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Setembro Amarelo: A importância da empatia e da prevenção ao suicídio. Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio05/09/2024 14h07

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa morre por suicídio no mundo, somando mais de 700.000 mortes anualmente. No Brasil, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, o que reforça a importância das campanhas de prevenção como o Setembro Amarelo, informação baseada em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de relatórios do Ministério da Saúde do Brasil, que analisam as causas de morte entre jovens brasileiros. Esses números alarmantes revelam uma crise silenciosa que afeta milhões de pessoas, muitas vezes invisível aos olhos da sociedade. Em meio a essa realidade devastadora, o Setembro Amarelo surge como uma luz de esperança e conscientização, lembrando-nos da importância de falar sobre saúde mental e de atuar na prevenção do suicídio.

A História por Trás do Setembro Amarelo

O movimento Setembro Amarelo nasceu em 1994, nos Estados Unidos, após a trágica morte de Mike Emme, um jovem de 17 anos que cometeu suicídio. Conhecido por sua paixão por carros, Mike havia restaurado um Mustang 68 amarelo, que se tornou um símbolo de sua vida. Após sua morte, seus amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para aqueles que poderiam estar em risco. Essa iniciativa cresceu, e o laço amarelo se tornou um símbolo internacional de prevenção ao suicídio.

No Brasil, a campanha ganhou força em 2015, com o objetivo de quebrar o silêncio em torno do suicídio e promover a conscientização sobre a importância de cuidar da saúde mental. Desde então, o Setembro Amarelo se expandiu para escolas, empresas, instituições de saúde, e redes sociais, envolvendo a sociedade em um diálogo essencial para salvar vidas.

O Silêncio que Mata

O suicídio é um dos temas mais difíceis de serem abordados. O estigma que o rodeia impede que muitos busquem ajuda, acreditando que suas lutas internas são fraquezas ou algo que deve ser escondido. Esse silêncio, muitas vezes, é o que acaba matando.

É fundamental criarmos um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para expressar suas emoções sem medo de julgamento. Ao abrirmos espaço para conversas honestas sobre saúde mental, podemos desmistificar a ideia de que o sofrimento é algo que deve ser suportado sozinho. Todos nós, enquanto sociedade, temos o dever de promover um espaço de acolhimento, onde a vulnerabilidade seja respeitada e tratada com a seriedade que merece.

Sinais de Alerta e Como Ajudar

Muitas vezes, as pessoas em risco de suicídio dão sinais que, se observados a tempo, podem permitir uma intervenção eficaz. Alguns desses sinais incluem:

  • Isolamento social;
  • Mudanças drásticas de comportamento;
  • Expressão verbal de desesperança ou intenção de acabar com a vida;
  • Perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.

Se você perceber esses sinais em alguém próximo, ofereça apoio. O simples ato de ouvir, sem julgar, pode fazer toda a diferença. Incentive a pessoa a buscar ajuda profissional, seja com um psicólogo, psiquiatra ou por meio de serviços de atendimento especializados.

A Importância da Empatia

A empatia é a chave para transformar a forma como lidamos com a saúde mental. Pequenos gestos de acolhimento e compreensão podem ter um impacto profundo na vida de alguém em crise. Em vez de desconsiderar os sentimentos alheios com frases como “é só uma fase” ou “vai passar”, adote um olhar mais atento e cuidadoso.

O Setembro Amarelo nos convida a praticar essa empatia diariamente, lembrando-nos de que todos temos um papel na prevenção do suicídio. Seja oferecendo um ombro amigo, encaminhando alguém para ajuda profissional, ou simplesmente sendo uma presença constante e segura na vida de alguém, podemos fazer a diferença.

Não deixe que essa leitura seja o fim do seu engajamento com o tema. Informe-se, participe das ações do Setembro Amarelo, e compartilhe essa mensagem com amigos e familiares. A conscientização é o primeiro passo para a mudança, e cada um de nós pode ser um agente transformador nessa luta pela vida.

A luta contra o suicídio é de todos nós, e juntos, podemos construir um futuro onde ninguém precise sofrer em silêncio.

Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”

 

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