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“Não era a hora nem o lugar”: Joel Cavagnolli sobre desconforto pós-eleição da mesa diretora da Câmara de Orleans

Por Ligado no Sul02/01/2025 10h09
Foto/Redação

Nessa quarta-feira, 1º de janeiro, a nova mesa diretora da Câmara de Vereadores de Orleans foi empossada para o biênio 2025-2026. O novo presidente, Joel Cavagnolli (PL), foi eleito por 6 votos a 5, derrotando a chapa encabeçada pelo vereador Dovagner Baschirotto (MDB). Ao lado de Cavagnolli, os demais integrantes da mesa diretora são: o vice-presidente Josemar Sacon (PSD), o primeiro secretário Murilo Hoffmann (NOVO) e o segundo secretário Osvaldo Cruzetta (PP).

Durante entrevista ao Jornal da Guarujá, o vereador e presidente da Câmara, Joel Cavagnolli, comentou sobre os desafios de sua eleição e o papel da nova gestão na Câmara. Ele destacou a importância de um trabalho alinhado às necessidades da população e a importância de transparência na administração pública. “Acredito que começamos bem. O PL, junto com o NOVO e o PSD, trouxe uma renovação para a Câmara, com cinco vereadores novatos que não possuem vícios políticos. Isso nos dá a oportunidade de construir um trabalho mais eficiente, sempre com foco no bem-estar da população”, afirmou.

No entanto, o processo eleitoral para a mesa diretora não foi sem controvérsias. O presidente reconheceu que a situação após a eleição causou desconforto, especialmente com o vereador Dovagner Baschirotto que se mostrou bastante descontente. Cavagnolli destacou que, após as falas  de Dovagner, ele precisou deixar de lado seu discurso de posse para se concentrar nas acusações sobre o possível acordo quebrado entre o MDB e PSDB

“As reuniões realmente aconteceram, mas esse acordo que alguns mencionaram não foi selado. A política de Orleans está mudando. O MDB e o PSDB têm uma história de longa data na cidade, mas o PL, o NOVO e outros partidos vieram com propostas de renovação, de mudança e de transparência”, afirmou. Para o presidente eleito, as acusações de acordos secretos são um reflexo de uma política antiquada, que ele acredita já não tem mais lugar na Câmara.

Cavagnolli enfatizou que o momento da eleição da mesa diretora não era o adequado para esse tipo de discussão. “Ontem, tivemos uma cerimônia de posse. Era um momento de celebração, não de acusações. A Câmara estava cheia, a plateia estava ali para festejar a nova composição da mesa. Isso deveria ser uma honra para o município, não uma arena de disputas internas.”

O vereador também comentou sobre a mentalidade diferente da nova bancada, que visa um trabalho mais independente e transparente. “Nós, do PL, do NOVO, buscamos um trabalho que não seja influenciado por compromissos partidários fechados ou pressões externas. O que queremos é que as decisões que tomamos aqui sejam boas para o município, sem jogos de bastidores. Não estamos aqui para garantir méritos pessoais, mas para trabalhar pelo povo”, afirmou.

A respeito da formação da mesa diretora, Cavagnolli revelou que até cogitaram a ideia de uma composição rotativa a cada seis meses, mas que essa proposta não refletia os princípios do grupo. “Não fomos eleitos para isso. Tínhamos propostas claras de mudança, com ideias inovadoras. Não aceitamos que nos impusessem algo que não estava alinhado com o que pensamos para Orleans. “Houve reuniões, sim, e dentro dessas reuniões, sempre buscamos um entendimento com todos os partidos. A formação da mesa diretora foi pensada para dar oportunidade a todos os vereadores e garantir que o trabalho seja feito sem vícios. Não temos compromisso com práticas do passado”, afirmou.

Cavagnolli, que assume sua primeira experiência no cargo de presidente, também falou sobre a importância de um trabalho com bases sólidas e claras. “Sou um cara muito regrado, sempre busquei entender a fundo o que está sob minha responsabilidade. A partir da semana que vem, estarei me aprofundando no Regimento Interno e na Lei Orgânica da Câmara. Quero saber o que entra de receita, o que sai de despesa, tudo com total transparência”, afirmou.

O presidente eleito também comentou sobre a recente formação de um bloco de direita, que contou com a participação do PL e do NOVO. Quando questionado sobre a linha do seu partido, Cavagnolli foi enfático em afirmar que a posição do PL não é de oposição, mas sim uma busca pelo equilíbrio. “Não somos radicais. O que queremos é um trabalho transparente e com responsabilidade. A nossa bandeira é sempre a de ouvir a população e buscar as melhores soluções para o município”, disse.

Expectativa 

Cavagnolli se mostrou otimista quanto à sua gestão e ao trabalho conjunto com os demais membros da Câmara. “Durante os primeiros 12 meses, nosso foco será garantir que os projetos realmente atendam às necessidades da população, sejam bem estruturados e aprovados de forma justa”, afirmou. Ele também fez questão de ressaltar a importância da relação com o Executivo. “A nossa posição será sempre em benefício de Orleans. Se algum projeto do Executivo não for bom para o município, vamos ser claros e transparentes ao dizer não”, destacou.

O novo presidente concluiu a entrevista afirmando que o trabalho da nova mesa diretora será voltado para a transparência e a busca por soluções que beneficiem a cidade e seus cidadãos. “O meu compromisso é de trabalhar com seriedade. Quero sair do meu mandato com a certeza de que fizemos a diferença, com a cabeça erguida, sabendo que fizemos o melhor para Orleans”, concluiu.

Confira entrevista completa

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