Dados atualizados até julho mostram que em Orleans, doze mulheres estão com câncer de mama e de colo de útero.

Na manhã desta terça feira, o Jornal da Guarujá recebeu em seu estúdio, a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Orleans, Edina Furlan Rampineli.

Durante o programa, com a campanha “Não deixe para depois, você é agora”, Edina destacou a  importância da prevenção da doença que acomete 66 de cada 100 mulheres no Brasil. “Infelizmente muitas mulheres ainda não se cuidam, e o Outubro rosa veio exatamente para isso, um mês de conscientização, o mês de fazer as mulheres se conscientizarem da importância da prevenção”.

Algumas ações estão sendo realizadas durante o mês de outubro. Uma delas é a feirinha que será realizada dia 8 de outubro, o  1º café colonial rosa, dia 9,  e  a ampliação a partir do dia 15, do horário de atendimento na sede após as 17 horas. “A rede feminina está de portas abertas para que as mulheres possam fazer os seus exames”.

De acordo com dados trazidos pela presidente da rede feminina, nos últimos 20 anos, a mortalidade por neoplasias malignas com destaque para o câncer de mama e colo de útero aumentou expressivamente, hoje ocupam as duas principais causas de morte entre as mulheres.

Dados preocupantes, mas que com a prevenção e o autoexame tendem a baixar. “Esse câncer se identificado no início, tem mais de 90 % de chance de cura”, lembra Edna.

Dados de 2021 informam que 14 mulheres foram diagnosticadas com câncer, sendo 9 de mama e 6 colo de útero, e neste ano, dados atualizados até julho, doze mulheres já foram diagnosticadas ( 2 câncer de mama e 10 câncer de colo de útero).

Edna alerta que muitos desses novos casos se deu pela ausência da realização dos exames preventivos durante a pandemia.

Os dados assustam ainda mais quando das 7.082 mulheres entre 25 e 64 anos de Orleans, apenas 1.524 estão com os exames em dia. (Exames realizados nas Unidades de Saúde e na Rede Feminina).

“As mulheres precisam se conscientizar de que o câncer mata.  Por dia no Brasil 18 mil mulheres morrem. Com maior taxa de mortalidade entre 40 e 50 anos”, alerta Edna.

Confira programação e entrevista completa no link do facebook.

Foto/Divulgação