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Vanessa Perin Comunicação para Negócios
Vanessa Perin é mentora de Comunicação para negócios.
Graduada em Letras, pela UNISUL, com pós em Coaching Educacional e Oratória, potencializa os resultados de empresas por meio de uma comunicação clara e assertiva.
Dicas práticas para advogados – Parte 2. Por Vanessa Perin
Por Vanessa Perin02/07/2024 15h00
Uso de “a” e “há” e “onde” e “aonde”
Profissionais em geral frequentemente confundem “a” (tempo futuro ou distância) e “há” (tempo passado). É essencial usar essas palavras corretamente para manter a clareza na escrita em documentos jurídicos.
“A”: indica tempo futuro ou distância.
Exemplo errado: A sentença foi proferida a dois meses.
Exemplo certo: A sentença foi proferida há dois meses.
“Há”: indica tempo passado.
Exemplo errado: Daqui há três dias, teremos a audiência.
Exemplo certo: Daqui a três dias, teremos a audiência.
Já o uso de “onde” e “aonde” é outro erro comum. Costuma-se ver a escrita incorreta de “onde” (lugar estático) e “aonde” (movimento para um lugar). É importante distinguir essas palavras para evitar confusões.
“Aonde”: indica movimento para um lugar.
Exemplo errado: A testemunha não sabe onde o réu foi levado.
Exemplo certo: A testemunha não sabe aonde o réu foi levado.
Aqui, envolve uma questão de regência: quem vai vai A algum lugar. Por isso o correto é “aonde” (vai a + algum lugar = aONDE).
“Onde” costuma indicar lugar estático.
Exemplo errado: A vara aonde o processo tramita é especializada.
Exemplo certo: A vara onde o processo tramita é especializada.
Corrigir esses erros pode fazer uma grande diferença na clareza e precisão dos seus textos jurídicos.
Pratique essas dicas e revise sempre seus documentos para garantir que estejam sendo enviados sem erros.
Lembre-se de que uma escrita correta não só reflete melhor seu profissionalismo, como também evita mal-entendidos que podem ser prejudiciais em um contexto jurídico.
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Pleonasmo vicioso: dicas práticas para advogados. Por Vanessa Perin
Por Vanessa Perin25/06/2024 15h00
Pleonasmo vicioso é o uso redundante de palavras que repetem desnecessariamente uma ideia, prejudicando a clareza e a concisão do texto jurídico. Em documentos legais, em que a precisão é crucial, evitar essa redundância é fundamental.
Erro:
O advogado reiterou novamente os argumentos na audiência.
Nesse exemplo, “reiterou” já significa “repetiu” ou “reforçou”, tornando “novamente” redundante e desnecessário.
Correção: O advogado reiterou os argumentos na audiência. Aqui, o pleonasmo foi eliminado, deixando a frase mais clara e direta.
Dicas Práticas
Antes de enviar, revise seu texto em busca de redundâncias.
Ao revisar seu texto, procure por palavras ou expressões que repetem ideias. Elimine-as para tornar o texto mais conciso.
Exemplo: “Subir para cima” pode ser simplificado para “subir”.
Utilize sinônimos e reformule frases
Substitua termos redundantes por sinônimos ou reformule a frase para evitar a repetição desnecessária.
Exemplo: “Entrar para dentro” pode ser reformulado para “entrar”.
Elimine o pleonasmo vicioso da sua comunicação oral e escrita e aprimore a clareza e a eficácia dos seus textos jurídicos, garantindo que a comunicação seja precisa e transmita o profissionalismo de que você precisa transmitir para ser credível.
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Dicas práticas para advogados: uso de letras maiúsculas e minúsculas. Por Vanessa Perin
Por Vanessa Perin18/06/2024 15h00
No universo jurídico, o uso correto de maiúsculas e minúsculas é essencial para a formalidade e a clareza dos documentos. Inconsistências nesse aspecto podem causar confusões e dar uma impressão de desleixo.
Erro:
O tribunal de justiça do estado decidiu em favor do réu.
Nesse exemplo, a expressão “tribunal de justiça” deve ser escrita com maiúsculas iniciais, pois se trata de uma instituição específica. Além disso, “Estado” deve ser capitalizado quando se refere a uma entidade federativa.
Correção: O Tribunal de Justiça do Estado decidiu em favor do réu.
Aqui, “Tribunal de Justiça” e “Estado” estão corretamente capitalizados, respeitando as normas de uso de maiúsculas em nomes próprios e instituições.
Algumas situações que exigem letras maiúsculas:
Nomes de Instituições e Órgãos
Utilize maiúsculas iniciais para nomes de instituições, órgãos públicos e entidades específicas.
Exemplo: O Ministério Público apresentou a denúncia.
Títulos e Cargos Específicos
Capitalize títulos e cargos quando referidos de forma específica.
Exemplo: O Presidente da República sancionou a nova lei.
Mantenha um padrão de formalidade e clareza e reforce a profissionalidade da sua escrita.
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A importância da redação clara e objetiva em cláusulas contratuais: 3 dicas práticas para advogados. Por Vanessa Perin
Por Vanessa Perin11/06/2024 15h00
Frequentemente vemos que advogados em geral buscam incansavelmente palavras rebuscadas, jargões e termos técnicos para escrever peças. Entretanto, quando se trata de um contato com pessoas leigas (ou seja, a maioria dos clientes), a precisão e a clareza são essenciais para garantir que todos os envolvidos compreendam os termos acordados e para evitar problemas desnecessários. Uma redação ambígua ou com palavras cujo significado é pouco usual pode levar a interpretações diversas, causando disputas que poderiam ser evitadas.
A seguir, estão 3 dicas práticas para assegurar a clareza e a precisão em contratos:
Optar por uma linguagem simples e direta
Evitar jargões desnecessários e termos técnicos que possam ser difíceis de entender para pessoas que não têm formação jurídica. Em vez disso, utilize frases curtas e vá direto ao ponto. Uma linguagem clara facilita a compreensão para todas as partes envolvidas, reduzindo o risco de mal-entendidos.
Exemplo:
Em vez de “O promitente comprador se compromete a adimplir com todas as obrigações pactuadas dentro do interregno temporal estipulado no presente instrumento”, use “O comprador promete cumprir todas as obrigações dentro do prazo estabelecido neste contrato”.
Defina Termos e Condições com precisão
Certifique-se de definir claramente todos os termos e condições importantes. Evite generalizações e especifique os detalhes necessários para cada cláusula. Isso ajuda a prevenir ambiguidades e garante que todas as partes entendam exatamente o que é esperado.
Exemplo: Ao invés de “As partes devem resolver disputas de forma amigável”, especifique “Em caso de disputas, as partes concordam em primeiro buscar a mediação por um profissional certificado, e se não houver acordo, submeter-se à arbitragem conforme as regras da Câmara de Arbitragem e Mediação.”
Revise e Peça Feedback
Antes de finalizar o contrato, revise-o cuidadosamente e, se possível, peça um retorno de colegas ou partes externas. Uma segunda opinião pode ajudar a identificar áreas de ambiguidade ou termos que possam ser interpretados de maneira diversa.
Seguindo essas dicas práticas, certamente você melhorará a clareza e a precisão da sua comunicação de forma geral, garantindo que todos entendam e evitando possíveis problemas. Lembre-se: um contrato bem redigido é fundamental para garantir a paz entre as partes e a eficácia jurídica dos acordos, evitando, também, retrabalhos.