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Senador Esperidião Amin se posiciona sobre o impeachment de Alexandre de Moraes: Um clamor nacional

Por Ligado no Sul29/08/2024 11h30
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Desde o vazamento de mensagens de assessores do ministro Alexandre de Moraes, o pedido de impeachment do ministro tem gerado intensas discussões em todo o país. Recentemente, o Estadão e a Folha de São Paulo destacaram um novo episódio que aumentou a pressão popular: a intimação ao empresário Elon Musk, ameaçando retirar o X, antigo Twitter do ar no Brasil em 24 horas.

Sobre esse tema, o Jornal da Guarujá conversou na manhã desta quinta-feira, 29, com o senador de Santa Catarina, Esperidião Amin, que tem sido uma das vozes mais contundentes em relação ao assunto. Amin, conhecido por seu posicionamento firme, abordou a questão do impeachment com uma crítica direta ao processo e à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Desde o início, eu deixei claro que o Senado é a única instituição capaz de avaliar e, se necessário, corrigir essa situação. O inquérito 4781, que é o centro da controvérsia, foi aberto em março de 2019 sem um sorteio adequado e sem um objeto claro. É um inquérito que, há cinco anos e meio, continua sem um investigado definido e com a condução totalmente nas mãos do ministro Alexandre Moraes, o que considero uma verdadeira inquisição”, afirmou Amin.

O senador destacou que o inquérito tem sido utilizado de maneira irregular, com Moraes convocando e desconvocando investigações conforme seu interesse. Amin criticou as ações do ministro, incluindo a criação de narrativas e prisões com base em interpretações subjetivas.

“Há gravações que mostram diálogos onde assessores discutem como enquadrar pessoas sem provas concretas. Isso demonstra uma violação grave dos princípios legais e uma tentativa de manipulação por parte do ministro”, enfatizou Amin.

Além disso, o senador expressou preocupação com a atual situação do STF e com a postura do ministro Luís Roberto Barroso, que recentemente negou o pedido de impedimento de Moraes para investigar o vazamento das informações. Segundo Amin, essa decisão pode levar o Supremo a uma posição de vergonha pública.

“A única maneira de avançar é com a pressão da opinião pública. Enquanto não houver uma maioria no Senado, não conseguiremos abrir um processo de impeachment. O que espero é que, diante dos fatos e da pressão popular, os senadores revejam suas posições e ajam de acordo com a responsabilidade que o momento exige”, concluiu.

Com a instabilidade crescente e a pressão pública em alta, o cenário para o impeachment de Alexandre de Moraes continua a se desenrolar, com o Senado enfrentando uma decisão crucial que poderá definir os rumos das instituições brasileiras.

Confira entrevista completa

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