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Clésio Salvaro e nove outros investigados serão julgados em caso de corrupção no serviço funerário

Por Ligado no Sul12/09/2024 10h03
Foto/Instagram

Nesta quinta-feira, 12, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) realiza o julgamento para definir se o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), permanecerá preso preventivamente.

Salvaro foi detido em uma operação que investiga um suposto esquema de corrupção relacionado à concessão de serviços funerários na maior cidade do Sul de Santa Catarina. Além do prefeito, o TJSC também decidirá sobre a manutenção da prisão preventiva de outros nove investigados, detidos na segunda fase da Operação Caronte, ocorrida no dia 3 de setembro.

Durante o período de detenção de Salvaro, o vice-prefeito Ricardo Fabris (MDB) assumiu o cargo interinamente. A audiência anterior, marcada para o dia 5 de setembro, foi adiada e, com isso, o julgamento será realizado presencialmente na sede do TJSC, em Florianópolis.

Salvaro nega qualquer envolvimento com os crimes e afirma que a prisão é motivada por questões políticas. A primeira fase da Operação Caronte, ocorrida em 5 de agosto, resultou em buscas na sede da Prefeitura de Criciúma e na residência do prefeito, além de sete mandados de prisão relacionados a um esquema envolvendo serviços funerários.

De acordo com a decisão da desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, a investigação foi desencadeada após denúncias sobre possíveis fraudes em um processo licitatório para a contratação de empresas de serviços funerários na cidade. A apuração revelou alterações na legislação municipal que reduziram o número de funerárias autorizadas a operar em Criciúma.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) identificou irregularidades como acordos entre funerárias para diminuir a concorrência, aumento abusivo nos preços dos serviços de velórios e má qualidade dos produtos oferecidos.

Além de Salvaro, as prisões preventivas atingiram também indivíduos nos municípios de Jaraguá do Sul, São José e Florianópolis, em um esforço para desmantelar o suposto esquema de corrupção e proteger os consumidores e a administração pública.

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