial com foco em escrita a clientes, trabalhamos alguns dos erros graves que mancham a imagem profissional da empresa e essas três palavras foram discutidas. Elas tratam-se de “palavras homófonas”, ou seja, possuem a mesma pronúncia, mas escrita e significados diferentes.

Para não haver mais erro na escrita, este é o momento de diferenciá-las. Vamos lá?

“Seção” significa parte de um todo, divisão.
A seção de que mais gosto em um supermercado é a de comida.
As mulheres gostam da seção de cosméticos.

“Sessão” dá nome ao tempo que dura uma reunião, um espetáculo ou um trabalho. Sessão de: cinema, de fisioterapia, de coaching etc.

“Cessão” deriva do verbo “ceder”.
Conseguir a cessão de direitos é assunto complicado.
O cartório registrou a cessão dos bens.

Espero ter esclarecido a diferença entre elas. Caso tenha ficado alguma dúvida, contate-me pelo ig @vanessaperinn.

Até a próxima semana.

0
0

“Há”, “atrás” e o pleonasmo existente. Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin08/11/2023 15h00

Quando “há” é usado no sentido de tempo decorrido, nunca, jamais, em hipótese alguma use junto o “atrás”.

Por quê?

“Atrás” também equivale a tempo decorrido. E é aí que entra o pleonasmo.

Quando se referir a algo que já aconteceu, opte por uma das duas (ou “há” ou “atrás”).

A reunião aconteceu há duas semanas.
ou
A reunião aconteceu duas semanas atrás.

Printe, salve ou guarde este texto em algum lugar para consultar sempre que precisar.

Até semana que vem.

0
0

Faz (ou fazem) 10 anos? Por Vanessa Perin

Por Vanessa Perin01/11/2023 15h28

Não raro vemos pessoas “tropeçando na língua”. Esta semana, conversando com um cliente, ele usou um verbo conjugado inadequadamente.

Com relação a isso, algo que eu sempre falo é que pouco adianta dominar técnicas de vendas se você não sabe se comunicar, se não sabe gerar conexão com as pessoas, se não sabe se portar diante de um cliente ou possível cliente etc. Tudo, absolutamente tudo comunica. E a forma como nos comunicamos de forma escrita tem um grande “peso”. Por isso, uma “reciclagem gramatical” fará a diferença na sua comunicação.

Em se tratando da gramática normativa, o verbo “fazer”, quando equivale a tempo decorrido, deve sempre permanecer no singular, isto é, quando se referir a algo que já aconteceu, não importa a quantidade de tempo, se um dia, dois meses, cinco anos, cem anos, esse verbo permanecerá no singular. Assim: “Faz dez anos que moro aqui”.

“Vanessa, quando, então, devo utilizar o verbo fazer no plural?”
Quando o sujeito também estiver no plural. Exemplo: Os empreendedores fazem cursos constantemente para estarem sempre atualizados. Nesse caso, o verbo “fazer” foi para o plural porque o sujeito (os empreendedores) também estava no singular. Gramaticalmente falando, a explicação é esta: o verbo deve concordar com o sujeito ao qual se refere.

Espero ter esclarecido. Caso tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato comigo pelo instagram @vanessaperinn. Um abraço e até a próxima semana.

0
0