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Câmara de Vereadores de Orleans reage à proposta de imposto sindical obrigatório

Presidente Gabriel Bianco se posiciona contra a medida e exige mais esclarecimentos do SINTRAMOR

Por Ligado no Sul11/11/2024 10h00
Foto/Arquivo

Na última semana, a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Orleans (Sintramor), Janes de Lorenzi, anunciou que a entidade agendou uma assembleia extraordinárianesta terça-feira, 12, para discutir e, possivelmente, aprovar a volta do imposto sindical obrigatório. De acordo com Janes, o valor será de 12% ao ano, sendo 1% mensal para quem for sócio e uma parcela única de 12% para os não sindicalizados. A proposta gerou grande repercussão na cidade, com um crescente descontentamento entre alguns servidores, além de ser motivo de debate entre os vereadores do município.

Em conversa com o Jornal da Guarujá, na manhã desta segunda-feira, 12, o presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, Gabriel Bianco (MDB), expressou sua indignação com a proposta. “Eu fiquei sabendo dessa assembleia na semana passada, pela Rádio Guarujá, e os servidores também. Eles não estavam sabendo e, só depois que me manifestei nas redes sociais, é que começaram a questionar a medida”, afirmou. Bianco destacou a falta de transparência da convocação: “Essa assembleia foi convocada oficialmente em outubro, mas só começaram a divulgar agora, o que diminui o tempo de debate e de conversa com os servidores.”

O vereador ressaltou que o imposto sindical não pode ser obrigatório, após a reforma trabalhista de 2017 ter extinto essa obrigatoriedade. “O imposto sindical que existia antes era de um dia de trabalho por ano, não 12%. O que estão propondo é muito alto e vai pesar no bolso do servidor logo no início do ano, quando todos têm os compromissos de final de ano e férias”, disse Bianco. “Além disso, o imposto sindical não pode ser obrigatório, e os servidores devem ter a opção de renunciar a ele.”

Bianco também criticou a decisão de realizar a assembleia de forma online, destacando a exclusão dos servidores que não têm acesso à tecnologia. “Acho que isso foi mais uma estratégia para evitar o debate direto com os servidores. Eles sabem que a maioria dos servidores é contra essa medida, e por isso estão com medo de enfrentar uma discussão presencial”, afirmou. “Se a tecnologia é para ajudar, por que não liberaram o link com antecedência? Estão fazendo isso apenas no dia da assembleia para limitar a participação.”

O presidente da Câmara questionou a representatividade do sindicato e afirmou que a falta de adesão dos servidores ao sindicato se deve à gestão atual. “Se os servidores não estão participando do sindicato, é porque ele não tem uma boa gestão e não está representando de forma eficaz os interesses dos servidores”, afirmou. “A proposta é abusiva e vai prejudicar a grande maioria dos servidores públicos de Orleans.”

De acordo com Bianco, ele e os outros vereadores irão debater o assunto na sessão da Câmara, destacando que a medida proposta pelo sindicato não foi bem recebida. “Essa proposta vai gerar muitos problemas, e a nossa função como vereadores é defender os interesses da população. Vamos levantar esse debate e garantir que a voz dos servidores seja ouvida”, afirmou.

Confira entrevista completa

 

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