A reunião contou também com a presença dos representantes das secretarias de saúde e dos hospitais da região.

As filas das cirurgias eletivas foi o tema da reunião de prefeitos da Associação de Municípios da Região Carbonífera (AMREC) nesta tarde que quinta-feira, 20 . O encontro reuniu os secretários de saúde, representantes da secretaria de governo do estado da saúde, superintendente de serviços especializados e regulação/SUR/SES/SC, Claudia Gonçalves, os diretores técnicos e administrativos dos Hospitais São Donato e São José e a gerente regional de saúde, Francismari Rossi Lessa.

O presidente da AMREC e prefeito de Forquilhinha, José Claudio Gonçalves, avaliou a reunião como produtiva, com uma participação representativa da região. “Observou-se que os principais gargalos represados são as cirurgias de urologia, ortopedia de média e alta complexidade”, disse o presidente.

Nesse primeiro momento  quatro encaminhamentos foram realizados 1 – O Estado vai rever o contrato com a maioria dos prestadores que não estão conseguindo cumprir o que foi pactuado; 2 – O Hospital São Donato tem um prazo de 30 dias para ver quais os procedimentos específicos serão realizados pelo entidade na especialidade de urologia; 3 – O Hospital São Donato vai encaminhar a CIR-Carbonífera uma relação de equipamentos necessários para atendimento pleno em urologia, para que os prefeitos tentem emendar impositivas para compra desses equipamentos; 4 – O Estado dentro da possibilidade vai repassar os procedimento de média complexidade para os hospitais menores, deixando o Hospital São José para realizar cirurgia de alta complexidade.

O presidente da AMREC ainda destacou que o último item do encaminhamento tem uma importante relevância, já que isso vai desafogar as demandas para que o hospital faça mais cirurgias. “A irmã Terezinha, direta financeira do Hospital, se comprometeu, mesmo assim, que vai fazer um esforço maior para realizar mais cirurgias de alta complexidade”, destacou o presidente.

A coordenadora da Comissão Intermunicipal de Saúde (CIR-Carbonífera) e secretaria de saúde de Morro da Fumaça, Marijane Felippe, avalia que a conversa foi positiva para entender as dificuldades. “O momento é de entender o porquê não estão executando os planos na totalidade, e que após essa reunião os prestadores consigam ampliar a meta e a programação cirúrgicas para estar contemplando as pessoas que estão a tanto tempo na fila de espera por uma cirurgia”, comentou.