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Setor Carbonífero de SC realiza encontro e discute inovação e sustentabilidade

Por Ligado no Sul09/09/2024 11h30
Foto/Reprodução Lucas Colombo

Os desafios do setor carbonífero foram debatidos em profundidade na última terça-feira (3) durante um encontro do Grupo de Trabalho de Química e Materiais do Ecossistema de Inovação de Criciúma. Representantes das empresas que compõem o Sindicato da Indústria de Extração de Carvão de Santa Catarina (SIECESC) – Carvão+ – participaram da atividade no CoBusiness, do Centro Tecnológico da SATC, com a facilitação de Vitor Ferro Mazzuco.

Márcio Zanuz, diretor técnico do SIECESC-Carvão+, destacou em entrevista ao Jornal da Guarujá que o encontro faz parte de um esforço mais amplo para preparar o setor para a transição energética, integrando inovação nas operações atuais. “A ideia é trazer toda essa vibração da inovação da região para dentro do setor, otimizando as operações para dar mais eficiência e avançar nas mudanças necessárias”, explicou.

Durante a reunião, participaram empresas de peso da região. O evento foi o terceiro de uma série de encontros que começaram em junho. “Na primeira mobilização, explicamos a proposta. Em julho, coletamos ideias sobre os problemas enfrentados no dia a dia das operações, e agora, em setembro, organizamos essas ideias em grandes temas”, disse Zanuz.

A iniciativa está sendo conduzida com apoio de várias instituições. Segundo Zanuz, o próximo passo será a realização de um grande evento em novembro, onde essas questões serão submetidas à análise de acadêmicos, empresas e especialistas, buscando soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelo setor carbonífero.

Sobre o futuro da indústria, Zanuz ressaltou que a inovação está diretamente ligada à sustentabilidade e à utilização de subprodutos do carvão. “Temos uma planta piloto de captura de CO2 que é a nossa grande aposta para justificar o uso de combustíveis fósseis. Além disso, estamos pesquisando o aproveitamento de resíduos como a cinza e o enxofre, com grande potencial para a produção de fertilizantes”, comentou.

A expectativa é que a indústria carbonífera evolua para um modelo em que a energia seja um subproduto, e o valor agregado esteja nos materiais obtidos a partir dos resíduos. Um novo encontro está programado para o dia 17 de setembro, onde serão definidos os detalhes do evento em novembro, com foco em maximizar a participação de estudantes e empresas.

Confira entrevista completa

 

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