Anvisa aprova registro da primeira injeção para prevenir HIV
Ainda não há data para o medicamento ser colocado à disposição do público
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro para o medicamento Cabotegravir, uma injeção utilizada como profilaxia pré-exposição (PrEP) contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV).
A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). A farmacêutica britânica GSK, responsável pelo medicamento, ainda não divulgou a previsão para a sua disponibilidade no mercado nacional.
Denominado Apretude, o Cabotegravir agora aguarda a aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão do Ministério da Saúde, para que possa ser disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão no SUS possibilitaria o acesso gratuito da população ao medicamento, ampliando a prevenção do HIV no país.
Não é vacina
A PrEP, ainda que injetável, não é considerada uma vacina. A OMS avalia que se trata de um um imunizante é caracterizado por induzir uma resposta do sistema imunológico, como por meio da produção de anticorpos ou de células de defesa.
Na medicação são utilizados fragmentos enfraquecidos ou inativados de vírus e bactérias, ou partículas que simulem esses agentes infecciosos para que o sistema imune os reconheça e se prepare.
É necessário que a pessoa esteja sempre recebendo o medicamento em um esquema contínuo, ou seja, que não pode ser interrompido, ou a proteção desaparece.