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Lucas Librelato assume PSD de Orleans e reforça parceria com PP

Por Ligado no Sul09/04/2025 09h30
Foto/Redação

O Jornal da Guarujá recebeu na manhã desta quarta-feira (9) Lucas Librelato, novo presidente do PSD de Orleans. Em uma conversa franca com o jornalista Heber, Librelato fez uma análise da conjuntura política local, explicou como se deu a transição de comando dentro do partido e destacou os bastidores da vitória eleitoral histórica da aliança PSD/PP. Além disso, não poupou críticas à forma como a atual gestão encontrou o município após o fim da gestão anterior.

Segundo Lucas, a mudança na presidência foi algo planejado desde o período pré-eleitoral. “Nós tínhamos uma conversa de mais de um ano. Eu era um dos pré-candidatos e, naquele momento, a gente entendeu que quem fosse disputar a eleição precisava se concentrar nisso, e que outra pessoa deveria tocar o partido. E o nome mais indicado foi do Aloir Librelato, que construiu a aliança com os Progressistas muito bem. Passado o período das comissões provisórias, agora, com o encerramento previsto para 20 de abril, retomamos o que já tinha sido construído lá atrás”, explicou.

Lucas destacou que a decisão foi “muito dialogada”, sem atritos. “Foi tudo construído com muita conversa. O próprio Aloir me procurou. Como a gente teve êxito na eleição, ele entendeu que, por estar mais afastado do município, seria importante termos alguém mais próximo da governabilidade”, acrescentou.

O novo presidente também lembrou da dificuldade em construir uma chapa viável para enfrentar o grupo que comandava Orleans havia oito anos. “Foi um processo de escuta. Sabíamos, por pesquisas internas, que 75% da população queria mudança, mas nenhum partido de oposição venceria sozinho. Unimos forças com o PP, e quando surgiu a possibilidade da Dona Leonete ser vice, houve uma reação espontânea da comunidade. As pessoas nos procuravam, pediam por isso, e ela acabou aceitando o desafio”, relatou.

Sobre a escolha da chapa com Fernando Cruzetta e Leonete Librelato, ele contou que o nome da mãe, Leonete, surgiu de forma natural. “Quando começou a se ventilar a possibilidade, as pessoas começaram a procurar a gente. E eu batalhei muito para que ela aceitasse. Falei pra ela: ‘Mãe, só de aceitar, a senhora já entra para a história como a primeira mulher numa chapa majoritária de Orleans’. E se elegendo, como foi, a primeira a ocupar um cargo no Executivo”, disse.

Lucas destacou que a combinação entre a juventude de Fernando e a experiência social de Leonete foi determinante. “Ele é um cara muito republicano, sabe o que está fazendo. E ela, por tudo o que já fez na cidade, deu segurança às pessoas.”

No entanto, Librelato fez questão de frisar que a vitória nas urnas foi apenas o começo. “A política não termina com a eleição. O mais difícil é governar bem. Por isso, desde janeiro, fomos incansáveis na busca de recursos.”, afirmou.

“Um município entregue, sem gestão técnica”

Em tom firme, Lucas criticou duramente a administração passada, apontando falta de preparo técnico e excesso de marketing. “A situação que o Fernando e a minha mãe encontraram era muito pior do que se imaginava. A gestão anterior passou uma falsa impressão de eficiência. Era só aparência. Não tinha um técnico liderando secretaria alguma. Era um grupo que estava ali apenas tentando se manter no poder”, disparou.

Ele reforçou que, agora, o foco da nova gestão está na competência técnica. “Todos os secretários foram escolhidos com base na experiência e conhecimento. Quem não tem formação acadêmica, tem bagagem técnica. É por isso que eu não tenho dúvida de que essa será uma das melhores gestões da história de Orleans”, declarou.

Relação PSD e PP

Ao comentar os primeiros cem dias de governo, Lucas fez questão de destacar o bom relacionamento com o prefeito Fernando Cruzetta e com os Progressistas. “Entramos na campanha sem nenhum acordo prévio de divisão de governo. Confiamos no Fernando, e ele confiou em nós. Hoje temos um governo técnico e uma parceria sólida, respeitosa. Quem ganha com isso é a população”, ressaltou.

Sobre sua própria atuação, Librelato foi claro: atua nos bastidores, mas com presença ativa. “Eu não tenho cargo na prefeitura. Mas participo de reuniões semanais com o prefeito, converso com lideranças, ajudo a identificar demandas e a trazer recursos. Meu papel é somar, é garantir que o partido esteja alinhado e que a gestão dê certo.”

Articulação por recursos

O novo presidente do PSD também relatou o esforço do partido em buscar apoio nas esferas estadual e federal para o município. “Com menos de 100 dias, já estivemos várias vezes em Florianópolis. Só com o deputado Júlio Garcia já conseguimos mais de R$ 3,5 milhões em recursos. Isso é resultado da articulação e do compromisso com a cidade”, disse.

Entre os investimentos garantidos, estão recursos para a creche Santa Rita de Cássia, para o Centro de Educação Especializado Rui Pfutzenreuter, para a APAE e obras de infraestrutura. “Política é isso. A gente está aqui para trazer resultado. Não é sobre aparecer em inauguração, é sobre melhorar a vida das pessoas”, concluiu.

Confira entrevista completa

 

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