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A “Tomada de Laguna” está de volta e veio para ficar

Em quatro noites, o espetáculo recebeu 7.200 pessoas que puderam se emocionar com a história de amor entre Anita e Giuseppe Garibaldi.

Por Ligado no Sul26/09/2022 11h27
Foto/Elvis Palma

Após  18 anos, uma das histórias mais importantes do nosso país e do mundo voltou a ser contada em Laguna.

O espetáculo “Tomada de Laguna” resgata o momento em que foi proclamada a República Catarinense em 1839 e o amor entre a lagunense Ana Maria de Jesus Ribeiro “Anita” e o italiano Giuseppe Garibaldi.

A nova versão do espetáculo contou com a participação de vários artistas e figurantes que encenaram a peça até 2004.

Em entrevista ao Portal Ligado no Sul, o lagunense e tenor João Rodrigues Junior que teve a oportunidade de dar voz às lindas canções nesta e nas outras edições do espetáculo falou sobre a sua emoção em retornar ao projeto. “É uma alegria e uma honra imensa contar a nossa história e da nossa heroína, onde realmente tudo aconteceu. É um orgulho para nós catarinenses”.

Além da importância histórica, turística e cultural, a retomada da peça trouxe impactos significativos para a economia da cidade. Movimentando os restaurantes, lojas, serviços turísticos e toda rede hoteleira.

A favor do resgate e da valorização da cultura lagunense, um dos desejos do prefeito Samir Ahmad desde que assumiu, sempre foi de voltar a colocar o espetáculo no calendário cultural de Laguna. “Junto ao Instituto CulturAnita, começamos as tratativas para resgatar esse episódio tão importante da história. A “Tomada de Laguna”, este espetáculo em especifico só acontece aqui, por isso apoiamos e nos esforçamos para resgatar a alto estima da nossa população, gerando economia através do turismo e propagando o nome de Laguna.

Aguardados por todos desde a divulgação do espetáculo os atores Lize Souza e Werner Schünemann que deram vida a Anita e Garibaldi deram um show de interpretação e emocionaram os espectadores.

Vale lembra que os atores , interpretaram o papel juntos na ultima edição em 2004.

Para Lize Souza, que se dedicou diariamente para dar vida a heroína, a emoção tomou conta no último dia de espetáculo. “É emocionante ver que o fruto do nosso trabalho em retomar o espetáculo deu certo e que a cidade está movimentada”

Perguntada sobre a possibilidade de viver a Anita no próximo ano, a atriz deixou claro que pretende inspirar e dar a oportunidade de outras meninas vivenciarem este papel tão importante historicamente. “Quero uma briga, que as meninas se empenhem e lutem para se tornarem a próxima Anita, que elas peguem o cavalo, que elas treinem que se inspirem e não deixem a Anita morrer”.

Aos 63 anos, Werner Schünemann que viveu Garibaldi em 2003 e 2004 falou sobre o convite e os desafios de dar novamente vida ao personagem. “Tenho um grande carinho pelo espetáculo que participei em 2003 e 2004, então quando recebi a ligação eu topei na hora, mesmo sabendo do peso de interpretar algumas cenas de ação passados quase 20 anos”.

Para Lídia Passodini moradora de São Paulo e que teve a oportunidade de assistir ao espetáculo em 2003, poder voltar ao passado e relembrar a viagem realizada com seu falecido esposo foi de muita emoção. “Além da emoção de assistir esta história tão importante para o nosso país e assistir este que foi uma das histórias de amor mais bonitas, ter a oportunidade de reviver, agora sozinha, a viagem que fiz há quase 20 anos tem um sentimento muito forte pra mim”.

Além de toda a representatividade histórica contada durante a apresentação do espetáculo, o amor entre Anita e Garibaldi emociona não somente os expectadores, mas também ao ator Werner Schünemann. “O amor de Garibaldi e Anita e a reação do público ao namoro é muito legal. Eu fico muito emocionado ali, afinal, é um romance que dá certo e as pessoas vibram com esse amor ”. Já para a atriz que viveu Anita, a cena que mais emociona e desafia é a  do cortejo fúnebre: “Eu me emociono muito com a trilha sonora que, inclusive foi muito bem escolhida e, quando ao fazer a sua última descrição que ela conta sobre uma série de desgraças e no final da carta ela diz: “ Se for preciso fazer, eu faria tudo de novo”, essa é a fala e a cena que mexem com meu coração”.

Ainda não temos informações sobre a realização do próximo espetáculo, mas para Adílcio Cadorin, diretor do CulturAnita e autor da peça teatral, esse foi apenas o início de retomar  a apresentação  da maior encenação épica da história do sul do Brasil.

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    • Paulo Petersen Loreto 14 de agosto de 2024

      Espanha, Laguna, o mar e Cachoeira do Sul no centro do Rio Grande do Sul. Em uma linha do tempo de 283 anos, um pouco desta mistura. Em 25 de abril de 1741, o navio de guerra Guipúzcoa da Real Armada de Espanhã depois de imensas avarias na tentativa de conseguir contornar o frio e tempestuoso Cab Horn para chegar nas colônias do Pacífico. Naufragou na altura de “Laguna” e entre os que se salvaram estava Don Antonio Loreto (Fernández de Cóordoba y Figuerôa) oficial capitão do navio. Nesta “vila” foi bem recebido e casou com a açoriana Domingas Cordeiro Bicudo. Dos filhos do casal houve Francisco Loreto que em 1780 veio para onde é hoje Cachoeira. Aqui se estabeleceu como criador de gado. Foi um dos urbanizadores do local. Onde é hoje uma das principais vias da cidade, a 7 de setembro e por muito tempo conhecida como rua do Loreto, que na época teve a residência de Francisco como a primeira casa bem como de sua iniciativa a construção de outras. Muito envolvido com a sociedade, foi tesoureira da vila e no documento “Alto de Criação da Vila de São João da Cachoeira” de 5 de agôsto de 1820, consta sua assinatura entre os notáveis da época. Francisco deixou grande descendência em Cachoeira, onde há nome de rua e uma região da cidade conhecida como Alto dos Loreto. Nesta história entro eu, Paulo Loreto, descendente direto de Francisco.

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