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Conectados demais: ansiedade e degeneração mental. Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio12/12/2024 14h24
Foto/freepik

A nova era da conectividade, transformou as telas companheiras constantes, moldando nosso dia a dia e nossa forma de interagir com o mundo. Embora a tecnologia ofereça inúmeros benefícios, como acesso à informação e conexão com pessoas distantes, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos trouxe riscos sérios à saúde mental, muitas vezes invisíveis a curto prazo.

O excesso de tempo diante das telas impacta diretamente o funcionamento cerebral. A exposição prolongada está prejudicando as áreas do cérebro responsáveis pela atenção, memória e tomada de decisões. O termo “podridão cerebral” vem sendo usado popularmente para descrever a sensação de fadiga mental causada por estímulos constantes, como notificações, vídeos rápidos e multitarefa digital.

Esses estímulos reduzem a capacidade de foco prolongado e promovem uma busca incessante por gratificação instantânea, diminuindo nossa tolerância ao tédio e à reflexão profunda, desconectando contatos presenciais de pessoas com pessoas . Além disso, a luz azul emitida por telas pode interferir no ciclo do sono, afetando ainda mais o equilíbrio emocional e cognitivo.

Telas e Ansiedade

A relação entre o uso excessivo de telas e a ansiedade é preocupante. Redes sociais, por exemplo, expõem os usuários a comparações constantes, reforçando sentimentos de inadequação e insegurança, medo de exclusão (Síndrome de FOMO) e dependência da validação externa. Essa “hiperconexão” e hiperfoco emocional pode amplificar a ansiedade e criar um ciclo vicioso de consumo digital.

Além disso, as informações excessivas e muitas vezes alarmantes veiculadas online podem desencadear preocupações desproporcionais, como crises de ansiedade relacionadas a notícias negativas ou desinformação.

 

Fiquem em alerta aos sinais, eles indicam que o uso de telas pode estar comprometendo a saúde mental:

  • Dificuldade de desconectar, mesmo em momentos de descanso.
  • Sensação de irritabilidade ou ansiedade quando longe do dispositivo.
  • Redução da qualidade do sono.
  • Fadiga mental ou dificuldade em se concentrar.
  • Sentimentos de tristeza ou frustração ao usar redes sociais.

Práticas para minimizar os impactos negativos:

  1. Defina horários específicos para usar dispositivos e evite telas antes de dormir.
  2. Faça pausas regulares.
  3. Reserve momentos diários sem dispositivos para atividades como leitura, exercícios físicos ou tempo em família.
  4. Priorize conteúdos que agreguem valor e reduza o tempo em redes sociais ou plataformas que causam desconforto.
  5. Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir e crie um ambiente favorável ao descanso.

É importante buscar apoio de um profissional para dar início a psicoterapia quando sentir ansiedade ou esgotamento mental, podemos identificar gatilhos e desenvolver estratégias para lidar com os impactos emocionais da conectividade excessiva.

O desafio não é eliminar as telas, mas sim usá-las de maneira consciente e equilibrada. A saúde mental deve ser uma prioridade, especialmente em um mundo cada vez mais conectado. Afinal, a verdadeira qualidade de vida está em encontrar o equilíbrio entre o digital e o real.

Fique bem!

 

Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”

 

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