O deputado federal Rafael Pezenti (MDB-SC) abordou a recente controvérsia envolvendo o ministro Alexandre Moraes, após a divulgação de conversas privadas de seus assessores, que indicariam a solicitação de forjamento de relatórios para incriminar opositores. A denúncia é de que o Ministro Alexandre de Moraes pedia informalmente via WhatsApp as funcionários do TSE relatórios específicos contra aliados de Bolsonaro. Esses documentos eram enviados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF. O caso gerou repercussão negativa e internacional para o ministro, e Pezenti, que se encontrava na Bahia para um evento relacionado à produção de tabaco, comentou sobre a situação.

“Participei de um evento do SindiTabaco. Como ex-produtor de fumo, entendo a importância desse setor e estarei sempre ao lado dos produtores”. O deputado destacou que a produção de tabaco no Brasil não recebe o apoio necessário, o que reforça sua dedicação à causa.

Sobre a situação de Alexandre Moraes, Pezenti expressou seu descontentamento: “Recentemente, tivemos uma coletiva de imprensa com diversos parlamentares para anunciar um movimento em prol do impeachment do ministro. O STF deveria ser o guardião da Constituição, mas tem atuado de maneira contrária ao que a população e a democracia esperam”, afirmou. Pezenti criticou as decisões monocráticas do ministro e mencionou que há um movimento crescente pedindo sua remoção do Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado também falou sobre o abaixo-assinado que está sendo promovido, com mais de 100 assinaturas de deputados federais em apoio ao impeachment de Moraes. No entanto, Pezenti destacou a dificuldade em garantir que o processo avance, mencionando a posição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que indicou que o processo de impeachment pode não ser aberto.

“Estamos organizando um grande evento em Minas Gerais, estado do presidente do senado, e manifestações no dia 7 de setembro para mostrar a força da população. Em Santa Catarina, também planejamos nos reunir para demonstrar nosso apoio às mudanças que o povo brasileiro deseja”, acrescentou.

A situação continua sendo monitorada de perto por parlamentares catarinenses, os senadores Beto Martins, Espiridão Amin e Jorge Seif, se pronunciaram fortemente contra as ações do ministro.

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