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Síndrome de final de ano: quando o “tempo” afeta a saúde emocional. Por Vanesa Bagio

Por Vanesa Bagio05/12/2024 14h24

Final de ano chegando e com ele vem reflexões, cobranças e, muitas vezes, uma sensação de esgotamento emocional que pode abalar até mesmo aqueles que se consideram mais preparados.

Conhecida como “Síndrome de Final de Ano”, essa condição não é um diagnóstico clínico, mas um conjunto de sensações e comportamentos que se intensificam nesse período, afetando significativamente o bem-estar emocional.

Essa síndrome, também conhecida como Dezembrite, pode ser compreendida como uma resposta emocional ao peso acumulado dos meses anteriores, combinado à pressão de “fechar ciclos” ou cumprir metas pendentes. Muitas pessoas sentem ansiedade, irritabilidade, tristeza ou até desmotivação quando percebem que não alcançaram tudo o que haviam planejado. Além disso, a sobrecarga de compromissos sociais, compras e preparativos típicos das festas pode gerar estresse adicional.

O final do ano é marcado por uma sensação simbólica de encerramento. Culturalmente, aprendemos a avaliar nosso desempenho pessoal e profissional nesse período, o que pode acentuar a autocobrança e sentimentos de inadequação. Ao mesmo tempo, a expectativa de renovação com o ano novo pode criar um paradoxo: a pressão por mudanças rápidas sem tempo para assimilação ou planejamento realista.

Sintomas que podem surgir nessa época

  • Cansaço físico e mental
  • Ansiedade ou sensação de urgência
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Dificuldade para dormir
  • Sentimento de frustração ou insatisfação com o ano

 

 

Dicas para gerenciar a síndrome de final de ano

  1. Aceite que nem tudo será concluído antes do ano terminar. Foque no que é realmente importante e delegue ou adie tarefas menos urgentes.
  2. É comum dar mais atenção ao que não foi realizado do que às conquistas alcançadas. Faça uma lista do que deu certo no ano e celebre esses momentos.
  3. Priorize sua saúde mental ao planejar compromissos. Dizer “não” para eventos ou tarefas que não agregam valor pode ser libertador.
  4. Reserve momentos para relaxar, praticar atividades prazerosas ou simplesmente descansar. O autocuidado é essencial para recarregar as energias.
  5. Planeje 2025 de forma realista, estabeleça metas alcançáveis e distribua ações ao longo do ano. Isso reduz a sensação de urgência e aumenta a probabilidade de sucesso.

Psicoterapia

Se os sentimentos de ansiedade ou tristeza persistirem e interferirem na sua rotina, procure apoio profissional. Falar com um psicólogo pode ajudar a compreender melhor suas emoções e encontrar estratégias para enfrentá-las.

O final do ano pode ser desafiador, mas também é uma oportunidade para refletir, reorganizar e recomeçar. Com cuidado e atenção à saúde mental, é possível encerrar o ciclo com leveza e começar o próximo com mais equilíbrio e propósito.

Fique bem!

 

Siga @vanesabagio.psi para buscar mais informações e lembre-se: “Sua saúde mental importa tanto quanto qualquer outra área da sua vida.”

 

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