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Criciúma repudia ato de racismo contra goleiro Caíque em partida contra o Brusque

Por Ligado no Sul09/02/2025 12h00
Foto/Reprodução

Um torcedor do Brusque foi identificado e preso pela Polícia Militar de Santa Catarina, acusado de proferir gritos racistas contra o goleiro Caíque, do Criciúma, durante o confronto entre as equipes nesse sábado (8), pelo Campeonato Catarinense. O jogo, realizado no Estádio Augusto Bauer, terminou empatado em 1 a 1, mas foi marcado por um episódio lamentável de discriminação. O goleiro Caíque relatou que foi chamado de “macaco” enquanto estava em campo, uma agressão verbal que o motivou a se manifestar publicamente após deixar o gramado.

“Me chamar de frangueiro, beleza. Me chamar de macaco, eu não admito. Tenho orgulho de ser preto”, afirmou Caíque. O episódio gerou repercussão imediata, e, de acordo com a Polícia Militar, a pessoa responsável pelos gritos foi identificada, presa em flagrante e conduzida à delegacia de polícia.

Nota de repúdio 

O Criciúma Esporte Clube vem a público manifestar seu mais veemente repúdio ao ato de racismo sofrido por nosso goleiro Caíque durante a partida contra o Brusque, realizada na noite deste sábado (08/02), no estádio Augusto Bauer, válida pela 8ª rodada do Campeonato Catarinense. O lamentável episódio, protagonizado por um torcedor adversário, fere não apenas os valores do esporte, mas também os princípios básicos de respeito e dignidade humana.

Ressaltamos que o autor da ofensa foi devidamente identificado e detido pela Polícia Militar, reforçando a necessidade de punições exemplares para que casos como esse não voltem a se repetir nos estádios de futebol ou em qualquer outro espaço da sociedade.

Além do episódio de racismo, o Criciúma Esporte Clube lamenta profundamente as ameaças sofridas no local do ocorrido, bem como a situação de vulnerabilidade à qual nossa delegação foi exposta. Tais circunstâncias são inadmissíveis e exigem providências firmes.

Reafirmamos nosso compromisso inegociável com a luta contra o racismo e toda forma de discriminação. O futebol deve ser um ambiente de respeito, inclusão e igualdade, e não de hostilidade e intolerância. Seguiremos firmes na defesa desses valores e na exigência por um esporte mais justo e seguro para todos.

 

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