Estimativa do Inca para 2022 aponta 3.370 novos casos em SC

Há mais de 30 anos o Outubro Rosa propaga no Brasil informações para combater o câncer de mama, tumor mais incidente na população feminina mundial e brasileira, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma e que é evitável. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam que, somente em 2022, 66.280 mulheres devem receber o diagnóstico da doença no Brasil. Para SC a previsão é de 3.370 novos casos, sendo que a região Sul, junto do Sudeste, figura como região das taxas mais altas do país.

Levantamento do Instituto de Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) revela que mais de 60% das 1.397 mulheres das cinco regiões do Brasil que participaram da pesquisa Câncer de Mama Hoje: como o Brasil enxerga a paciente e sua doença? consideram o autoexame como principal forma de detectar câncer de mama em estágio inicial, entretanto conforme a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), não deve substituir os exames realizados ou prescritos pelo médico, já que muitas lesões, ainda pequenas, não são palpáveis. “A mamografia é indicada a partir dos 40 anos e é a única forma, realmente, de detectar a doença ainda num estágio muito precoce. A mão ou o dedo não conseguem identificar, na maioria das vezes, tumores entre 1 cm e 2 cm”, destaca o mastologista Adriano Cartaxo.

Além da importância da mamografia, o especialista reforça para a condição de hábitos de vida saudáveis que impactam diretamente na prevenção da doença. “Praticar exercícios físicos, consumir alimentos frescos e ricos em nutrientes e cessar o tabagismo e o uso abusivo de álcool são fundamentais para evitar o câncer de mama”, sublinha. Última pesquisa do Inca, mostra que cerca de 13% dos casos de câncer de mama, cerca de 8 mil, poderiam ser evitados pela redução de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física.

Colaboração: Fernanda Zampoli / Assessoria de Imprensa