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Entrevista: Focos de raiva bovina são confirmados na região

Cidasc aguarda a confirmação de mais um caso em Treze de Maio

Por Ligado no Sul22/02/2023 09h11

Seis focos de raiva bovina foram detectados nos municípios de Jaguaruna, Treze de Maio e  Sangão. As informações foram confirmadas pelo Departamento Regional de Tubarão da Cidasc ,que faz o monitoramento.

Ainda de acordo com a Cidasc, há ainda mais um caso suspeito em Treze de Maio, que aguarda resultado do exame laboratorial.

Em entrevista ao Jornal da Guarujá, na manhã desta quarta-feira, 22, a médica veterinária responsável pela defesa sanitária animal do Departamento regional de Tubarão, Ângela Zimmermann, confirmou os casos.

De acordo com a veterinária, a raiva bovina é um vírus transmitido pela saliva e  que pode afetar todos os mamíferos. “Em nossa região, o principal transmissor é o morcego hematófago (que se alimenta de sangue). O principal perigo da raiva  é que ela é fatal. Há informações de que no mundo apenas 5 pessoas foram curadas, mas que ficaram com sequelas. É uma doença fatal tanto para animais, quanto para o homem”, destaca Ângela.

A veterinária informa ainda que os sintomas são fáceis de se identificar no bovinos.

Com o animal infectado, o vírus se desloca para o sistema nervoso e o curso da doença leva poucos dias até a morte.

Uma vez infectado, o bovino apresenta nítida mudança de hábito, com sintomas evoluindo para perda de consciência, mugido rouco, aumento do volume e presença de espuma na saliva, dilatação da pupila, fezes secas e escuras.

Uma característica bastante marcante da raiva bovina é o andar cambaleante,  uma vez no chão, o animal não levanta mais e fica fadado à morte.

Rosângela destaca que a doença não é transmitida através do consumo de carnes. Como é um vírus transmitido pela saliva, o proprietários de animais mamíferos podem sem contaminados caso tenham alguma escoriação na pele e que entre em contato com a saliva do animal.

A vacinação além de ser barata,  é a forma mais eficaz de profilaxia da raiva bovina. Os animais devem ser revacinados a cada seis meses nas regiões com focos e  em regiões sem focos da raiva, a vacina deve ser dada anualmente, garantindo maior segurança e prevenção da doença.

A veterinária informa ainda que é imprescindível que caso haja suspeita da raiva no seu rebanho ou em algum animal mamífero, ou que haja abrigos de morcegos em sua propriedade é importante notificar a Cidasc.

Confira entrevista completa:

 

 

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