O caminho de Mariana Meurer no empreendedorismo familiar e no mercado agro

Mariana Meurer é uma mulher que se define pela força, persistência e uma paixão incansável por desafios. Mãe da princesa Betina, esposa do Evandro e filha de Deonésio e Rosângela, ela se apresenta ao mundo com uma visão clara de seus valores. Para ela, a família é a base de tudo, e é dela que vem a motivação para seguir em frente, buscando sempre o melhor para si mesma e para os outros. Fora do mundo dos negócios, Mariana se dedica a promover conexões verdadeiras e valoriza a colaboração e o impacto positivo. “Acredito na força das mulheres e nos nossos valores”, afirma.
Além de sua trajetória pessoal e empreendedora, Mariana é administradora da Top Center Máquinas, uma empresa que nasceu com a vocação voltada ao campo para servir o agricultor rural. A Top Center se adapta às rápidas evoluções tecnológicas e à visão global do agronegócio, o que permite à empresa atender de maneira eficaz às necessidades dos produtores e promover o melhor aproveitamento da cultura. Mariana acredita que essa capacidade de adaptação e inovação é essencial para o sucesso do agronegócio.
Sua trajetória no empreendedorismo teve início ainda na adolescência, quando, aos 14 anos, começou a trabalhar com seu pai. Aquela experiência, mais focada no aprendizado do que em um objetivo imediato, despertou seu desejo de seguir no caminho dos negócios. Com o tempo, esse impulso a levou a escolher o curso de Ciências Contábeis, voltado para os negócios familiares. “Com 21 anos de trajetória numa gestão familiar, busquei muita evolução pessoal e profissional, com capacitação, networking e muitas experiências nesses anos”, relembra Mariana.
No entanto, a jornada empreendedora de Mariana não foi livre de desafios. Um dos maiores momentos difíceis que enfrentou foi aprender a escolher as pessoas certas para os lugares certos e a delegar tarefas de forma eficiente. “Escolher a pessoa certa no lugar certo”, é como Mariana descreve o maior desafio enfrentado. Ela também destaca as dificuldades iniciais em lidar com a gestão familiar: “Foi difícil lidar com desafios como delegar tarefas e quebrar algumas crenças na gestão familiar.”
Para Mariana, a gestão de uma empresa familiar envolve um delicado equilíbrio entre respeitar as tradições e buscar a inovação. “Respeitando sempre a tradição, mas querendo buscar a inovação, sempre tive a visão que formar e desenvolver pessoas é um dos papéis mais estratégicos de um líder”, afirma. Ela acredita que investir no aprendizado contínuo e no desenvolvimento dos colaboradores é fundamental para criar uma equipe engajada e preparada para os desafios do mercado.
Ser mulher empreendedora e ativa na comunidade, para Mariana, significa conquistar espaço, quebrar barreiras e mostrar que as mulheres são capazes de liderar com sensibilidade, estratégia e determinação. Ela se dedica também ao associativismo e é uma figura ativa em um núcleo voltado para o empoderamento das mulheres, em Braço do Norte. “Acredito que, quando nos unimos, conseguimos gerar impacto real, compartilhar conhecimento e fortalecer umas às outras”, comenta Mariana, reforçando a importância da colaboração feminina.
Se pudesse voltar ao início de sua trajetória, Mariana daria a si mesma o conselho de confiar mais em seu próprio potencial e de valorizar as pessoas ao seu redor. “Se eu pudesse voltar no tempo e conversar comigo, eu diria: Confie mais em você e no seu potencial, e também reforçaria a importância de cercar-se de pessoas que agregam valor”, relembra com sabedoria. Ela também enfatiza a importância de aproveitar cada fase do processo, sabendo que todo aprendizado é válido: “Aproveite cada fase do caminho.”
Acreditando que ainda há muito a ser feito, Mariana reconhece os obstáculos que as mulheres enfrentam para crescer profissionalmente. “Sim, acredito que as mulheres enfrentam mais obstáculos para crescer profissionalmente por conta de questões históricas e culturais que ainda permeiam o mercado de trabalho”, pontua. Ela ressalta a importância de políticas de inclusão e diversidade nas empresas, com foco em garantir as mesmas oportunidades para as mulheres: “É importante que as empresas continuem implementando políticas de inclusão e diversidade com foco em equidade salarial e acesso a cargos de liderança para mulheres.”
O momento em que Mariana percebeu que estava realmente fazendo a diferença na vida das pessoas ao seu redor foi quando começou a ver o impacto de sua atuação no associativismo. “O que mais me tocou foi quando algumas mulheres me agradeceram por motivá-las a buscar novos desafios, ser influência para elas”, revela emocionada.
Nos dias difíceis, o que mantém Mariana motivada é a resiliência. “Quando as coisas ficam difíceis, tento me afastar um pouco para refletir sobre o que posso aprender com o momento e como posso usá-lo para melhorar.” Seu lema de vida reflete essa filosofia: “O sucesso não é final, o fracasso não é fatal, é a coragem de continuar que conta.”
Resiliência é, de fato, a palavra que Mariana usaria para resumir sua trajetória. Com ela, enfrentou inúmeros desafios, mas também aprendeu a se reinventar e a persistir, evoluindo a cada passo. “Resiliência”, afirma ela, “tive muitos desafios e, em oportunidades, aprendi muito a me reinventar, a persistir e a me evoluir.”
Seu legado para as futuras gerações de mulheres é claro: ela quer incentivar as próximas gerações a investir em autoconhecimento, capacitação contínua e, principalmente, na união entre elas, para que possam criar um impacto positivo e duradouro na sociedade. “Meu legado seria incentivar futuras gerações a investir em autoconhecimento, capacitação contínua e na união, pois acredito que juntas podemos criar um impacto positivo e duradouro na sociedade”, conclui.