Denúncia foi enviada à Câmara de Vereadores de Orleans e o Ministério Público

Uma denúncia realizada  por uma moradora e ex-funcionária da Fundação Hospital Santa Otília, gerou discussão entre os vereadores de Orleans. De acordo com a denúncia lida dia 27, de março, última sessão da Câmara de Vereadores e também encaminhada ao Ministério Público,  há irregularidades na prestação de contas da Fundação referente ao Pronto Socorro, a denunciante  pede ainda que o prefeito Jorge Koch seja afastado.

“Apresento a presente denúncia, pedindo o afastamento do prefeito municipal de Orleans que é membro do Conselho Curador e também a obrigação e o dever de ter fiscalizado as mesmas. Informo ainda que a presente documentação foi encaminhada ao Ministério Público”, informa a correspondência.

Ontem, durante a reunião de comissões da Câmara de Vereadores, o assunto foi discutido e vereadores de oposição e da base, não entraram num consenso.

O assunto foi abordado no Jornal da Guarujá, desta sexta-feira, dia 3. De acordo com Valter Orbem , vereador da oposição, é necessário que haja tempo para analisar a denúncia. ” Toda denúncia que chega, deve ser analisada, por isso pedimos um tempo maior para que seja analisado. Há necessidade para uma votação, a gente entende que ele seria arquivado, já que o prefeito tem grande maioria na casa, mas nós pedimos que seja analisado com mais calma, para que pudéssemos ver fundamentos da denúncia, base legal da denúncia. Não temos uma opinião formada, mas temos a opinião de que a Câmara como órgão fiscalizador tem que se pronunciar no momento certo, embasada com fatos que realmente vieram daquilo que realmente está acontecendo”, destaca o vereador.

O prefeito de Orleans Jorge Koch, informa que a denunciante é uma ex-funcionária da Fundação, que demitida em outubro de 2022, resolveu se vingar. ” Dessa demissão, ela está fazendo uma vingança. O prefeito não tem nada haver, o hospital é  Fundação Hospitalar de direito público privada. Se existe algum problema, quem deve responder pelas ações do hospital é a mesa diretora ou o diretor geral, não o prefeito. Esta denúncia não afeta em nada a prefeitura e o prefeito porque tenho consciência do meu trabalho, da minha seriedade e da minha competência”, afirma.

Jorge Koch, diz ainda que cabe ao Ministério Público investigar a denúncia e requisitar documentos ao Hospital e ao prefeito. “Se está no Ministério Público, deixa lá. Lá é o local competente, aliás esta é a competência dele e cabe a ele levar para frente, se tem ou não fundamento. Eu tenho certeza que não tem”, finaliza.

Confira entrevista completa aqui:

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