Comitiva de Laguna encerra “Missão China” com cooperação acadêmica e prospecção de investimentos

Após 10 dias de viagem chegou ao fim a “Missão China”, realizada por uma comitiva composta pelo Prefeito de Laguna, Preto Crippa, acompanhado do Secretário Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico Rafael Fett, além de empresários da região, autoridades e representantes da UDESC. Na última fase, concluída neste final de semana, o destaque foi para a assinatura de um termo de cooperação entre a Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC e a Universidade de Yangzhou, referência em engenharia e tecnologia. A cooperação resultará em intercâmbio de estudantes e pesquisadores. Para finalizar, a comitiva foi recebida pelo cônsul-geral do Brasil na China, Augusto Pestana.
A “Missão China” surgiu através de um convite da empresa multinacional Eikto, com sede em Laguna, e teve como objetivo promover Laguna como uma oportunidade de investimento para o mercado chinês, “e aproximar-se ainda mais de empresas do país asiático, trazendo para Laguna outras empresas multinacionais”, explica Rafael Fett.
Após reuniões com algumas empresas chinesas, durante a missão, o Governo do Estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e a SC Investimentos, foi contactado. “Uma dessas empresas já fez contato com o governo do estado”, disse o secretário.
“Podemos dizer que é um primeiro passo importante para a gente e já considerar como um resultado da nossa missão”, complementa.
Eikto
Localizada na Caputera, às margens da BR-101, a multinacional Eikto, maior fabricante de baterias de íon-lítio da China, anunciou um novo investimento de R$117 milhões para a ampliação de sua unidade em Laguna.
A ampliação nos investimentos é resultado da adesão ao Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec), que oferece incentivos fiscais para atrair e expandir indústrias no estado.
A produção anual, prevista para começar em junho, será de 8 mil baterias de lítio para aplicação industrial em veículos de movimentação de materiais/empilhadeiras. Primeiramente, a produção será para o mercado interno e futuramente para exportação.
Atualmente, a multinacional gera 35 empregos diretos e indiretos na região, mas está em fase de contratação de 40 novas vagas de emprego, que estão em aberto.