Associativismo: A arte de manter o equilíbrio na vida e na sociedade. Por Thayni Librelato
Certa vez, ao ler um artigo que citou um discurso do CEO da Coca-Cola, fiquei profundamente tocada pela metáfora sobre a vida. Ele descreveu a vida como um jogo de malabarismo com cinco bolas no ar: trabalho, família, saúde, amigos e ética. E eu adicionei mais uma bola: o associativismo.
A partir dessa reflexão, comecei a pensar sobre como o associativismo poderia impactar nossas vidas de uma maneira ainda mais profunda.
No discurso, o trabalho é comparado a uma bola de borracha. Se cair, ele se recuperará. Podemos perdê-lo temporariamente, mas, com esforço e tempo, ele sempre volta. É resiliente, flexível. No entanto, o associativismo vai além disso. Ele não é apenas uma ferramenta de trabalho ou uma estratégia de negócios; é o elo que fortalece nossa comunidade e nosso senso de pertencimento. Ao promover a união entre pessoas e organizações, ele traz resiliência não apenas individual, mas coletiva.
Agora, as outras quatro bolas — família, saúde, amigos e ética — são diferentes. Elas são de vidro. Se deixarmos um cair, ela pode ser marcada, danificada ou até mesmo quebrada para sempre. Essas partes de nossas vidas são frágeis, preciosas, e dependem do equilíbrio e do cuidado diário. E é justamente aí que o associativismo nos oferece suporte em momentos difíceis, compartilhando sabedoria e experiências que nos ensinam a ser mais fortes juntos. Ele permite que as pessoas se conectem em torno de objetivos comuns, mas também reforcem valores que garantam o bem-estar de nossas famílias, a saúde física e mental, a amizade sincera e, claro, a ética. É um círculo virtuoso de apoio.
É importante encontrar um equilíbrio. O trabalho e o associativismo lado a lado nos ensinam que o sucesso não é medido apenas por conquistas financeiras, mas por quantas vidas impactamos certamente ao longo de nossa jornada. Ao integrar o associativismo em nossas vidas, podemos aprender a manter todas essas bolas no ar, sem que nenhuma caia e que
No final das contas, quando chegarmos ao momento de fazermos um balanço da nossa existência, não será questionado quanto dinheiro acumulamos, mas sim quantas vidas tocamos. E, por meio do associativismo, temos a oportunidade de transformar empresas, gerar empregos e impactar positivamente a sociedade como um todo.
Acreditem, o poder do associativismo vai muito além de resultados econômicos. Ele está nas histórias que compartilhamos, nas pessoas que nos ajudam e nas comunidades que nos fortalecem. Juntos, somos capazes de mudar o mundo, uma vida de cada vez.