Fadiga da empatia: o desgaste de cuidar de todos, menos de si mesmo. Por Vanesa Bagio
A fadiga da empatia é uma resposta psicológica que ocorre quando uma pessoa está continuamente exposta ao sofrimento alheio, sem tempo ou espaço para se recuperar emocionalmente. Ela é comum entre profissionais de linha de frente, mas também pode afetar familiares, amigos e qualquer um que desempenhe papéis de apoio emocional constante.
Esse fenômeno ocorre quando quem cuida acaba negligenciando as próprias necessidades, resultando em estresse, exaustão emocional e até mesmo problemas físicos.
Sinais:
- Sensibilidade reduzida aos problemas dos outros.
- Exaustão física e mental.
- Irritabilidade e apatia.
- Dificuldade para se desconectar das preocupações alheias.
- Sensação de impotência diante do sofrimento.
Esse fenômeno pode levar a sérios impactos na saúde mental, como burnout, ansiedade e depressão. Além disso, também afeta a capacidade de tomar decisões e manter relacionamentos saudáveis.
No entanto, existe um aspecto positivo: reconhecer a fadiga da empatia é o primeiro passo para lidar com ela. Implementar soluções práticas pode ajudar a recuperar o equilíbrio emocional e preservar a capacidade de se importar com os outros sem se prejudicar.
A fadiga da empatia não é um sinal de fraqueza, mas um lembrete de que até mesmo os mais generosos precisam se cuidar. Ao equilibrar a dedicação aos outros com momentos de autocuidado, é possível continuar oferecendo apoio sem sacrificar seu bem-estar, por isso a importância do autoconhecimento através da psicoterapia.
Ser empático não significa estar disponível o tempo todo. Aprender a dizer “não” com assertividade é essencial para proteger sua energia emocional. Defina horários para descansar e priorize suas necessidades.
Então, que tal se comprometer a cuidar de si mesmo enquanto cuida dos outros? Afinal, você também merece a mesma atenção e empatia que oferece ao mundo.
Fique bem!
Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”