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Vanessa Perin Comunicação para Negócios
Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.
Redundância e pontuação em citações. Por Vanessa Perin
Redundância é a repetição desnecessária de informações ou palavras em uma frase ou texto, que não acrescenta em nada. Na comunicação, especialmente em contextos formais como documentos jurídicos, evitar a redundância é importante para manter a clareza, objetividade e concisão.
Exemplo errado: O juiz proferiu a sentença final.
Exemplo certo: O juiz proferiu a sentença. Sentença já é o fim.
Além disso, a pontuação em citações diretas é muitas vezes usada incorretamente também, com o uso inadequado de aspas.
Uso de aspas para trechos da lei ou citações:
Exemplo errado: O artigo 5º afirma que todos são iguais perante a lei.
Exemplo certo: O artigo 5º afirma que “todos são iguais perante a lei”.
Obs.: o ponto vai após fechar as aspas, pois representa a finalização da frase que começou em “O artigo…”.
Aprimore suas habilidades linguísticas e profissionais seguindo o perfil do Instagram @vanessaperinn.
Lá você encontrará mais dicas valiosas para aprimorar sua comunicação. Não perca a chance de se destacar na sua área.
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“A fim” ou “afim”? Por Vanessa Perin
Outro erro bastante comum é com as expressões “a fim” (finalidade) e “afim” (afinidade ou semelhança).
Explicação:
“A fim”: indica finalidade.
Exemplo errado: O advogado entrou com uma petição afim de obter uma liminar.
Exemplo certo: O advogado entrou com uma petição a fim de obter uma liminar.
“Afim”: indica afinidade ou semelhança.
Exemplo errado: Os advogados tinham interesses a fim.
Exemplo certo: Os advogados tinham interesses afins.
Dominar o uso correto de “a fim” e “afim” é crucial para evitar equívocos na escrita de documentos jurídicos.
Lembre-se sempre de que uma redação bem elaborada não só facilita a compreensão dos leitores, como também reforça a credibilidade do profissional.
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“Senão” ou “se não”? “Trás” ou “traz”? Por Vanessa Perin
Muitos advogados confundem “senão” (caso contrário ou exceto) com “se não” (caso não). Usar essas palavras de maneira correta é crucial para a precisão dos documentos jurídicos, já que tais expressões têm significados diferentes.
“Se não”: equivale a “caso não”:
Exemplo certo: Se não houver recurso, a decisão será final.
Exemplo errado: Senão houver recurso, a decisão será final.
“Senão”: equivale a “caso contrário” ou “exceto”.
Exemplo errado: A decisão foi comunicada, se não não teríamos feito.
Exemplo certo: A decisão foi comunicada, senão não teríamos feito.
Uso de “trás” e “traz”
Outro erro frequente é a confusão entre “trás” (posição atrás) e “traz” (verbo trazer).
“Traz”: Verbo trazer.
Exemplo errado: O oficial de justiça trás os documentos.
Exemplo certo: O oficial de justiça traz os documentos.
“Trás”: Indica posição (atrás).
Exemplo errado: Não olhe para traz. Siga em frente.
Exemplo certo: Não olhe para trás. Siga em frente.
Garantir o uso correto de “senão” e “se não” assim como “trás” e “traz” é essencial para a precisão e clareza dos documentos jurídicos. Praticar essas distinções não apenas fortalece sua comunicação escrita, mas também evita interpretações equivocadas que poderiam afetar negativamente seu trabalho.
Continue aprimorando suas habilidades linguísticas e profissionais para garantir o melhor desempenho em sua prática jurídica. Acompanhe-me no Instagram @vanessaperinn.
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Dicas práticas para advogados – Parte 2. Por Vanessa Perin
Uso de “a” e “há” e “onde” e “aonde”
Profissionais em geral frequentemente confundem “a” (tempo futuro ou distância) e “há” (tempo passado). É essencial usar essas palavras corretamente para manter a clareza na escrita em documentos jurídicos.
“A”: indica tempo futuro ou distância.
Exemplo errado: A sentença foi proferida a dois meses.
Exemplo certo: A sentença foi proferida há dois meses.
“Há”: indica tempo passado.
Exemplo errado: Daqui há três dias, teremos a audiência.
Exemplo certo: Daqui a três dias, teremos a audiência.
Já o uso de “onde” e “aonde” é outro erro comum. Costuma-se ver a escrita incorreta de “onde” (lugar estático) e “aonde” (movimento para um lugar). É importante distinguir essas palavras para evitar confusões.
“Aonde”: indica movimento para um lugar.
Exemplo errado: A testemunha não sabe onde o réu foi levado.
Exemplo certo: A testemunha não sabe aonde o réu foi levado.
Aqui, envolve uma questão de regência: quem vai vai A algum lugar. Por isso o correto é “aonde” (vai a + algum lugar = aONDE).
“Onde” costuma indicar lugar estático.
Exemplo errado: A vara aonde o processo tramita é especializada.
Exemplo certo: A vara onde o processo tramita é especializada.
Corrigir esses erros pode fazer uma grande diferença na clareza e precisão dos seus textos jurídicos.
Pratique essas dicas e revise sempre seus documentos para garantir que estejam sendo enviados sem erros.
Lembre-se de que uma escrita correta não só reflete melhor seu profissionalismo, como também evita mal-entendidos que podem ser prejudiciais em um contexto jurídico.
Quer mais dicas valiosas como essas?
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