Servidores têm cinco dias úteis para entregar carta de oposição à contribuição assistencial

O anúncio da assembleia para o início do imposto sindical gerou polêmica entre os servidores e rapidamente se tornou assunto de discussão na Câmara de Vereadores. Mesmo após toda a repercussão, a assembleia ocorreu de forma online, nessa terça-feira, dia 12, e contou com a participação de 103 servidores. A reunião abordou a contribuição assistencial, que gerou grande tensão após a divulgação, por parte da presidente do Sintramor, Janes de Lorenzi, de que seria descontado 12% do salário de servidores não associados.

A confusão sobre os 12% não foi um erro da mídia, como a advogada do sindicato alegou em entrevista ao Jornal da Guarujá desta quarta-feira. O erro de comunicação foi da própria presidente, que afirmou categoricamente que seria descontado 12% do salário de uma só vez, o que não foi aprovado na assembleia.

De acordo com a advogada do Sintramor, Yara Martins, na assembleia, ficou decidido que o desconto será um dia de trabalho por ano dos servidores não associados, com o intuito de manter a estrutura do sindicato. “A proposta de 12% não foi discutida na Assembleia. O que realmente foi aprovado foi o desconto de um dia de trabalho, uma contribuição assistencial anual para os servidores não associados, esclareceu.

Além disso, ficou estabelecido que os servidores que se opuserem ao pagamento da contribuição assistencial têm cinco dias úteis a partir desta quarta-feira, para entregar a carta de oposição, que deve ser feita em duas vias e entregue ao sindicato. O escritório da advogada Yara Martins, localizado na Rua Professor Maya, 21, sala 01, foi disponibilizado para facilitar o processo para os servidores que desejam se opor à contribuição.

“A carta de oposição deve ser entregue diretamente ao sindicato, e o escritório da minha advocacia está à disposição para receber essas cartas, oferecendo mais comodidade para os servidores,” destacou Yara Martins.

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