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Forças Armadas abrem alistamento militar feminino com 1.465 vagas em 14 estados

Por Ligado no Sul02/01/2025 11h00
Divulgação/Exército Brasileiro

O alistamento militar voluntário feminino nas Forças Armadas está aberto, com inscrições até 30 de junho. Podem se candidatar mulheres nascidas em 2007 que completam 18 anos em 2025.

A incorporação ocorrerá no primeiro semestre de 2026 (2 a 6 de março) ou no segundo semestre (3 a 7 de agosto). O serviço militar terá duração inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos.

Este ano, são oferecidas 1.465 vagas: 1.010 no Exército, 300 na Aeronáutica e 155 na Marinha. A meta é aumentar gradativamente a participação feminina até que 20% das vagas sejam destinadas a mulheres.

As candidatas passarão por entrevistas, testes físicos e exames de saúde. Dependendo da cidade, poderão escolher a força a integrar. Na Marinha, ingressarão como marinheiras-recrutas; no Exército, como soldados; e na Aeronáutica, como soldados de segunda classe.

As interessadas devem residir em um dos 28 municípios (de 14 estados) previstos no Plano Geral de Convocação, estabelecido em portaria do Ministério da Defesa: Águas Lindas de Goiás (GO), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Cidade Ocidental (GO), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Formosa (GO), Fortaleza (CE), Guaratinguetá (SP), Juiz de Fora (MG), Ladário (MS), Lagoa Santa (MG), Luziânia (GO), Manaus (AM), Novo Gama (GO), Pirassununga (SP), Planaltina (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santo Antônio do Descoberto (GO), São Paulo (SP) e Valparaíso de Goiás (GO).

Onde se alistar

O alistamento pode ser feito presencialmente nas juntas de serviço militar ou pela internet. As Forças Armadas alertam contra golpes. “Golpistas atraem cidadãos com sites fraudulentos que prometem facilidades na emissão de documentos”, informou o Ministério da Defesa.

Atualmente, 37 mil mulheres integram as Forças Armadas, o equivalente a 10% do efetivo total, com destaque para áreas de saúde, ensino e logística. O alistamento feminino é um marco no Brasil, embora mulheres já integrem as carreiras militares desde os anos 1980.

 

*Com informações Agência Brasil

 

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